¡Atenção Overdose Ilusion!
Garotas e garotos sejam bem-vindos a Gensō no sekai, o nosso incrível mundo de ilusões.
Aqui o seu desejo de ter um imagine com seu personagem favorito de anime, se torna realidade!
Meus queridos vocês vão rir, chorar, se...
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Leitor Masculino!
Aviso: Yaoi / boy x boy° [c/c] = cor do cabelo
Light sem putaria! Nada de preconceito e homofobia!
[Nome] era uma pessoa pacífica na maioria das situações, sempre possuía um semblante calmo no rosto nem tão mais jovem, exalava um certo 'quê' de sabedoria e de certa forma o jeito com que agia diante dos outros era até um quesito admirável visto que ele era um vilão, tinha lá uma certa rebeldia na personalidade forte, seus ideais e valores se mantinham um verdadeiro mistério, seu passado, suas ambições, de onde veio e o que fazia na liga de vilões era um segredo guardado a sete chaves mesmo que o [sobrenome] fosse alguém bom de papo e sem pregas na língua; parecia até que fazia de propósito todo aquele suspense, mas do que adiantava saber quem ele era sendo que não faria diferença alguma? [Nome] é um vilão e seu passado pouco importa para os curiosos de galocha, apenas respondia de forma vaga quando perguntavam sobre sua vida antiga, não tinha nada em suas estruturas que lhe denunciasse algo a mais, [Nome] de certa forma sempre foi um homem comparado com um túmulo que guardava milhares de segredos que jamais seriam descobertos, ele levaria sua identidade enterrada até a morte.
E tudo isso parecia de certa forma envolver um certo moreno de olhos azuis, mais claro que água que todo o mistério que rondava [Nome] atiçava a curiosidade de Dabi em um estalar de dedos, era até irônico imaginar o que o motivou a se tornar um vilão porque nada em que pensava se encaixava com o homem, talvez ele viesse de uma família do crime ou talvez não, sempre que o via ficava tentado em perguntar para sanar a dúvida mas era um joguinho mental tão legal de tentar decifrar o passado do [c/c], sem dúvidas era uma espécie de brincadeira que tirava o de orbes azuladas do tédio.
De fato havia muitas coisas ainda a se descobrir sobre o [sobrenome], e se perguntassem a Dabi o porquê dele querer saber tanto sobre aquele ser não saberia ao certo responder, talvez algo como "ele chama atenção" ou "é misterioso e interessante a atitude dele", algo bem vago viria a sair de sua boca e seus motivos seriam um tanto implícitos.
— [Nome]-kunnnnn! Faz uma trança no meu cabelo? — Toga pediu com os olhos brilhando.
— Claro — respondeu sorrindo pequeno e discreto vendo a loira dar pulinhos de satisfação.
Observava ele pentear as madeixas claras da menor, tão delicado que chegava a lembrar uma pena caindo no chão, separava e começava a trançar as mechas como se tivesse feito aquilo milhares de vezes, talvez já o tivesse feito em alguma amiga ou parente, mesmo assim Dabi gostava de imaginar que talvez ele tivesse tido uma irmãzinha hiperativa que nem Toga e por isso gostava tanto de cuidar da loira. Talvez essa irmãzinha não esteja mais viva ou talvez tiveram que se separar com o tempo, tantas perguntas entalada na garganta que chegava a coçar, uma vontade imensa de sair interrogando ele mas ao mesmo tempo via receio nisso.
Por que queria sabertanto sobre alguém quando tava foda-se 'pra tudo e todos?
Por que aquele cara atiçava sua curiosidade como ninguém?
As respostas para essas questões continuariam implícitas, era como uma garota que observa seu senpai que nem faz ideia de que ela existe, tipo aqueles amores primaveril bem passageiro ou talvez algo platônico.
Bem de qualquer forma ele apenas continuou olhando, especulando e parecendo um doido varrido fazendo teorias aqui e acolá.
●✧●
O clima não estava nem um pouco de bom humor já que o céu mantinha uma cor meio gélida e o vento que soprava era frio, parecia até que o outono estava para chegar com aquela mudança repentina de tempo.
Dabi e [Nome] tinham ido atrás de certos papéis que Shigaraki havia pedido, em outras palavras mandado, tiveram que eliminar alguns caras no meio do caminho e mais nada. Agora estavam no terraço do prédio onde conseguiram esses papéis, o de cabelos [c/c] tragava um cigarro tinha trazido marlboro consigo e Dabi bebia uma garrafa de whisky pega emprestada' de um dos caras queimados, literalmente bebia direto do gargalo da garrafa sem nem se importar se estava sendo mal educado.
Tossiu e o outro homem riu.
— Vai com calma Dabi, daqui a pouco morre engasgado e não sabe porquê — terminou rindo.
— Tsk vai se lascar.
Recebeu como resposta uma risada do outro e de algum jeito gostou do que ouviu, queria um pouco mais daquele som mas obviamente deixava esse desejo implícito.
— Por que está na liga?
— Sei lá, acho que todas as merdas que fiz no passado acabaram me levando até aqui e cá estou. Não sei dizer direito o motivo mas já me acostumei a ficar lá.
Os olhos azuis se arregalaram levemente mostrando surpresa.
— Pensei que não me responderia tão fácil assim.
— Depende da pergunta.
— Hum.
[Nome] deu mais uma tragada no cigarro em seguida jogando-o no chão e esmagando a guimba com o pé, se abaixou mexendo na mochila que trouxera para levar o papel, tirou de lá uma caixa marrom um pouco velha.
— Pode queimar isto? — a pergunta saiu mais como uma ordem.
— Claro, mas por quê? — perguntou com certa curiosidade.
— Apenas não quero mais ter que olhar 'pra isso e me lembrar de coisas não muito agradáveis — pegou a mochila colocando nas costas. — Vou te esperar no térreo — saiu o deixando só.
Esperou que ele saísse para abrir a caixa, tinha algumas anotações velhas que datava de 2010 sobre algumas plantas medicinais, um pequeno livreto de cantigas de ninar junto de um desenho e uma foto um tanto quanto curiosa; era ele que parecia ter no mínimo doze anos segurando uma garotinha, os dois sorriam de uma forma engraçada mostrando todos os dentes e a menina possuía nos cabelos castanhos a mesma trança que [Nome] fizera em Toga, Dabi estava certo ele tinha uma irmãzinha e agora estava curioso para saber da história.
Pegou a foto guardando no bolso da calça, aos poucos queimou a caixa e ficou olhando como as chamas azuis consumiam tudo o que estava dentro, acabado o serviço se dirigiu para a porta afim de sair do terraço.
Quando chegou no térreo começou a chover e o ex-Todoroki teve certeza que viu [Nome] derramar uma lágrima solitária, no caminho inteiro não disse nada e ao chegarem no covil ele subiu direto e se trancou em seu quarto. Dabi quis ir atrás e perguntar o motivo, perguntar o que era tudo aquilo mas se conteve apenas por hesitação porque no final ele era apenas um amante platônico que não tinha coragem de se aproximar da talvez sua "paixonite", afinal Dabi era apenas um platônico Implícito sem importância alguma na história, um telespectador.
