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Os próximos capítulos serão atemporais, ou seja, terão focos entre o passado e o presente. Decidi avisar para não ficarem perdidos.

Se esse capítulo chegar a 200 comentários ainda hoje (14/02) vou fazer uma maratona de cinco capítulos!

Enfim, boa leitura!

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Pov's Josh

•••Depois•••

Entro desesperado pela porta da Plajure Green, inquieto. Meus pensamentos estavam contaminados pela tristeza e preocupação absurda que vinha cada vez que eu lembrava do nome dela.

Minha perna ruim estava latejando. Eu deveria parar de orgulho e comprar uma porcaria de uma bengala, mas tenho vinte e sete anos, seria estranho. E feio.

Assim que chego em frente ao elevador, clico o botão dele sem parar até ele chegar.

Isso não pode acontecer.

Na hora que as portas do elevador se abrem, entro e aperto o sexto andar, que é o último do prédio e onde o escritório dela fica.

Quando as portas se abrem novamente, corro em direção à seu inferno particular, como ela chamou uma vez.

Vejo a porta encostada e não fechada como sempre. Uma dor toma conta do meu ser.

Será que cheguei tarde demais?

Corro até o escritório e a vejo sentada na cadeira, escrevendo alguma coisa no computador à sua frente.

-GRAÇAS À DEUS! - grito, e ela da um pulo na sua cadeira chique de coro branca  e olha pra mim espantada.

-Josh? O que está fazendo aqui? Nós não combinamos...

-Que se foda nosso combinado! - me exalto, e ela arregala os olhos. - Temos que sair daqui, agora.

-Por qual motivo, especificamente? - S/N pergunta, cruzando suas pernas.

-Não da para explicar agora, mas precisamos ir. É sério.

-Ah, é? - ela debochada.

-Sim, vamos logo, eles devem estar chegando.

-Eles quem?

-Os caras que...

Ouço um barulho vindo do corredor, e tremo de medo. Nunca havia ficado nesse estado antes.

-PRECISAMOS IR! AGORA! ELES ESTÃO AQUI!

S/N continua de pernas cruzadas e continua a escrever o que estava escrevendo.

Oh mulher, quero salvar sua vida cacete, colabora!

O mais alto dos três homens chuta a porta, e só então S/N se levanta, com cara de espanto.

Eu avisei.

-Olá, S/N - diz o mesmo cara que chutou a porta, sacando uma arma. - Como vai?

-Não. Por favor, não faz isso - suplico. - Ela não tem nada a ver. Nós não temos nada a ver.

-Que se foda, família é família! - ele berra, e põe a arma na minha cabeça. - Pro chão - dita, mas permaneço imóvel. - PRO CHÃO!

-Josh... - S/N praticamente implora para que eu o obedeça, então o faço.

Não ouço nada, além de barulho de passos.

Sinto algo duro contra minha cabeça e apago.

𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬 𝑱𝑶𝑺𝑯 𝑿 𝒀𝑶𝑼Onde histórias criam vida. Descubra agora