32

2K 214 134
                                    

OI PESSOAS QUE EU AMO MAIS DO QUE A MIM MESMA, TURU BAUM?

Lembram de quando era moda falar "turu baum"? Kkk

Os comentários da fic só tão diminuindo k eu to-

Eu to viciada na música do Aladdin mané

I WON'T BE SIIIIIIILENT YOU CAN'T KEEP ME QUIEEEEEEEEET

Mil palavras, que orgulho de mim

-----------------------------------------------------------

Pov's Josh

Minha vida não é convencional, para dizer o mínimo.

Desde a adolescência, imaginava minha vida como fazendo uma boa faculdade, tendo uma boa carreira, me casar, ter filhos e, assim, eu seria o homem mais feliz do mundo.

Quando meu pai morreu, eu fuji. Eu tinha a escolha de ficar ao lado de S/N - porque a vó dela também me convidou para morar com ela -, eu fui embora.

Eu dizia que eu era "muito novo para lidar com a dor da perda de um ente tão próximo". Estava cego, me vitimizando, e acabei me esquecendo que S/N também passava pela mesma coisa.

Quando S/S me ligou dizendo que estaca grávida, eu queria matar o destino. O xingei de todas as formas possíveis. Botei a culpa no mundo inteiro, menos no verdadeiro culpado: eu. Simples e somente eu.

Eu, na época, usava a desculpa de que eu era "jovem demais para ser pai". Mas, S/N também era jovem demais para ser mãe. E, para piorar, solteira e orfã.

A vitimização cavava minha cova, cada vez mais fundo. E mais fundo, e mais fundo. Tão devagar e silenciosamente que eu só percebi que estava praticamente enterrado quando eu estava segurando a pá.

Tudo o que eu quero, hoje, e pro resto da minha vida, é recompensar S/N e Melanie por tudo. Por tudo que uma vitimização e orgulho causaram. Quero todos os dias dá-las o que eu posso e um pouco mais. Quero que a palavra "desculpa" faça realmente ssntido. E...

-Senhor Beauchamp? - Hugo, meu assistente de campanha, me chama, me acordando do meu transe.

-Oi? Desculpa, Hugo. Pode repitir?

-Eu disse que, se você continuar com essa ideia de substituir o capitalismo por socialismo é mera burrice. - Faço uma cara de deboche, involuntariamente. - Sabe por quê? Um: geraria uma crise no país, tendo em conta que países socialistas não negociam com países capitalistas.

-Oh! Obrigada por me dizer uma coisa que eu sabia desde o começo! - ironizo.

Hugo me olha feio, mas não diz nada a respeito, proceguindo com seus argumentos.

-E número dois: cria uma imagem horrível de você para as pessoas. Acredite em mim, as pessoas não votam em alguém pelo seu discurso em si, mas sim se você disse o que elas querem ouvir. E elas estão de boa com isso. Então, sugiro que você diga... - Ele parece pensar. - Que vai erguer um muro entre os Estados Unidos e o México. Isso! As pessoas vão adorar e...

-Hugo - falo -, agradeço por tentar me ajudar, mas não. Isso que você está me dizendo para fazer vai contra tudo que eu acredito. E eu não vou mentir para conseguir votos. Muito menos dizer que vou erguer um muro entre os Estados Unidos e o México, isso é tão absurdo! Você sabia que 51% do nosso país era território deles? Que nós roubamos? Que no passado, nossos ancestrais mataram milhares de mexicanos sem ao menos um motivo? O que isso diz sobre nós, Hugo?

Hugo suspira, se aproxima do meu rosto e fala, com um tom ameaçador.

-Se você não fizer isso, senhor Beauchamp, tenho certeza que não ganhará as eleições.

E foi ali que eu percebi. Não preciso ir contra tudo o que eu acredito por um título. Nem para conseguir uma vida melhor para as duas mulheres que eu amo. Basta eu ser honesto com os outros e comigo mesmo, que, alguma hora, eu seria recompensado.

Não preciso de uma presidência idiota para fazê-las felizes.

[...]

Depois de demitir Hugo e pegar todos os papéis que eu teria que assinar para sair das eleições, fui para a casa de S/N, onde a mesma pediu para nos encontrarmos.

Minha cabeça estava voando em todas as direções, entre pensamentos coerentes e alguns não tanto; alguns preocupados, outros alivíados; mas só foi ver a mulher de calça de moletom e blusão, no portão, olhando para rua, que todos os meus pensamentos avoados se foram e se focaram somente nela.

Desço do carro e o tranco. Chegando perto do portão, ela balança com a cabeça, acenando para mim.

-Oi - digo.

-Oi, Josh - ela diz, abrindo o portão com a chave que tinha em sua mão. - Entre.

Equanto andávamos em direção ao interior da casa, a observei ainda mais. Ela estava com um coque alto e bagunçado, que a deixa mais linda que o normal. Ela está com um tênis branco e totalmente sem maquiagem.

Eu adoro autenticidade. E S/N é a pessoa mais autêntica que eu já conheci.

Quando entramos na casa, ela me diz para sentar no sofá. Ela se senta ao meu lado. Me pergunta se eu quero comer ou beber alguma coisa, porém recuso.

-Então - falo -, por que me chamou aqui?

-Precisamos contar para ela, Josh.

Me limitei a sorrir, quando eu queria gritar para o mundo inteiro ouvir a minha felicidade.

-Sim. Concordo.

-Vou chama-lá então - falou S/N, subindo as escadas e logo voltando com uma criaturinha pequena de cabelos loiros.

-Tio Josh! - Lanie disse, correndo até mim e me abraçando.

-Oi, princesa. Como vai?

-Tudo bem, tio Josh. Sabe por quê? - ela questiona.

-Não - digo quebrando o abraço para olhar em seu rosto angelical. - Por quê, meu amor?

-A mamãe me deu as bonecas das superpoderosas!

-Sério?

-Sim! - exclamou, dando pulinhos. - A gente vai poder brincar um monte. Eu, você e mamãe. O que acha, tio Josh?

-Adorei essa ideia! - falei e ela sorri.

-Filha - fala S/N, chamando a atenção de Melanie para si. - Temos uma coisa para te contar.

-----------------------------------------------------------

Eu tenho o dom de acabar os capítulos na parte mais emocionante hehe

Desculpa não ter postado ontem, estava modificando algumas coisas do final. É isso. Beijous!

𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬 𝑱𝑶𝑺𝑯 𝑿 𝒀𝑶𝑼Onde histórias criam vida. Descubra agora