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Gente, postei uma One Shot de Bughead. Vão lá ler!!
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Pov's Josh

Fico surpreso quando saio do banho, enrolado numa toalha e vejo que tenho sete ligações perdidas de Joalin.

Ligo para a mesma, que atende no primeiro toque.

-Alô? - digo, quando ela atende.

-Josh você precisa vir para o hospital do Brooklyn. Agora! - ela disse, com o desespero evidente na voz.

-Por que? - questiono, confuso. - Você está bem?

-Estou. É a S/N. - Congelo assim que ouço o nome dela.

-O que tem ela?

-A polícia a encontrou. Ela está muito machucada, Josh. Você precisar vir para o hospital agora.

-Estou indo - digo, correndo em direção ao meu armário e pegando uma roupa qualquer e desligando a ligação.

Eu não sabia se me sentia aliviado por terem encontrado S/N ou nervoso por ela estar no hospital.

Ultrapasso a velocidade máxima e avanço sinal em praticamente todas as ruas que passei. Cada segundo parecia que S/N estava mais perto de mim. Estava mais perto de meu alcance.

Assim que vejo o hospital, estaciono meu carro de qualquer forma e adentro no local, correndo como se estivesse fugindo do chão que estava rachando-se atrás de mim. Não me importo com o fato de minha perna ruim começar a latejar de dor, só preciso encontrá-la.

-Joalin! - a chamo, assim que a vejo sentada numa das poltronas da recepção.

-Josh. - Ela se levanta, mas não me encara. Ela está estranha.

-O que foi? Como ela está?

-Eu não sei - ela diz, jogando-se novamente na cadeira e começando a chorar. - É tudo culpa minha, Josh.

-Não! - digo, me ajoelhando na sua frente e tirando suas mãos que estavam cobrindo seu rosto. - Não é culpa sua.

Ela suspira e me encara pela primeira vez desde que cheguei lá.

-Eu tenho que te contar uma coisa, Josh - ela disse com firmeza que, se não tivesse presenciado, não acharia que ela estava chorando.

-Pode falar, Jojo.

-Eu...

-Parentes de S/N/S? - diz um médico entrando na recepção, interrompendo Joalin.

-Sou eu! - digo um pouco alto demais, fazendo as pessoas ao meu redor me encararem.

O médico faz uma careta de nojo para mim antes de falar sobre S/N.

Qual é, da um tempo. E aquela história toda de liberdade de expressão? Onde foi posto um limite neste ideal?

E, além do mais, estamos num hospital.

-O quadro de S/N é crítico. Ela tem muitos ferimentos, alguns deles causaram danos mais graves. Ela teve um trauma torácico, causado por esfaqueamentos na altura das costelas. - Engulo em seco, repetindo comigo mesmo várias vezes que não vou chorar. - Estamos dando-lhe sedativos para dormir; para livra-lá da dor. - Respiro fundo.

Não chore.

Não chore.

Não chore.

-Já acionamos a polícia, e ela está ciente do caso de S/N - ele disse, tirando-me de meu transe. - Assim que S/S estiver pronta, eles virão pegar o depoimento dela. Nos próximos dias nossa prioridade número um será fazê-la reagir de forma positiva aos remédios.

-Pera - digo, confuso. - Como assim "já acionamos a polícia"? Achei que eles tivessem a trago para cá.

-Não. Foi essa jovenzinha - ele apontou para Joalin - que a trouxe.

Olho para Joalin. Tenho certeza que meu rosto estava vermelho de raiva. Ela estava encarando o chão, com os ombros encolhidos.

-Quer me dizer algo, Joalin?

𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬 𝑱𝑶𝑺𝑯 𝑿 𝒀𝑶𝑼Onde histórias criam vida. Descubra agora