Voces cumpriram a maratona quase meia-noite KKKKKKKKKK mas, em consideração, vou fazer a maratona. MAS VOCÊS TEM QUE COMENTAR MUITO!!!!
Ah, obrigada pelas 4 mil leituras!!<3
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Pov's Josh
•••Antes•••
Sento-me no meu lugar de sempre da lanchonete. Venho, religiosamente, todos os domingos e peço sempre a mesma coisa.
-Uma cebola frita com batata, por favor - peço ao garçom que me assente e me olha estranho.
Já estava acostumado com os olhares estranhos. Afinal, quem teria a coragem, digamos assim, de fazer o que eu fiz?
O garçom volta com o meu pedido, com um olhar de desgosto. Sinto que ele trouxe minha comida rápido numa tentativa de me tirar daqui o mais rápido possível.
Começo a comer lentamente. Se serão ignorantes, eu serei o triplo.
F O D A - S E.
Ouço o sino que tem na porta sendo tocado, indicando que alguém entrou. Não me dou ao trabalho de olhar e continuo comendo minha batata.
Logo sinto alguém sentando no banco ao lado e eu viro a cabeça para o outro lado.
Evitar mais um olhar de desprezo pode ser bom, não?
-Um milkshake de morango, por favor.
Aquela voz. Eu a reconheceria em qualquer lugar. Até mesmo misturada com várias, a dela sempre se destacaria. É aquela voz que ficou martelando na minha cabeça por tanto tempo. Não acredito que finalmente iria a encontrar.
-S/N? - questiono, mesmo sendo óbvia a resposta, sem me controlar e ignora-la.
-Josh! Meu Deus! - ela diz, sem mostrar nenhuma expressão. Nem felicidade, nem tristeza. Ela estava neutra.
Olho no fundo de seus olhos. Não conseguir identifica-los. Estavam diferente de como eu me lembrava. Antigamente eles sorriam junto com seu rosto. Agora parece chorar junto com ele.
-Como vai? - falo.
-Indo. - Ela olha para a própria mão. - Interessante.
-O que?
-O fato de você ainda não estar morto.
-Me viu na TV? - pergunto. Outra pergunta idiota.
-Óbvio. Parabéns, o país inteiro te odeia, Josh Beauchamp.
-Isso não será o suficiente para me convencer de que estou errado e devo desistir - falo. - Precisamos lutar por aquilo que acreditamos, não? Eu estou fazendo isso. E você?
É claro que eu sei o que ela está fazendo. Ela é a dona da Plajure Green.
-Eu sou a dona e fundadora da Plajure Green.
Finjo-me de surpreso.
-Nossa, que maneiro!
-Você mente muito mal - S/N diz rindo.
O seu milkshake chega e ela começa a bebe-lo.
Eu deveria achar esse simples gesto sexy?
-Então - ela diz -, me diz o por quê de você querer voltar-se contra todos os "princípios americanos" - ela debocha nas últimas palavras.
-Desde criança tive que lidar com a desigualdade social. Eu senti na pele o que era isso. As pessoas diziam que, por eu ser órfão, não conseguiria nada na vida. E... isso é um saco. Eu queria conseguir para todas as pessoas, de todas as classes, etnias, religiões e orientações sociais igualdade. O que todos deveríamos ter.
Ela parece entender, bebe todo seu milkshake num luge só - o que me assusta -, põe uma certa quantia de dinheiro no balcão e se levanta.
-Não vai - peço. - Vamos por o papo em dia.
-Não - ela diz, simplesmente, e sai.
Deixo minha cebola frita pela metade, aviso ao garçom que voltarei, deixo uma nota de cinquenta no balcão, e saio correndo, para tentar encontrar S/N.
A vejo de longe na rua. Passo esbarrando nas pessoas, sem ao menos pedir licença ou me desculpar, tentando alcançar minha irmã.
-S/N! - grito, e ela para de andar e se vira.
-O que você quer, Josh? - ela diz entediada.
-Conversar. Somos irmãos e não nos falamos por dez anos!
-Primeiro: não somos irmãos - ela dita. - Segundo: não tenho a obrigação de conversar com você. Terceiro: tchau.
Ela se vira, mas eu puxo seu braço e ela me encara com raiva.
-Solta meu braço, se não eu vou gritar.
-Por que? Por que eu te toquei?
-POR QUE EU NÃO QUERO QUE VOCÊ TOQUE A PORRA DO MEU BRAÇO - ela grita, puxando seu braço de volta.
-E eu só quero conversar, S/N! Sinto sua falta.
Seu semblante raivoso se quebra. Ficou... neutro? Não sei explicar.
-Se tivesse ficado com saudades de verdade, teria me procurado antes e teria de desculpado. A coincidência de me encontrar numa lanchonete e você disser "vamos por o papo em dia" significa que eu esqueci tudo o que você fez comigo na adolescência e seria "educada" em dizer sim. Me poupe, Joshua.
Ela sai. Parece que, sempre que a tenho de volta, a perco.
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𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬 𝑱𝑶𝑺𝑯 𝑿 𝒀𝑶𝑼
RomanceO amor prega peças. Iniciada: 15/01/20 Terminada: 27/03/20