Prólogo

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Os dois amigos apreciavam solenemente seus copos de whisky, ouvindo o som distante da música ambiente que tocava no restaurante três estrelas. Dan entornou de maneira elegante antes de perguntar:

- O que acha da ideia?

Kevin ainda estava congelado pelas palavras do outro. Dan deixou escapar uma risada rouca.

- É sério.

- Eu sei que é – ele respirou fundo e deu mais um gole em sua bebida – é por isso que estou surpreso. Achei que estava brincando, amigo.

- Sim, claro. Você está surpreso – comentou Dan com ironia – Chocado, você quer dizer.

- Não é pra tanto. Estou... – ele fez uma pausa, sacudindo as mãos no ar – bem, estou chocado.

O outro deu um sorriso torto, debochado.

- É uma proposta e tanto, não?

- É boa demais pra ser verdade.

- É verdade – Dan enfatizou e bebeu o resto de seu whisky de um só gole.

- Cara, eu gostaria de dizer que topo.

- E o que te impede?

- Sua mulher é atraente demais.

- Eu sei disso – o outro disse como se estivesse dialogando com uma criança de cinco anos que reiterava o óbvio.

- Eu não quero me complicar. Não quero que cause desconforto entre nós. Somos amigos há mais de uma década...

Dan levou uma mão ao ombro de Kevin, o confortando.

- Não se preocupe. Eu não sou possessivo.

O outro ainda estava incerto.

- Certeza que não vai rolar ciúmes?

- Não. Eu me garanto.

- Tá – Kevin se permitiu rir e debochar do amigo – mas eu também me garanto... Se eu fosse você estaria com receio de ela preferir a mim depois disso... Ela vai gostar muito.

Um sorriso atrevido brincou nos lábios de Dan.

- Confio no meu taco. Você pode ser bom, mas eu sou melhor. Eu a faço gozar como ninguém nunca fez antes, ela jamais vai preferir você.

Kevin deu um sorriso sem jeito, mas não deixou transparecer seu súbito desconforto. Dan não sabia, mas ele e a namorada de Dan já tinham ficado. Mais do que isso. Em uma festa universitária, eles tiveram uma transa memorável em uma dos reservados do banheiro feminino. Ou masculino, ele não conseguia se lembrar. Ele lembrava, no entanto, que ela era boa em gritar. Não se importando se alguém entraria no banheiro e ouviria seus gritos. A música da balada era alta o suficiente para abafar seus berros do lado de fora, mas quem entrava no banheiro... Bem, deveria se sentir ou intimidado ou curioso pelos seus gemidos escandalosos.

Ela era divina. Deliciosa e extremamente sensual. Foi só naquela festa. Eles nunca haviam reparado um no outro antes, pois eram de períodos diferentes. Mas flertaram a noite toda na balada e, depois que ele teve a brilhante ideia de lhe pagar uma bebida, as amigas a encorajaram. Ela aceitou o drink e o agradeceu à distância, sorrindo e flertando com ele. Ela tinha um sorriso lindo. Não demorou a ela se aproximar e o que começou com sussurros e risadinhas ao pé do ouvido, acabou com eles no banheiro - ela sentada sobre Kevin, rebolando sensualmente sobre seu membro rígido, de costas para ele, com a cabeça sobre o ombro do praticamente desconhecido veterano, até atingir um orgasmo avassalador. Logo, ele a levantou, a pressionou contra porta do reservado, ela entrelaçou as pernas em sua cintura e Kevin a segurou firme, fodendo-a com força até ele próprio gozar dentro dela com um gemido gutural.

Prazer a Três - Ménage à TroisOnde histórias criam vida. Descubra agora