Capitulo 22

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Voltei para sala de espera. Esperar. E ver no que vai dar.

Ø

-Senhora Syecer!
-Senhora Syecer!
-Nathalie Syecer!

Eu odeio reportes! Eles estavam por todo lado da sala de espera e eu quieta sem falar nada. Até uma senhora me peguntar:

-Ross Lynch está morto?? Ele deixou algo para nós?

Eu arranquei o microfone dela e olhei diretamente pra câmera.

-Olá America! Sei que todos vocês estão ai... Inventando bobagens. Para mais e mais audições e popularidade. Eu acho isso uma injustiça. Vocês deveriam estar preocupados com a política ou com a ciência! Noticias que realmente precisamos saber. Eu não me conformo com isso. Eu geralmente diria que vocês fazem isso por perda de tempo. E olhe para mim. Eu acabo de perder meu emprego e meu namorado está perto da morte? Sim. E sei que todos vocês sabem. Existem variadas coisas impossíveis. Como, você não pode pular de um prédio de 30 andares, sem ao menos um paraquedas. Ou nós seres humanos, jamais hibernaríamos... Como todos queremos. Mas uma coisa eu aprendi com Ross Lynch. Eu gostava de anima-lo dizendo que nada é impossível. Isso não adiantava coisa nenhuma... Pois Ross apenas olhava em meus olhos e dizia que Nada seria impossível se alguém acreditasse. Eu não entendia essa metáfora. Mas agora eu entendo... Ele queria me dizer, que o impossível é possível, você apenas tem que acreditar e confiar em si mesmo. Eu sou muito grata por ter Ross em minha vida. E sei que ele vai ser um sobrevivente. Pois ele acredita. Ele acredita no impossível. Ele sempre me entendeu e jamais vai descordar por algo de que eu falei. Ross Lynch com toda certeza vai estar com nós. Apenas precisamos confiar no impossível.

Ø

-Senhora Syecer?

O médico me chamou. Ele apenas fez o sinal para que o seguisse. Apenas o segui.
Entramos por uma porta, que dava ao corredor. Depois seguimos mais um pouco até uma porta no final do corredor. Assim que entrei. Vi Ross deitado de olhos fechados. Suas coisas estavam em uma mala. E ele estava completamente imóvel. Eu sentei ao seu lado e pensei "Ele não está respirando.". Olhei para o médico e saiu uma lágrima. E depois outra. E mais lágrimas. Eu coloquei minha cabeça sobre seu corpo e comecei a falar "Nada é impossível, Nada é impossível, Nada é impossível". Então eu senti sua barriga se mexendo. Eu levantei a cabeça de lagar e olhei para seu rosto.

Ele sorriu. E disse:

-Não se você acreditar.

Eu sorri e enxuguei as lagrimas e dei um beijinho no seu rosto dizendo:

-Ross... Você está vivo!

-Sim.

-Eu disse que Nada é Impossível!

Eu suspirei forte e olhei para janela que continha naquele quarto. Eu observei na rua, umas crianças brincando e em uma cadeira. O senhor que eu tinha encontrado. Aquele do pedido estranho. Ele acenou para mim e sorriu. Depois piscou. Olhei para Ross e depois voltei a olhar pela janela. Mas o Senhor já tinha sumido.

Eu sorri e comecei a chorar. Foi uma mistura de emoções enorme. O médico disse que Ross iria para UTI para ser observado. Mas que daqui a umas semanas poderíamos voltar para casa.

-Nathalie. Obrigado por salvar minha vida.

-Igualmente Ross Lynch.

-Você queria que eu viesse ao hospital e eu insisti... Eu deveria ter aceitado sua primeira proposta. Me desculpa?

-Não tem problema. Você não sabe, o que eu falei para os jornalistas.

-O que?

-Depois te mostro. Mas antes vai ter que me contar, que droga é esse que os médicos estão falando.

Ross abaixou a cabeça e falou:

-Hm... Eu... Depois te conto.

-Ok.

-Sabia que eu te amo?

-Sabia que te amo mais?

-Impossível

-Nada é impossível

-Não se você acreditar.

-Eu acredito.

As covinhas do loiroOnde histórias criam vida. Descubra agora