The request (POV Maya)

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Aproveitar essa quarentena para escrever mais capítulos. Se cuidem!
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- Você.... Gosta da minha companhia? – Perguntei, incrédula.

- Bom, sim. – Ele respondeu.

- Uau. – Falei.

- O que? – Ele perguntou.

- Nada, é só que você, bom, você é um.... – Comecei a falar.

- Psicopata? – Ele terminou minha frase.

Apenas assenti.

- Isso não significa que eu não seja capaz de gostar de algo. – Ele falou.

- Você tem razão, é só que.... É estranho ouvir você falar nisso. – Falei.

- Não estou confessando algo sentimental para você, só falei que gosto da sua companhia. – Ele falou.

Aí estava o Peter que eu conheci no primeiro dia de entrevista.

- Nunca disse que você estava confessando para mim.... Só que a maioria das vezes você é sempre rude e arrogante comigo, então quando você me falou aquelas coisas me deixou um pouco assustada. – Falei.

Ele soltou um 'ah' inaudível, compreendendo o que eu quis dizer.

- Nunca reparei que era arrogante com você. – Ele comentou.

- É sério? – Perguntei ironicamente.

- Sério. – Ele respondeu rindo.

Ficamos um tempo em silêncio.

- Eu falei a verdade àquela hora. Sobre tudo o que disse. – Ele falou.

- Por mais difícil que seja admitir isso, mas também gosto da sua companhia, de um jeito estranho você me deixa bastante confortável e bem. – Falei.

- Viu, são sentimentos recíprocos. – Ele comentou.

Ri.

- Você vai vir amanhã com os seus pais? – Ele perguntou.

- Sim, visitar meu irmão uma vez na semana não me agrada muito. – Respondi. – Apesar de que, preferiria que viesse somente minha mãe e eu. – Continuei.

- Qual é, seu pai não deve ser tão ruim assim. – Ele falou.

- Ele te culpou pelo Jason ter planejado o massacre, você realmente acha que não é tão ruim assim? – Perguntei.

- Ok, talvez um pouco. Mas pense no seu irmão, eu percebi que na semana passada ele parecia estar com muitas saudades do pai. – Peter falou.

- Saudades.... Você não parece sentir saudades da sua mãe quando ela não vem te visitar. – Falei.

- Nunca fui próximo dela. – Ele falou dando de ombros. – Sempre fui mais próximo do meu pai. – Continuou.

- E mesmo assim o matou. – Comentei.

- OK, estamos num ótimo momento, não vamos estragar, certo? – Ele sugeriu.

- Certo. – Concordei com ele. – De qualquer forma, daqui a pouco irei ter que ir embora mesmo.

- Verdade. – Ele falou.

- Você vai voltar para a solitária? – Perguntei.

- Graças a Deus, não. – Ele respondeu. – Aquele lugar é horrível.

- Quem mandou se meter em encrenca. – Falei rindo dele.

- Rá rá rá. Quanta graça. Nossa estou rindo horrores! – Ele falou.

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