Christian Godfrey (POV Maya)

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Mais um capítulo para vocês! Esse é um bem sem graça, que no inicio pensei que não ia fazer diferença na história, porém faz, mas já me desculpo por não ser um capítulo descente e sim sem graça.

Espero que gostem!
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Estava quase dando meu horário na cafeteria, hoje o dia havia sido até calmo, para um lugar que vive cheio de estudantes e até mesmo de professores.

Por falar em professores, o Sr. Godfrey não apareceu aqui hoje e ainda bem, não saberia lidar com ele depois de hoje mais cedo.

- Seu professor gostosão acabou de chegar. – Savannah falou perto de mim.

Olhei para a porta e lá estava ele, com uma camisa social, calça jeans preta e sapato social. Bati na minha boca mentalmente diversas vezes, eu e minha boca enorme, está parecendo boca de mãe quando joga praga.

- Boa noite, Sr. Godfrey. – Falei assim que ele chegou perto do caixa.

- Boa noite. – Ele falou simplista. – Eu vou querer um suco de morango e um muffin de baunilha. – Continuou.

- Para agora ou para viagem? – Perguntei.

- Para viagem. – Ele respondeu.

Apenas assenti, falei para Savannah o que ele havia pedido e ela foi preparar.

- Pelo visto sua tarde foi bastante movimentada. – Ele comentou apontando para uma parte do meu ombro exposto.

Arregalei os olhos no mesmo instante, consertando a blusa para que ele não visse mais. Merda Peter!

- Eu machuquei. – Falei.

Ele deu um sorrisinho e balançou a cabeça negativamente.

- Ou você realmente acha que eu sou burro a ponto de acreditar numa mentira dessa ou você realmente acha que mente bem. – Ele comentou.

O olhei indignada pela sua constatação. Mas antes que eu pudesse responder algo para ele, Savannah chegou com o pedido dele.

- Deu $16,80. – Falei.

Ele me entregou $20 dólares, e lhe devolvi o troco. Christian pegou seu pedido e saiu da cafeteria, sem ao menos falar nada comigo.

- Vai atrás dele boba, seja lá o que você tenha aprontado o deixou bastante irritado, você precisa consertar isso. – Savannah falou.

Não acredito que estava seguindo conselhos de uma adolescente que estava no Ensino Médio e que não tinha noção do que estava vivendo agora.

- Christian. – Falei quando cheguei perto dele.

Já estava a noite, quase 10:30, a cafeteria fechava às 11 horas. E não tinha praticamente ninguém na rua e na cafeteria.

- O que foi? – Ele perguntou se virando para me encarar.

Seus olhos estavam escuros, parecia irritado com algo e tenho quase que certeza que sua irritação se dava pelo fato dele ter visto um dos inúmeros chupões que Peter havia dado em meu corpo essa tarde.

- Eu.... – Comecei a falar, mas nem sabia o que poderia falar para ele.

Não podia pedir desculpas por algo que não tenho como me sentir culpada. Então, eu não tinha o que falar. Sendo assim, dei meia volta e comecei a andar.

- Você não pode vir atrás de mim e não falar nada Maya. – Ele falou.

- Não sei o que falar para você. – Falei.

Mas não parei e continuei andando. Porém fui virada bruscamente dando de cara com seu peito.

- Não sabe ou não quer? – Ele perguntou.

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