Aqui estou com mais um novo capítulo! Esse capítulo é meu xodó, ele é um ponto muito importante para história e para vida dos personagens principais. É, também, o segundo capítulo narrado por Peter, é um dos motivos por eu amar muito esse capítulo.
Espero que também gostem!
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- Já está acabando o horário de visita. – Ouvi Maya falar.- Uhum. – Murmurei.
Estávamos deitados no colchão, já vestidos, apenas em silêncio e encarando o teto. Era fácil ficar com ela assim; Maya não era do tipo que ficava perguntando coisas fúteis depois do sexo, ou exigindo algum tipo de contato físico ou até mesmo um ato romântico.
- Você vai trabalhar hoje? – Perguntei virando meu rosto para olhá-la.
- Vou. Só não trabalho de sexta. – Ela respondeu.
Toquei sua pele exposta por estar de regata, os lugares onde tinha deixado várias marcas de mordidas e chupões e dei um sorrisinho.
- Eu detesto quando faz isso. – Ela comentou.
- Pois eu adoro. – Falei ainda sorrindo.
- Não sei muito bem como esconder essas marcas, e você ultimamente parece querer fazer mais e mais. – Ela falou.
- É só não esconder, eu adoro vê-las em você. – Falei.
- Isso não vai acontecer. – Ela falou se referindo ao fato de deixar exposto as marcas.
- Por que não? Você não quer que o seu professorzinho veja, é isso? – Perguntei.
Ela finalmente virou o rosto para me olhar.
- Isso nem se quer passou pela minha cabeça, Peter. Só que as pessoas com quem convivo e falam comigo sabem que não estou mais namorando, e se eu sair assim, deixando todas as suas marcas à vista, elas irão desconfiar. Não quero que as pessoas saibam que passo uma boa parte do meu dia aqui com você três vezes na semana. Você cismou tanto com o Christian que acha que o motivo pelo qual escondo isso é por ele e não para ter outras pessoas comentando sobre a minha vida. – Ela respondeu.
- Bom, se você não tivesse me dado motivos para cismar com esse idiota, metade disso não aconteceria. – Falei tirando minha mão dela.
Levantei do colchão e fiquei sentado, enquanto ela ainda estava deitada. A ouvi suspirar.
- Como eu posso ter dado motivos? Já falei que o que eu faço da minha vida lá fora não é da sua conta, que não sou sua propriedade. E mesmo assim você continua me tratando como tal. – Ela falou.
Maya sentou, ela estava com a cara emburrada. Tinha um pequeno bico em seus lábios, o que a deixou fofa.
- O que nós temos aqui.... – Comecei a falar.
- É somente sexo e nada mais, você mesmo disse isso diversas vezes. Não temos se quer um relacionamento para você exigir algum tipo de satisfação ou até mesmo que eu seja fiel a você. – Ela me interrompeu.
- Você está querendo dizer que seria muito mais fácil ter um relacionamento para exigir essas coisas de você? – Perguntei.
- Não Peter. Estou querendo dizer que você tem que entender que o que a gente tem não lhe dá o direito de agir dessa maneira. Você nem se quer sente, nem se quer pensa que certas ações suas irá me machucar. O único sentimento que você já provou sentir por mim é o de possessão, e eu não sou sua. – Ela respondeu.
Ficamos um tempo em silêncio, estava absorvendo cada palavra do que ela disse. Realmente não sentia muito por ela, sabia que gostava de sua companhia, seus beijos, e do sexo. Mas são somente coisas superficiais. Ela é uma pessoa fácil de conversar, e por mais que muitas vezes ela tente ultrapassar o limite da conversa, ainda sim, gosto de conversar com ela.
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Psycho
عاطفية"Era início do verão, só tinha mais uma semana de aula e depois férias. Foi quando a vi pela primeira vez, ela estava usando um vestido florido, nada que fosse muito chamativo. Apesar do verão ter chegado, ainda ventava muito, fazendo com que seu ca...