Don't call me babe (POV Maya)

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Ah, antes que eu me esqueça, sigam o meu instagram @itspinkmoon, lá irá ter spolier e atualização da história... É uma conta antiga que utilizava para postar fotos aleatórias, então ignorem elas.
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Já havia passado dois meses desde que comecei com a maior loucura da minha vida, apesar de vê-lo terça, quarta e quinta informalmente, ainda o vejo na sexta para o trabalho e, bom, nada ainda mudou. Peter ainda se recusa a responder as perguntas para que eu possa concluir o semestre decentemente.

E aqui estava eu, numa quinta-feira, no "quartinho" de visitas privadas, esperando ele chegar.

- Oi babe. – Ele falou assim que abriu a porta.

Revirei os olhos.

- Não me chama assim. – Falei.

- Por que? É um apelido carinhoso. – Ele falou rindo.

- E você é carinhoso desde quando? – Perguntei com um certo deboche e arqueando minhas sobrancelhas.

- Desde sempre. – Ele respondeu ainda rindo.

Ele se aproximou na intenção de me beijar, mas virei o rosto.

- Qual é o problema? – Ele perguntou

- Precisamos conversar. – Respondi.

- Nós vamos ter aquela coisa que os casais sempre têm? – Ele perguntou.

- E o que seria? – Perguntei de volta.

- Discussão de relacionamento. – Ele respondeu dando de ombros.

- Para isso acontecer tem que haver um relacionamento, e não seja lá o que for que a gente tem. – Falei.

- Ah. Ok, então. – Ele falou sentando no colchão. – Sobre o que quer falar? – Perguntou.

- Sobre meu trabalho. – Respondi.

- Mas isso não é só amanhã? – Ele perguntou.

- Seria, se você colaborasse comigo. – Respondi num tom obvio.

- Eu não tenho culpa se as perguntas.... – Ele começou a falar.

- Já sei, já sei.... São perguntas idiotas, não precisa repetir isso sempre. – O interrompi.

- Você acordou com mal humor hoje? – Ele perguntou, mudando totalmente o assunto.

- Não. É só que, meu irmão responde às perguntas que Jennie faz, e acho isso injusto, pois você nunca responde as minhas. E são as mesmas perguntas, antes que você comente falando que possam ser diferentes. – Respondi.

Ele riu.

- Nossa, você me conhece já tão bem assim? – Ele perguntou.

Respirei fundo e olhei séria, esperando uma resposta descente.

- Ok. Posso tentar ser mais colaborativo para sua pesquisa, mas não prometo nada. – Ele falou.

Sorri.

- Agora será que podemos fazer outra coisa? – Ele perguntou.

- Tipo? – Perguntei.

- Você trouxe o que eu te pedi? – Perguntou novamente.

- Uhum. – Murmurei já mexendo na bolsa.

- Ótimo. Então vamos jogar. – Ele falou sorrindo.

Ri, peguei o UNO e sentei em sua frente no colchão.

- Posso embaralhar? – Perguntou.

- Fique à vontade. – Respondi lhe entregando o baralho.

Peter embaralhava com agilidade, algo que jamais conseguiria fazer em toda a minha vida.

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