I'm saying goodbye for now (POV Maya)

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Oi, como vocês estão? Espero que bem! Voltei com mais um capítulo, o penúltimo na verdade. Então espero que vocês gostem, e não fiquem com raiva de mim pelas escolhas da Maya.
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Estava aflita, olhava para os quatro testes que havia na minha frente. Todos positivos, me fazendo recordar da pergunta que ele havia feito: "Mas isso é algo que nós dois não precisamos nos preocupar, não é?", e consequentemente me fazendo lembrar da minha resposta: "Até onde eu sei, não."; me sentia uma idiota por não ter me tocado nisso antes!

Guardei todos os testes dentro de uma caixa, a colocando na última prateleira do meu guarda roupa. Terminei de me arrumar, peguei a chave do carro e desci, encontrando minha mãe na sala, hoje ela estava de folga.

- Já estou indo. – Falei.

- OK, toma cuidado. – Ela falou.

Assenti e sai de casa. Desde quinta não apareço no presídio, hoje uma semana depois pode-se dizer, resolvi ir. Diga-se de passagem, que no momento, foi a pior decisão que poderia tomar.

- Você ficou uma semana sem vir. Por quê? – Ouvi Peter perguntar assim que entrei na sala de visitas.

- Estive ocupada. – Falei sentando na cadeira.

- Com o que? – Ele perguntou novamente.

- Peter, isso não é da sua conta. – Respondi.

- Depois daquele dia você não veio na sexta, ficou a semana inteira sem aparecer e agora aparece. Acho que tenho o direito de saber com o que andou ocupada. – Peter falou um pouco irritado.

- Eu.... – Comecei a falar.

Porém, como iria contar para Peter que aquele dia, na minha "despedida" dele, eu tinha esquecido completamente que estava no meu período fértil? E que, com isso, acabou resultando em quatro testes de farmácia – do mais barato ao mais caro -, todos dando positivo.

Como iria contar para Peter que estava grávida e era dele?

Presa em meus devaneios, não tinha reparado Peter levantando, só me toquei quando sentia suas mãos em meus braços, me assustando.

- Você me deve no mínimo uma explicação, sabe disso. – Ele falou.

De uns tempos para cá, ele vem ficando bastante irritadiço.

- Eu não te devo nada, Peter. – Falei.

- Você está estranha, desde a última vez que transamos. – Ele falou.

Fiquei em silêncio. Peter já não segurava mais os meus braços; tinha sido uma péssima ideia vir aqui hoje, mas precisava terminar meu trabalho. Só que estava mais do que na cara que hoje não conseguiria.

Levantei da cadeira, pronta para ir embora, quando fui virada e prensada bruscamente na parede. Ele me olhava irritado e confuso ao mesmo tempo, seu corpo avançou e meu modo protetor entrou em alerta, deixando meu corpo todo tenso.

- Por favor Peter, não faça nada. – Falei com medo e fechando os olhos com força.

Senti ele se afastar, então abri os olhos, Peter não olhava para meu rosto e sim para onde minhas mãos foram parar.

- Você.... – Ele começou a falar. – Você está grávida? – Perguntou sussurrando.

Minhas mãos estavam paradas sob meu ventre, protegendo a criança sem formação. Assenti.

- Eu sou o pai? – Ele perguntou novamente e mais alto.

- Não. – Menti, porém, arrependendo logo em seguida. – Christian é o pai. – Continuei vendo sua fisionomia mudar de choque e surpresa para raiva e ódio.

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