No manners (POV Maya)

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Ok, esse capítulo é o mesmo processo que o capítulo 13. É um capítulo que contem cena de sexo, e se você que está lendo não se sente confortável com esse tipo de assunto, espero para o próximo capítulo.

Ah, não sei se vocês repararam, mas alguns títulos de capítulos são nomes de músicas de alguns grupos de KPOP.... Inclusive o título da história :)

Tirando isso, espero que gostem do capítulo! Até quarta que vem. E se cuidem.
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Desci da mesa, peguei minha bolsa que estava no chão, destranquei a porta da sala e saí quase que correndo da faculdade. Meu corpo estava quente, principalmente aonde ele tinha beijado.

Entrei no carro ofegante, esperei um tempo para normalizar minha respiração e dei partida, indo para casa. Assim que cheguei, fui direto para quarto, tirei a roupa e fui tomar banho.

Liguei o chuveiro e deixei no frio, entrei e senti meu corpo relaxar um pouco. Estava totalmente confusa, prometi que não iria beijá-lo novamente. Falei para Peter que o que havia acontecido foi um erro e que não iria se repetir, e lá estava eu sentada na mesa, aos beijos com Christian.

Demorei mais do que o normal no banho, apenas tentando organizar meus pensamentos e esfriar o meu corpo. Assim que saí, coloquei uma calça jeans rasgada no joelho, uma regata vermelha, um casaco fino, calcei o tênis, dei um jeito na minha cara.

Desci, peguei um sanduíche para comer e saí. Entrei no carro, de relance pelo espelho do retrovisor, percebi que não tinha escondido o roxo que Peter causou, e que no meu colo havia pequenas, mas visíveis, marcas de dentes. Merda!

Dei partida e segui caminho para o presídio, rezando para que Peter não percebesse que levei mordidas. Assim que fui revistada, segui caminho para o quartinho, entrei e vi que Peter já estava lá.

- Oi. – Falei enquanto fechava a porta.

- Oi. – Ele falou educadamente.

Ele não reclamou ou perguntou porque atrasei, isso era estranho, muito estranho.

- Aconteceu alguma coisa? – Perguntei.

- Não que eu saiba, por quê? – Ele perguntou de volta.

- Nada, é só que você nunca me responde educadamente, e sempre pergunta porque cheguei atrasada. – Respondi dando de ombros.

Ele estava sentado no colchão, eu ainda não tinha virado completamente para ele, então ele ainda não tinha visto que o chupão estava a vista e que meu colo continha mordidas.

- Você quer que eu pergunte? – Ele perguntou.

Quando virei para olhá-lo, ele estava na minha frente.

- Não precisa. – Respondi.

Até porque não saberia mentir para ele.

- Vejo que veio sem esconder a minha obra de arte. – Ele comentou afastando meu cabelo do pescoço.

Ele "desenhou" o formato do chupão no meu pescoço e foi descendo até o meu colo e parou. Parou bem em cima de uma pequena marca de mordida que Christian havia me dado hoje mais cedo.

- Mas isso.... – Ele começou a falar, passando o dedo pelo local. – Não fui eu.

- Er.... – Comecei a falar.

- Quem foi? – Ele perguntou.

Estranhamente, calmo demais e isso me deixou um pouco assustada.

- N-Ninguém. – Gaguejei sem querer.

- Eu espero, sinceramente, que não tenha sido aquele professorzinho idiota. – Peter falou, agora alterando um pouco sua voz.

Fiquei em silêncio e desviei meu olhar do dele. Sabia o que isso ia desencadear nele, ou ele descontava sua raiva em mim ou pediria para sair.

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