Be mine (POV Maya)

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Voltei com mais um capítulo para vocês.... Espero que gostem!
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Assim que sai do presídio, meu celular tocou novamente, suspirei e peguei para atender.

- Alô? – Falei.

- Quem atendeu seu celular minutos atrás? – Ouvi a voz de Christian do outro lado da linha, seu tom continha ciúmes e raiva.

- Peter. – Respondi simplista, sendo sincera.

- Langford? – Perguntou.

- E você conhece outro? – Perguntei de volta, um pouco irônica.

Não estava com cabeça para ficar lidando com Christian, e nem com o ciúme dele, afinal não temos nada.

- Ele não pode fazer isso Maya, você quer que eu fale com diretor daí? Que a partir de agora deixe um segurança com vocês dentro da sala? Ele não pode ter toda essa intimidade com você. – Christian falou.

Sorri amargamente. Intimidade. Um pouco tarde para me preocupar com isso. Eu, Maya Celestine Maddox, já estava fodidamente apaixonada por ele, intimidade era o de menos nessa situação toda.

- Não precisa Christian. O semestre já está acabando e o trabalho também. – Falei em um tom monótono.

- Certeza? – Ele perguntou.

- Sim. – Respondi. – Afinal, você não deveria ter me ligado, estávamos conversando sobre as perguntas que você passou. – Menti.

- Você não apareceu na aula hoje, mesmo ter me garantido que não iria faltar, fiquei preocupado. Nem me veio à cabeça de que você estaria ocupada. – Ele falou.

- Hm, ok. – Falei.

- Onde você está? – Ele perguntou.

- Estou no presídio ainda. Não deu o horário para ir embora, somente saí da sala para te atender. – Menti novamente.

Olhei o relógio que se encontrava no meu pulso, ainda faltava muito tempo para a visita acabar. No último mês, havia pedido para aumentar o horário, para ver se conseguia ter as respostas das perguntas.

- Eu vou entrar, depois nos falamos. – Falei e encerrei a ligação antes de ouvir sua resposta.

Virei para entrada e fiquei um bom tempo encarando, cogitando em entrar novamente ou simplesmente ir embora. Suspirei e deixei meus ombros caírem, não vou mentir, estava ficando exausta com o comportamento de Peter em relação a mim, mas era algo que não conseguia mudar e muito menos sair, ele me deixou presa a ele, e não consigo me desligar dele, nem emocionalmente e nem fisicamente. Talvez eu nem queria.

- O Peter ainda está na sala. Ele se recusou a sair, falou que você voltaria. – O carcereiro falou. – E, aparentemente ele acertou. – Continuou.

- Preciso passar nessa matéria para não pegar DP depois. – Falei tentando justificar o motivo de ter voltado.

Ele apenas assentiu e me acompanhou até a sala de visitas.

- Eu sabia. – Peter falou assim que me viu entrar na sala.

- Voltei porque preciso das respostas do trabalho. – Falei áspero.

- Está aqui. – Ele falou pegando o papel do bolso e colocando em cima da mesa.

Andei até a mesma e peguei o papel, olhando as respostas. Uma, em questão, me chamou muito a atenção.

- Você já amou alguém? – Perguntei.

Ali, no espeço onde havia para responder as perguntas, ele colocou sim.

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