Capítulo 15: Ele sumiu e me deixou em apuros

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Meus Pimpolhos, apreciem o cap de hoje sem moderação(❁'◡'❁)

Boa Leitura!

O problema de ser considerado bom no que faz, é que quando algo sai do seu controle, você se sente inútil como se não possuísse olhos, pés e nem mãos

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O problema de ser considerado bom no que faz, é que quando algo sai do seu controle, você se sente inútil como se não possuísse olhos, pés e nem mãos. E é nesse exato momento que os demônios que você tenta deixar no passado retornam na tentativa de lhe atormentar.

— Quer dizer que foi descuidado ao ponto de deixá-lo escapar? — respiro calmamente na busca de autocontrole ao ouvir a voz que tanto me causa repulsa. — Pode dizer como esse desastre ocorreu?

A pessoa na minha sala se ajeita na cadeira, cruza as mãos em frente ao colo. Um riso debochado escapa de si.

Se fosse por mim, já o teria expulsado daqui, contudo, foi me orientado antes de entrar nessa sala que eu teria que manter certa diplomacia.

Diplomacia minha bunda!

Se eles conhecem esse homem como eu conheço, saberiam bem que diplomacia não funciona com ele.

— Pode me dizer o que o FBI tem a ver com isso? — o encaro entediado, enquanto seu rosto se retorce em uma carranca de desgosto. — O caso é de suma responsabilidade da minha jurisdição, ainda não sei o que faz aqui. — Cuspo sem esconder meu descontentamento.

Que se dane a diplomacia e o profissionalismo!

— Me diga pelo menos que as provas estão com você? — ele ignora minha pergunta, uma mania que ele adotou, mesmo antes de me expulsar de casa como se eu fosse algo contagioso.

— Não devo satisfações a você. — Me limito a responder, querendo pôr um fim na situação tão desconfortável para mim.

— Está arisco demais, não acha filho?

Finto sua expressão de deboche ao pronunciar a palavra a qual ele renunciou há anos.

— Não me chame de filho, não quando você nunca me tratou como tal.

— Certo, Taehyung! Eu percebi que uma abordagem amigável está fora dos seus limites, então não guardarei minhas opiniões para mim. — Ele ajusta a gravata cinza grafite. — Por acaso o seu envolvimento com a testemunha cruzou a linha do profissionalismo? — pergunta com um olhar acusatório. — Estava mantendo relações sexuais com aquele garoto? A sua promiscuidade falou mais alto que seu senso ético?

As palavras são proferidas em forma de julgamento.

Rio soprado, antes de me curvar sobre a mesa e encará-lo com nossos rostos apenas a centímetros de distância.

— Você não consegue mais me atingir com todo seu preconceito, papai. — Falo, dando batidinhas leves no seu rosto, que já contém algumas linhas de expressões. — E para o caso de não ter entendido, não é a você que tenho que responder.

Entre Algemas e Flores [ TAEKOOK] Concluída 🤍 :)Onde histórias criam vida. Descubra agora