Capítulo 3: Ele soube me enganar direitinho

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Olha eu aqui de novo!^_^

O cap de hoje contém cenas de violência física explicita, se você não se sente bem lendo esse tipo de conteúdo, sugiro que você não prossiga com a leitura.

Boa leitura!

Eu observava atento o movimento no galpão e não poderia estar mais satisfeito com o rumo que as coisas estavam trilhando, e tudo estaria de fato nos conformes se único detalhe já estivesse sido resolvido, trinco o maxilar impaciente

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Eu observava atento o movimento no galpão e não poderia estar mais satisfeito com o rumo que as coisas estavam trilhando, e tudo estaria de fato nos conformes se único detalhe já estivesse sido resolvido, trinco o maxilar impaciente. Odiava ter que procrastinar tarefas, pois isso resultava sempre em uma perda significativa de lucro.

Sou tirado dos meus pensamentos com batidas leves na porta e sem precisar abrir, já sei quem está do outro lado da madeira escura.

— Entre, Victor! — ordeno de forma mansa.

— Benjamin. — Ele faz uma breve reverência. — Encontramos Josh tentando fugir. — Ele parece receoso e sei que é pelo fato de ainda não ter conseguido cumprir com sua última missão. — Ele está preso em uma das celas no porão.

— E por que não resolveu esse problema? — questiono paciente.

— Porque você disse que queria resolver com as próprias mãos. — Explica. E eu observo quando um filete de suor escorre pela testa pálida dele e vai trilhando caminho pelo rosto bem esculpido.

Faço um breve movimento com a cabeça. Me levanto preguiçosamente da minha poltrona, retiro com toda cautela do mundo meu blazer de linho azul-escuro, deixando meu tronco liso coberto apenas por uma regata branca.

De acordo com comentários que chegam até mim, a maior parte da população de New Dream imagina que tenho o corpo repleto de tatuagens só por ser líder de uma gangue famosa — malditos estereótipos, mas para decepção ou não, não possuo nenhuma.

— Traga Joe para mim! — peço. Victor se move rapidamente até a outra extremidade da minha mesa e retira do cofre uma caixa, onde minha Walther PPK fica guardada.

Ele a segura como se fosse a coisa mais preciosa do mundo e talvez para mim ela seja mesmo, já que a herdei do meu pai.

— Aqui. — Me entrega como se quisesse se livrar do peso que a arma carrega, não o peso físico, mas o das vidas que já foram ceifadas por ela.

— Sempre prestativo não é, Victor? — digo mirando Joe na sua direção e o vejo engolir com dificuldade, solto um riso soprado.

— Sabe que eu nunca te machucaria, não sabe Santory? — questiono e o vejo vacilar por alguns segundos. — Hein? — insisto, diminuindo a distância entre nós.

— Desculpe, mas você sabe que eu não tenho essa resposta, Ben. — Me aproximo mais dele, ao ponto de quase colar os nossos rostos, ergo a mão que segura Joe e contorno a face de Victor com o cano dela.

Entre Algemas e Flores [ TAEKOOK] Concluída 🤍 :)Onde histórias criam vida. Descubra agora