Capítulo 17: Ele não será um número nas estatísticas

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Boa Leitura!(●'◡'●)

Um barulho alto, gritos e passos apressados

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Um barulho alto, gritos e passos apressados. Foi assim que eu acordei algumas horas depois que Scar havia saído do quarto onde eu estava sendo mantido em cativeiro.

Um peso enorme parecia ter sido jogado sobre mim, todas as partes do meu corpo latejavam e a dor de cabeça me deixava tonto.

Em minha boca há a predominância de um gosto amargo, meus batimentos estão descompassados, minha cabeça lateja a cada tentativa de movimento.

Olho ao redor e vejo que estou sozinho, embora eu tenha a certeza de que algo está acontecendo além da porta, para qual estou olhando de forma compenetrada — enquanto espero meu cérebro assimilar a informação de que já estou acordado há alguns minutos.

Sem acesso às horas eu não sei exatamente se é manhã ou noite nem ao menos tenho certeza se o tempo em que apaguei foi curto ou longo. Há uma janela no cômodo, mas ela está coberta por uma cortina grossa e escura o que impede a entrada de qualquer feixe de luz.

Aperto o pendrive cujo conteúdo eu vi tantas vezes que chegou a ser torturante. Existe algo muito errado em tudo isso e eu me sinto na obrigação de saber o que é, porém, sei que sozinho não irei muito longe.

Eu preciso fugir daqui... preciso sair o mais rápido possível e encontrar a única pessoa em que eu posso confiar no meio de tanta sujeira.

Preciso voltar para Taehyung!

Um pouco mais desperto, me levanto da cama e encosto o ouvido na madeira gelada da porta, na esperança de saber se existe alguém de vigia na porta do quarto.

Pelo que pude identificar há uma movimentação intensa do outro lado, não muito próxima a esse cômodo, será que Taehyung encontrou esse lugar?

É perceptível o barulho de armas sendo disparadas.

"Corram o mais rápido que puderem''

É a frase que consigo ouvir antes de um estrondo ecoar pelo local e rapidamente a porta onde eu estava encostado ser brutalmente desgarrada e chocar-se contra meu corpo e o cômodo ser invadido por uma fumaça negra. Não havia dúvidas, o local estava sendo explodido.

— Tae.... — é a única coisa que consigo pronunciar antes de sentir meu corpo ser esmagado entre a porta e a parede oposta e consequentemente apagar.

[...]

— Se entregar a vícios antigos não o trará de volta. — Ashley fala em tom de repreensão ao se aproximar de mim, que estou encostado a grade de proteção da janela da sala de reuniões do departamento. — Isso, se Hall não o matar por estar fumando aqui dentro.

Mexo os ombros em um claro sinal de "não estou nem aí"

— Se não tiver nenhuma novidade sobre o meu garoto, não precisa vir até aqui. — Digo ríspido, não obtendo resposta e até acreditaria que a agente Dulliva havia entendido meu recado e ido embora, se um soluço baixinho não tivesse chamado minha atenção. — Ah, Ashley, por favor! Eu já disse coisas piores a você e nem por isso você deu o braço a torcer. — Declaro, me virando para ela que encarava o chão, mas o que de fato fez meu coração apertar dentro do peito foi perceber a presença de toda minha equipe ali. — O que diabos está acontecendo?

Entre Algemas e Flores [ TAEKOOK] Concluída 🤍 :)Onde histórias criam vida. Descubra agora