Capítulo 18: Ele sempre vai me quebrar de alguma forma

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Genteee nem vou dar spoiler, mas o cap de hoje...... tham tham tham.... está com uma pitada a mais de suspense e ação, pois é, deixei meu lado ranger amarela me dominar hoje. kkkkkkkkk ^_^

Boa leitura!

A última vez que me senti tão impotente como me sentia no momento, foi enquanto sentia o peso da mão do meu pai sobre qualquer parte do meu corpo que era possível deixar um hematoma

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A última vez que me senti tão impotente como me sentia no momento, foi enquanto sentia o peso da mão do meu pai sobre qualquer parte do meu corpo que era possível deixar um hematoma.

Eu me sentia fraco, sujo, inútil e o pior de tudo, sentia que tudo que acontecia era por culpa minha, e agora olhando para Jungkook na maca, enquanto o corpo dele era chacoalhado pelos solavancos que a ambulância dava, eu sentia que talvez, só talvez eu não possa cumprir com a promessa de não o deixar se machucar no processo.

Não quando estamos no meio do campo minado.

Graças a uma das vans da nossa equipe que ia abrindo caminho no trânsito, chegamos ao pronto socorro mais próximo em menos de quinze minutos. O sangramento já havia sido controlado, mas ainda assim, eu não conseguia me dar ao luxo de ficar tranquilo, porque devido ao impacto do pedaço de madeira com a área perfurada, havia a necessidade de averiguar se órgãos vitais e próximos ao ferimento não tinham sido perfurados na hora do trauma.

Probabilidade essa que um dos paramédicos já havia quase descartado pela anamnese feita quando chegaram ao local onde eu o havia encontrado.

E lá estava eu novamente em um corredor branco e frio, a ponto de ter um colapso nervoso e tratar de forma bem cretina a recepcionista que insistia para eu escolher uma das cadeiras da sala de espera e tentar me acalmar.

Como se fosse possível se ter calma em uma hora dessas. Qual a parte de "Eu não vou sair desse corredor, ela não entendeu?"

Pelo menos não estava chovendo.

A quem eu estava querendo enganar? Não existia lado bom nessa história, pelo contrário, essa situação já havia saído do controle e eu nem sabia se poderia tomá-lo para mim novamente.

— Eu estou assumindo o risco de levar um tiro, mas por favor, o senhor poderia sentar-se e conversar com a gente, chefe? — Ashley perguntou, hesitante.

— Não estou armado. — Digo derrotado. — Aliás, nem ao menos sei onde coloquei minha arma.

— Está comigo. — Jhony responde, apontando para sua mochila. — George a travou antes de me entregar.

— George? Você o chamou pelo primeiro nome. — Analiso a expressão de Jhony, que cora feito um tomate e o delegado que revira os olhos como se me repreendesse.

— Sim, é o meu nome não? — meu chefe fala de forma ríspida.

— Na verdade uma de suas regras é, não o chamar pelo primeiro nome. — Provoco.

Entre Algemas e Flores [ TAEKOOK] Concluída 🤍 :)Onde histórias criam vida. Descubra agora