Era mais um dia de escola, que para Dongmin seria que nem os outros, estudar, escutar gritos das meninas e as vezes alguns meninos para ele, chegar em sua carteira e estar cheio de bilhetinhos, pessoas se confessando a ele, almoçar, estudar de novo e ir embora.
Para ele não era muito legal ser um dos populares da escola, ele queria, muita das vezes, ficar invisível, para assim ter ao menos um dia de paz na escola, mas isso era impossível. O único lugar que tinha paz era a pequena floresta que ficava atrás de sua escola, que alguns alunos iriam lá para poder pular o muro e sair do ambiente escolar, mas ele ficava lá em alguns intervalos lendo, ou escutando música.
A caminho de sua escola, era possível escutar algumas meninas falando "que lindo", "vamos falar com ele?", "chama você, tenho vergonha", "qual será o nome dele?", "Será que é um artista?", "Tira foto". Mas não importava muito, pois já estará acostumado. Já em sua escola é parado pelo inspetor que confere seu uniforme antes de entrar na escola, também olhando as mochilas para conferir se não estava levando nada de "errado", ou coisas que provavelmente não irá usar na escola.
Ao passar pelo inspetor começa os sussurros que tanto ouvia e já estava cansado, os alunos abriam espaço para ele passar, assim tornando-se o centro das atenções, se sentia tímido pois, não falava com nenhuma daquelas pessoas, ele só tinha 4 amigos na qual se encontravam as vezes na minifloresta que havia na escola, não se encontravam muito pois eram de turmas diferentes e no intervalo eles faziam coisas diferentes, só se encontravam quando marcavam de ir à floresta ou ao saírem da escola.
Ao entrar na sala de aula já vê sua carteira cheia de bilhetinhos, como não gosta de magoar as pessoas, ele sempre junta os bilhetinhos e deixa dentro de sua mochila.
Ao tentar juntar todos os bilhetinhos, alguns acabam por cair, mas um lhe chama atenção. Era um papel cheio de desenhos e rabiscos, ele ao olhar o verso do papel encontra um desenho de sí mesmo e em baixo escrito "Me encontre, se puder".
Aquilo havia lhe chamado a atenção, quem poderia ter lhe enviado algo assim? O professor entra na sala e ele junta todos os papeizinhos e guarda na mochila, ao tirar os seus materiais da mochila, volta a pensar no bilhete misterioso, como iria descobrir quem havia lhe mandado aquilo? Era a pergunta que rondava a sua cabeça, não podia simplesmente sair olhando de caderno em caderno para ver de quem era a letra, até porque os bilhetes não vinham somente de sua turma.
Parando de pensar nisso, abriu seu caderno pegou suas canetas e começou a anotar o que o professor falava.
Ao bater o sinal para o intervalo, foi em direção a minifloresta onde tinha combinado de encontrar-se com seus amigos. Ao chegar lá resolve contar sobre o bilhete que, até então estava em seu bolso, não havia guardado na mochila pois acabaria o esquecendo lá.
-Meninos, hoje eu recebi esse bilhete, mas não sei como encontrar o dono...- ao falar entrega o bilhete ao Seyoon que mostra aos demais meninos que ali estavam presentes.
- Eita que esse aí pegou pesado, aposto que fez isso justamente pra causar intriga e fazer você ficar curioso sobre o ser.- Disse Hyunjin fazendo graça, obtendo apenas uma pequena risada de Doyoung.
-Ele desenha bem, deve fazer artes, por que não olha na sala de artes quando tiver aula? Você pode reconhecer os traços do desenho. - Diz Jinwoo, dando uma ideia do que fazer para achá-lo.
-Acho que vai ser complicado, mas talvez eu o procure, não sei ao certo ainda, vai que ele manda mais bilhetes? - Disse dando uma hipótese do que talvez aconteceria.
Tá bom, só dei essa hipótese porque queria saber quem era, admito que esse bilhete fora o único que chamaste minha atenção.
☕
Apareci aqui no final para avisar que a história não se passa em seoul, mas em Incheon
Seyoon:
Doyoung:
Hyunjin:
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Me encontre, se puder. | EM REVISÃO!
Fiksi PenggemarDongmin estava acostumado a ser o mais popular da escola e a receber confissões na sua mesa quase todos os dias, mas o que não era comum era aquela carta em sua carteira, que nunca se passaria de apenas uma confissão cheia de códigos e rabiscos. " M...