Cap 1

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Seria mais um dia comum para mim dentro daquela cafeteria se aquele idiota não tivesse mentido para meu chefe que eu o roubei, e mais uma vez estou aqui, ele usava sua voz de alfa como se fosse adiantar alguma coisa, inferno, eu mato aquele desgraçado do Park, agora terei que ficar até o horário noturno com esse imbecíl que acha o maioral, revirei os olhos e me levantei voltando para o balcão do lugar.

Hoje estava lotado, felizmente eu apenas os atendia e entregava o troco do dinheiro.

Eu sou Kim Youngkyun, tenho 22 anos e sou alfa, muitos acham que sou beta, bem que eu queria ser, por quê? Porque eu vejo que há muitos alfas que se acham no direito de poder mandar em qualquer um, principalmente nos ômegas, isso me irrita, posso ser um, mas eu respeito pelo menos.

Park apenas atendia aqueles que preferiam sentar-se nas mesas, rosnei baixo de tão irritado por ter levado a culpa, eu estava tão concentrado na minha raiva, que não havia notado que havia alguém para fazer um pedido.

— Eu gostaria de fazer um pedido sem demora — disse, desviei meu olhar para encarar a pessoa e logo tratei de preparar o café, ele disse seu nome, e quando terminei, o escrevi no copo... Yoo Taeyang — Obrigado — agradeceu e pagou saindo rápido daqui, não entendi da pressa, mas também não faz parte da minha vida, apenas percebi que todos dali me encaravam.

— Virei espelho agora para vocês? — respondi irritado.

— Relaxa Hwiyoung, pra que o estresse? — disse Park rindo debochado, ja no total de zero paciência eu o puxei pela gola de sua camisa para fora da cafeteria — Ei, quem você acha que é pra me puxar assim? — esbravejou ele, mas não dei nenhuma explicação, desferi um soco em seu rosto.

— Você se acha não é? O chefe pode ter acreditado naquelas tuas mentiras, mas eu o vi roubando daquela maldita registradora! — disse com mais raiva dando-lhe mais socos.

— Youngkyun para já com isso!! — ouvi o chefe gritando e parei, além do mais, já tinha acabado mesmo.

— Foda-se, me demito desse lixo — digo e pego minhas coisas saindo dali, nem escutei o cara me chamando, eu estava bastante frustrado.

Que bela forma de começar a manhã... E hoje foi diferente, mas aquele maldito sempre tinha isso em mente tenho certeza, caminhei a passos pequenos para casa, no meio dessa trajetória havia uma multidão gritando o nome de sei lá quem, aquilo me irrita, céus o que não me irrita nesse mundo cheio de gente hipócrita? Peguei meu celular e fones, escolhendo uma musica de minha playlist e pegando outro caminho.

                    ————————

Uma manhã agitada eu diria, e eu odeio... minhas rotinas sempre foram assim, desde pequeno, nunca consegui um dia de paz, acontece quando se é de uma família bastante valorizada e perigosa? Meu pai vai querer me matar pois acabei saindo daquele carro e indo por outra trajetória sozinho, quem liga? Eu não... Havia uma cafeteria aqui perto, eu sentia aquele cheiro de café que acabou de ser preparado, entrei na mesma logo recebendo muito dos olhares para mim, revirei os olhos e me direcionei ao balcão, o garoto que atendia parecia estar perdido em seus pensamento, até deixaria ele assim, porém, eu tinha pressa.

— Eu gostaria de fazer um pedido sem demora — falei batucando meus dedos no balcão, ele rápido me encarou e anotou o pedido, não parei de o encarar por nenhum segundo, ele era um alfa, eu sabia diferenciar cada espécie pelo olfato, seu cheiro parecia único, pois nunca vi mais nenhum outra alfa com este aroma, olhei em volta e continuavam a me olhar, rosnei baixo, paguei pelo pedido e saí dali as pressas.

Meu celular não parava de tocar, trinquei o maxilar e o tirei atendendo o mesmo.

— Ja falei pra não me ligar Hweseung — digo ríspido.

~ Eu sei, mas o papai está furioso porque o motorista chegou sem você aqui — ele disse baixo, provavelmente está no quarto dele para que o vosso pai não escute, o que nem vai adiantar muito.

— Eu to chegando já, que saco — bufei e desliguei, obviamente que não estava chegando, pois era difícil para essa multidão ver o filho "preferido" por assim dizer, da família Yoo andando por ai sem seu guarda costas por perto, durante aquela multidão eu pude ver aquele garoto da cafeteria, novamente com aquele olhar irritado.

Um carro freou em alta velocidade perto de mim, suspirei pois já sabia de quem se tratava, apenas entrei no veículo e vi o mais velho com sua feição irritada, apenas rir.

— Nunca foi bom em cumprir regras Taeyang — ele esbravejou enquanto retornava o caminho de casa — Caralho — era até engraçado vê-lo chamar palavrão.

— Regras pra quê? Nós dois sabemos que elas foram feitas para ser quebradas — falei olhando mundo a fora pela janela.

— Inferno, sabe muito bem que não podemos andar por ai mostrando a cara como bem quiser, não somos disso...

— Correção... VOCÊ não é disso, esquece que um dia serei como você — falei — devia pôr Hweseung como futuro líder da gangue — falei, ele parou em frente a mansão e eu saí sem ouvir suas reclamações, ao entrar Hweseung estava a minha espera — Oi pra você também irmão — digo logo o abraçando, ele era um Ômega ja marcado pelo seu alfa, o que me deixava mais relaxado e menos enciumado, pois assim não terá mais alfas insolentes atrás dele.

— Como foi com o papai? — ele perguntou me encarando — de novo aquele assunto? — assenti e ele suspirou — você sabe que, mesmo sendo contra sua vontade vai ter que assumir o cargo dele na gangue Taeyang — ele disso e eu ri baixo.

— Ele quer que eu case com aquele cara que nem eu conheço.

— É apenas a junção da linhagem Yoon e Yoo... precisamos disso, sabes perfeitamente.

— Eu sei, mas eu me recuso, ele também sabe que há outras maneiras de... — eu não completei minha frase, eu senti aquele cheiro novamente, eu estava preso a ele — Quem estão trazendo dessa vez? — perguntei olhando para o menor a minha frente, ele pegou uns papeis e os analisou.

— Kim Youngkyun, alfa de 22 anos de idade, papai gostou do temperamento dele, sempre irritado, mas bastante calculista, vai tentar força-lo a entrar pra gangue, por que... ei! — eu peguei os papei de suas mãos e andei para a sala de nosso pai, ao abrir a porta lá estava o kim sentado em uma cadeira desacordado, e seu rosto arranhado, encarei DongWook, ou melhor, meu pai apenas organizando uns papeis.

— Por que insiste em trazer mais pessoas para sua gangue desse jeito Pai? — perguntei me aproximando de sua mesa.

— É a única forma.

— Foi assim que conquistou minha mãe? — perguntei encarando-o.

— Não ouse usar sua mãe para isso, Yoo Taeyang! — ele disse entre dentes e suspirou — de muitos nessa cidade, ele foi o único que achei mais.... como se chama? Atrativo.

— Calculista? Ridículo — me virei para sair dali.

— Eu tive uma ideia — falou e juntou suas mãos sobre a mesa e sorriu pequeno, este cujo odeio — Você irá trazê-lo para nossa gangue meu filho.

— O quê?

— Sempre consegue o que quer em questão de segundos, não?

— Não vou fazer isso, pai ele tem uma vida a viver além de ficar preso aqui — falei ja irritado — pare de pensar só na porra dessa gangue e...

— Onde eu tô?

The Gangster- HwiTaeOnde histórias criam vida. Descubra agora