016 - Delírios Circulares

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A fúnebre voz de lírios augustos
ressoam aqui dentro da minha alma
no eco circular - delírios robustos -
da estrela de luz, luzerna que acalma...

E o tétrico ser versando aos vetustos
estremece o céu, racha a própria agalma
e suspenso no ar em gases combustos
chuvisca meu chão e afoga meu trauma.

Eterno e anormal, escritor fantástico
curaste este vil sujeito de plástico
transformando o réu num brando aprendiz...

O teu legado é muito mais que orgástico
é terno laurel, etéreo e monástico!
Ó funéreo som, meu ser te bendiz!

Gustavo Valério Ferreira
03/04/2020



Poema dedicado ao grande poeta Augusto dos Anjos


Este poema é o que dá nome ao meu primeiro livro, "Delírios Circulares", que pode ser adquirido em 4 plataformas! Na Uiclap ele pode ser encontrado em promoção de lançamento!

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