Amor Na Guerra

29°CAPÍTULO

Anne narrando...

Vagner termina de dar a surra e me tira do escritório.

Como não tenho forças para andar, acabo caindo e Frieda me ajuda. Ao ver me rosto todo machucado, ela:

- Meu Deus, Anne. Venha, você tem que ir para o hospital e ver como está o bebê.

Confirmo balançando a cabeça e ela me ajuda a entrar no carro.

Dentro carro, lágrimas escorre pelo meu rosto. Meu corpo todo dói, e muito. Vagner realmente me estragou toda, dizia coisas horríveis para mim, coisas que nunca vou esquecer.

Chegamos no hospital e Frieda me ajuda. Logo os enfermeiros aparece e me leva para uma sala. Começo a ver tudo ficar girando e um dos médicos dizendo que tinha que me levar para uma sala.

De repente não vi mais nada.

Vagner narrando...

Pronto! Dei uma lição em Anne, ela já vinha me irritando sempre com o mesmo assunto: Charles e além, ela quebrou meus vasos caros, vasos que seria para minha casa com Amanda mais tarde.

Se eu me arrependo de bater nela? Não. Nem um pouco.

Se Anne me atrapalhar novamente, terei que tirar ela do meu caminho.

Vejo que a empregada me olha na porta e digo:

- O QUE FOI? NUNCA VIU UMA BRIGA FAMILIAR? - grito com ela para assustar a mesma, mas me surpreendo com a sua resposta.

- O senhor é um monstro. Ela espera um neto seu e você a bate daquela maneira!

Avanço no pescoço dela e prendo a mesma na parede:

- O que você vai fazer? Me denunciar? Se fizer isso terá o mesmo destino do seu marido! - digo sem pensar.

- Como o senhor sabe que perdi meu marido? - pergunta a mesma com dificuldade.

Solto a garganta dela e ela fica me olhando:

- Foi você, né? Foi você que mandou matar meu marido? - diz ela se levantando - DIGAA!

Tiro minha arma da calça e aponto para ela:

- Se você contar para alguém, irei matar sua filha. Você me entendeu? - digo sério.

Ela confirma com a cabeça a sai correndo da sala.

Atiro num vaso que tem na sala e digo:

- Vou acabar com sua raça, Venera!

Começo a planejar um plano para acabar com a vida de Venera. O único jeito é descobrir onde ela mora e isso terei que perguntar ao motorista que levou Anne. Amanhã ela e sua família iria ganhar um bela de uma surpresa.

Vou para a cozinha onde encontro o motorista e pergunto para ele:

- Você levou Anne para casa de uma moça chamada Venera?

- Sim, senhor!

- Me passe o endereço, é uma ordem!

Ele anota num papel e me entrega. Vou para o escritório e ligo para uns dos meus capangas:

- Sim, senhor!

- Quero que faça um favor para mim, amanhã por volta das 10h!

- Qual é o favor!

- Você tem um serviço nessa casa...

Digo para ele o endereço e o plano para fazer, sem deixar pistas.

- Está bem, só isso senhor?

- Só!

Desligo a ligação e fico em frente a minha janela com um copo de bebida na mão.

Frieda narrando...

Anne estava muito mal e os médicos a levaram para fazer uma cirurgia. Como eu tinha esquecido os documentos dela para fazer a ficha, pedi para o motorista entregar a chave do carro:

- Mas senhora, está tarde para dirigir!

- Não tem problema, Santiago. Eu sei muito bem dirigir. Meu pai me ensinou. Fique aqui até eu voltar!

- Está bem!

Em poucos minutos chego em casa e corro para o quarto de Anne. Pego seus documentos e desço as escadas, até que ouvi uma parte da conversa de Vagner com alguém:

- Faça isso e você será compensado. Quero aquele povo morto!

Me assusto e corro dali. Entro no carro novamente e digo:

- Vagner mandou matar alguém. Eu não consigo reconhecer mais o homem que eu me casei! - digo assustada para mim mesma.

Volto para o hospital ainda abalada com tudo que vem acontecendo. Faço a ficha de Anne e espero a volta dela.

2 horas depois...

Um médico vem na minha direção e diz:

- A senhora é parente de Anne Müller?

- Sim. Ela está bem, doutor?

- Felizmente, sim. Conseguimos segurar a hemorragia dela.

- Glória a Deus. E o bebê, ele está bem?

- Sim. Ele teve muito sorte. Ela vai precisar ficar aqui por 48 horas em observação. - diz ele.

Agradeço a Deus por Anne e meu neto estar bem. Precisava avisar Charles.

Continua...