58°CAPÍTULO

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Autora narrando...

Três dias se passaram e Félix não tem notícias de Amanda. Ele não dorme há dias, na esperança de saber notícias delas.
A polícia da França e da Alemanha já sabem de todos os crimes de Vagner e estão a busca deles, principalmente Hitler, o mesmo não gosta de traidores e quer ver o fim de Vagner.

Venera anda muito preocupada, pois não tem notícias de Charles e isso a deixa assustada.

Charles e o pessoal chegam na capital francesa.

Charles narrando...

Enfim, chegamos na França. Falta pouco para chegar na casa de meus avós e ver minha mãe e Venera. A como sinto saudades delas.

Foi um pouco difícil de atravessar a fronteira, mas deu tudo certo. Ninguém do nazismo suspeitou que tinha mais gente no carro.

...

Chegamos no destino final. Agradeço meu colega pela ajuda e o pessoal começa a sair do carro:

- Bem Vindos à França! - digo para eles. - Ali, naquela casa branca é onde vive meus avós e que minha é Venera estão lá.

Lágrimas cai no rosto de Adam e eu abraço ele:

- Prometi cuidar de Venera e isso que eu estou fazendo! - digo para ele.

- Obrigado, Charles. Nem tenho palavras para agradecer! - diz ele limpando as lágrimas.

Adam e Carlos me ajuda a tirar as coisas do carro e fomos em direção a porta da casa deles.

Aperto a campainha e quem abre é Marie:

- Charles?!

- Oi, Marie! - digo abrindo meus braços e ela logo me abraça.

- Que bom, que está aqui querido! - diz ela - Vem, entre!

Ajudo o pessoal a entrar e Marie fecha a porta.

- Onde está minha mãe? - pergunto.

- Está lá em cima com Venera. Ela vem sentindo enjoos ultimamente! - diz ela - Acho que já sabe que será pai, né?

- Sim. Li a carta de Venera dias atrás. Não vejo a hora de vê-la e abraçar ela!

Quando me viro para trás, vejo Venera e minha mãe descendo as escadas. Nossos olhares se encontram e logo me vem a mente o nosso primeiro encontro. De quando a gente se conheceu e lágrimas escorre pelo meu rosto.

Venera narrando...

Frieda está aqui me ajudando, senti um forte enjoo depois do café da manhã. Segundo ela, é normal se sentir a assim nos primeiros meses de gravidez.

- Obrigada, Frieda! - digo pegando o lenço para limpar minha boca.

- De nada, querida. Vamos? - diz ela.

Saímos do meu quarto e fomos em direção a escadas, e quando eu estou descendo vejo meus pais e Carlos e Bella. Lágrimas começa a escorrer pelo meu rosto e depois olho para frente e vejo Charles.

Meu amor voltou para mim.

Chego perto dos meus pais que também está chorando:

- Mamãe! Papai! Senti tanta falta de vocês! - digo abraçando deles.

- A gente também sentiu saudades, minha filha! Mas estamos juntos novamente! - diz meu pai.

Depois fui abraçar Carlos e Bella:

- Senti tanta falta de vocês! - digo.

- A gente também, Venera! - fala Bella.

E por último paro em frente a ele. Charles toca no meu rosto para limpar minhas lágrimas e em seguida beija minha testa e diz:

- Estou aqui, meu amor. Voltei para você e para nosso filho!

- Você viu a minha carta?

- Sim, meu amor. E estou tão feliz!

Abraço Charles e choro ainda mais no ombro dele:

- Fiquei com tanto medo do seu pai fazer algo contra você!

- Ele não irá fazer nada contra a gente!

Na hora que eu ia beijar Charles, a porta se abre fortemente e vejo duas pessoas entrando.

Charles me coloca pra trás dele e meus pais fazem a mesma coisa.

- Amanda?! - diz Frieda.

A pessoa que segura Amanda tira a máscara e todos o olham assustado.

- Agora sim, a família está toda reunida! - diz ele - Prazer, Venera. Sou Vagner, seu pior inimigo nessa Terra.

Nessa hora meu coração gela. Ele tá aqui, ele me achou!

Vagner narrando...

Consegui escapar do carro e fugi da Alemanha. Já sabia que os policiais iriam me procurar, mas antes de ir para França atrás de Venera, fui até a casa de Amanda e a sequestrei.

Sim, Amanda é uma grande traidora. Amei profundamente ela e a mesma só queria vingança.

Peguei Amanda e fomos direto para a rodoviária e embarcamos para França, onde ficaremos escondidos até ver sinal de Charles por lá.

Aluguei um pequena casa, pouco quilômetros da casa dos pais de Frieda e há dias estou observando a movimentação.

Até que hoje, vi Charles chegando com os pais de Venera e mais duas pessoas. Os desgraçados fugiram do campo.

Coloco um lenço na boca de Amanda, mas a mesma me morde:

- Vagabunda. Faz isso de novo, se você morre! - digo.

- Me mata, como fez com minha mãe. Acaba logo essa história de uma vez! - diz ela.

Dou um tapa na cara dela e coloco o lenço.

Coloco uma máscara no meu rosto e saímos em direção a casa deles. É hoje que acabou com a vida de Venera.

Continua...

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