Dulce María Drogada e Prostituída (VONDY)

56 - Maiores Medos

Obrigada pelo apoio pessoal <3. Faltam 8.

Ele me abraçou e aprofundou o beijo me fazendo perder ainda mais os sentidos, o beijo começou a ficar cada vez mais caloroso e senti que perdíamos o controle. Ele parecia que tinha fome de mim. Suas mãos explorando meu corpo e eu havia perdido a capacidade de pensar.

- Como senti sua falta – ele sussurrou perto do meu ouvido antes de beijar meu pescoço, fechei os olhos e me deixei ser guiada temporariamente por ele mas assim que consegui o empurrei

- Christopher não! – falei um pouco ofegante – estamos em um lugar publico e eu não quero isso – tentei escapar mas ele me abraçou dando um sorrisinho

- Você está mentindo pra si mesma – ele sussurrou ao meu ouvido e mordeu meu ombro – Vamos para casa – ele disse antes de me beijar mais uma vez. Eu sabia que ele estava certo.

- Está tarde, tenho que ir – eu tentei parecer segura mas sem sucesso

- Se permita pequena, pare de pensar por um segundo – ele me olhava com desejo e aquilo me confundia ainda mais. Eu estava perdida quando decidi ir naquele encontro. Eu sempre soube e agora queria mais. Queria estar com ele outra vez.

Quando menos imaginei já estava entrando na casa com ele. A casa era bem grande mas não pude observá-la muito, assim que Christopher fechou a porta ele me puxou me prendendo entre ele e a parede.

Ele me beijava de uma forma que me fazia perder completamente o controle, era uma mistura de desejo e desespero,  eu correspondia da mesma forma. Senti que ele tirava o meu vestido e não forneci resistência, aquele era um caminho sem volta e eu já não conseguiria parar agora.

- Eu preciso de você Dulce – ele falava enquanto puxava meu cabelo de leve e distribuía beijos pelo meu corpo - Senti tanto a sua falta

- Não fala nada, por favor... – foi tudo que eu consegui dizer, senti Christopher me erguer e me encostar na parede, envolvi minhas pernas em sua cintura e não demorou muito para senti-lo dentro de mim. Não havia tempo para preliminares, estávamos desesperados um pelo outro. Foi tudo tão intenso que não consegui controlar meus próprios gritos que eram acompanhados pelos dele.

Acordei e procurei o relógio da cabeceira como de costume e quando abri os olhos não encontrei nada, quando olhei ao redor percebi onde estava... meu deus o que eu fiz!

Senti os braços de Christopher em minha cintura e me lembrei de tudo que havia acontecido, fizemos amor...e varias vezes.

Não conseguia me reconhecer... era como ter perdido tudo que tinha conquistado!

Consegui me desvencilhar dele e sai catando minhas roupas, a vergonha estampada no meu rosto. Girei a maçaneta da forma mais silenciosa possível, entrei no carro o mais rápido que pude e sai de lá como se tivesse fugindo de algo

O dia já estava amanhecendo e não demoraria muito para lipe acordar, encostei o carro e coloquei a cabeça no volante, tentando organizar minha cabeça

Não podia acreditar que aquilo havia acontecido

- Estúpida... Estúpida – murmurei para mim mesma e comecei a chorar

O pior é que não podia culpar ninguém por aquilo, eu tinha feito uma escolha

Continuei a dirigir mesmo com as lágrimas nublando minha visão e assim que cheguei corri para o banheiro e me olhei no espelho

Cabelo despenteado, maquiagem borrada e ao prestar mais atenção viu uma marca vermelha em seu pescoço, Christopher fez de propósito tinha certeza, era a cara dele isso!