Dulce María Drogada e Prostituída (VONDY)

15 - Você tem a mim e eu a você

O Dia já estava amanhecendo e eu precisava ir pra casa.

- Tenho que ir Chris – realmente fiquei triste só com a possibilidade de voltar pra casa.

- Dulce se acontecer QUALQUER coisa você promete que me liga? – ele me olhou preocupado

- Prometo! A Blanca só me dá coisas pra fazer mas ela não me enche muito – Blanca era o menor dos meus problemas

- Certo mas se cuida ok minha linda? – ele me deu um beijo rápido

- Prometo que me cuido... já estou com saudades – encostei minha testa na dele

- Eu também... amanhã tenho cursinho a noite mas queria te ver - falou enquanto me abraçava

- Eu não sei se posso preciso despistar Blanca

- Não acredito que estamos nos escondendo dessa mulher – resmungou bravo – ela é do mesmo nível do seu... pai ou seja lá o que for

- Eu sei amor mas que escolha temos? Não quero me complicar até decidir o que eu vou fazer – dei um selinho em Chris – mas temos mesmo que ir, depois conversamos melhor sobre esse assunto

- Ok Madame me deixa ser seu motorista hoje? – como sempre fazendo piadas

- Poxa... motorista de moto? Quero no mínimo uma limousine – provoca-lo virou meu esporte favorito

- Meu deus que namorada exigente – ele me olhou com cara de sofrimento

- Namorada? – arqueei a sobrancelha – Desde quando?

- Você acha mesmo que eu perco você de vista mocinha? Você é minha agora - Me apertou eu seu abraço e eu dei uma gargalhada. Eu adorava o efeito que ele tinha sobre mim, eu o adorava.

- Sei disso não viu? Vi um garoto no caminho que... se eu fosse você não teria tanta certeza

- Ah é? Vou te provar – ele me puxou pela nuca me dando um beijo apaixonado, nossas bocas tinham uma sincronia perfeita

- Humm...quase me convenceu – sorri – mas chega de me agarrar e vamos logo

- Você que fica ai me provocando, eu sou inocente

- Inocente? Eu que sou a donzela em perigo lembra? 

- Ai meu deus... e ela ainda se ilude... – dei um suspiro antes de levar outro tapa –AI! isso não é coisa de donzela

- Sou uma donzela moderna – disse subindo na moto

- Pronta?

- Pronta – fomos embora... de volta para minha prisão

A semana passou voando... eu fazia minhas tarefas e Blanca me deixava em paz. Ela não sabia ser mãe definitivamente e eu sentia saudades da minha. Tinha visto Christopher poucas vezes essa semana, nos víamos por 1 ou 2 horas depois que Blanca ia dormir e logo eu tinha que correr pra casa... queria passar cada vez mais tempo com ele, estava me apaixonando cada vez mais!

Desde aquela última vez não usamos mais drogas não precisávamos e não sentíamos muita vontade, estava tudo sob controle e perfeito! 

Meus pensamentos foram interrompidos por Blanca

- Dulce vou sair com umas amigas e não tenho hora pra voltar - falou enquanto arrumava os cabelos.

- E se o Fernando ligar? – Ele ligava o tempo todo, queria controlar tudo mesmo longe era um saco!

- Inventa alguma coisa! Pega aqui meu celular e se ele ligar diz que eu estou dormindo – sei... 

Se são só amigas por eu teria que mentir? Acho que ninguém presta nessa pseudofamilia mas foda-se o Fernando merecia muito os bons chifres

- Ok – sorri com o que acabou de me passar pela cabeça, Blanca fora significa: oportunidade perfeita! Vou poder ficar com Christopher!

Não deu 1 minuto que ela foi embora e já estava ligando pra Chris

- Meu amor! Ainda bem que você atendeu, quero te ver – fiz voz de manha

- Eu também Dul, sinto sua falta

- Vem aqui pra casa, to sozinha e a Blanca não volta nem tão cedo

- Tem certeza? Não quero te prejudicar

- Tenho sim, estou te esperando

- Em 30 minutos estou ai... te amo Dulce

- Também te amo! – desliguei e corri pra me arrumar

Vesti um short curtinho e uma regata já não precisava esconder meus machucados eles já tinham praticamente sumido! fui no quarto de Blanca e vasculhei todo o guarda-roupa, não é que a coroa tinha uma maquiagem descente? Não chegava nem perto do que eu tinha na minha antiga casa mas dá pro gasto, fiz chapinha no meu cabelo e me arrumei, corri pra guardar tudo e quando estava fechando a porta do quarto ouvi uma buzina... Era Christopher! Corri pra abrir a porta, ele como sempre vestia uma calça jeans e uma jaqueta típico de motoqueiro mas como sempre... estava incrivelmente sexy!

- Oi minha gatinha, está linda – assim que fechei a porta ele segurou meu rosto e me beijou, aprofundei o beijo... estava com saudades!

Nossas línguas brincavam uma com a outra e me senti desnorteada nem percebi que meu corpo estava colado ao dele e meus braços ao redor do seu pescoço – senti saudades disso

- Vem – sorri pra ele o levando até o sofá – quero passar a noite toda com você

Sentamos no sofá e ele me abraçou e fazia carinho no meu cabelo, me sentia tão protegida com ele. Acho que era o primeiro momento que tínhamos como um casal normal e era isso que ele me fazia sentir: normal e feliz.

- Christopher você nunca fala sobre você... você não conta muito sobre sua vida - encostei a cabeça em seu ombro

- Não tenho nada a esconder o que você quer saber? – isso me deixou aliviada de uma certa forma, eu não queria imaginar que ele fosse tão problemático quanto eu

- Bom... como é sua família? - levantei a cabeça olhando pra ele, eu tinha muita curiosidades de saber sobre ele 

- A minha família é uma típica família de classe alta... meus pai vive dedicado ao seu trabalho e minha mãe em sua própria vida – eu escutava atenta enquanto ele me contava sobre seu passado, ele era solitário... como eu era agora

- Mas que bom que eles pagam um apartamento pra você né? Pelo menos você é livre - tentei suavizar o assunto, ele não parecia feliz ao falar da família

- É verdade mas dinheiro não é tudo gatinha – ele beijou minha cabeça

- É verdade! Mas você tem a mim agora – me virei e o olhei nos olhos – e eu tenho você

- Obrigada Dulce – ele me beijou mas esse beijo era diferente começou calmo mas ficou cada vez mais exigente, o desejo começou a percorrer meu corpo e eu perdi a noção de tudo. Fui deitando no sofá e Christopher por cima de mim, suas mãos percorriam meu corpo e eu sentia minha pele queimar, nenhum dos dois estava pensando só estávamos deixando o desejo que sentíamos um pelo outro falar mais alto.