✾∴A Babá Da Hana∴✾

Capítulo 28 ↠ heart sheaker ↞

𝒦𝒾𝓂 𝒟𝒶𝒽𝓎𝓊𝓃

1 mês depois

E vamos de Hong Kong. O grupo estava de volta a Ásia para concluir a reta final da turnê, por enquanto, eles tirariam férias por quinze dias e logo depois voltavam a rotina. É muito bom ser amiga das staffs, elas sempre são atentas, gentis comigo e me dão todas as informações de tudo que ocorre.

De hotel em hotel, cá estou eu de volta.
Confesso que acabo fico entediada, Jimin às vezes aparece só no fim da noite e nas manhãs, raramente. Claramente compreendo a sua rotina na turnê mas sei lá, já faz quase cinco meses que eu estou nessa.

Porém hoje ele me prometeu que seria diferente, além de um ser um dia de show era aniversário do Namjoon o líder do grupo e os meninos combinaram uma 'social surpresa', no salão de festas. Não será algo muito comemorativo mas sim, ficaria como uma lembrança do quão o garoto é importante no grupo.

Precisaria me arrumar, daqui a pouco eu ajudaria a organizar a festa com as staffs. Não me decidi sobre a questão da roupa, era apenas uma festa comum, mas nada muito chique e top da balada de 2014. Algo mais natural.

As horas foram passando e eu já estava preparada, usei um vestido preto de manga longa transparente e uma bota de cano alto, as noite chinessas são frias como as coreanas.

Myuhna iria me acompanhar, por isso quando ela me olhou surpresa como se fosse outra pessoa, não é todos os dias que eu fico muito bem arrumada. Seus elogios me faziam rir ao invés de ficar sem graça sem saber o que dizer, eu amo uma amizade. Pegamos o elevador e subimos para o salão de festa, no último andar do hotel.

Os staffs estavam organizando a preparação final, a música de fundo era calma e nada de volume baixo, razoável eu diria. Eu conhecia os staffs, faz meses que eu estou com eles, mas o nome de todos eu não sei admito, um me chamou atenção, talvez o estilo...
pensei que só estivesse os staffs aqui.

Vi um rapaz de costas, desbruçado no balcão de mármore próximo a saída pra pegar o elevador, pela segurança da festa fui me certificar quem era, mesmo sabendo que não poderia me defender. Ao me aproximar, fiquei cara a cara com o homem que agora, me deixou em espanto. Merda.

— Eu não acredito... O que você veio fazer aqui? E como sabia que eu estava exatamente neste hotel? - esbravejei.

— É segredo, Dahyun-ssi.

— Vai embora AGORA! O Jimin não pode nem sonhar, que você está por aqui! Vai, some Junkyu! - disse séria.

— Tudo bem, eu vou, mas a sua hora está chegando, aproveite a festa. -  saiu mascando seu chiclete, cínico.

Ódio, raiva, que inferno. Assim que ele se retirou Myuhna veio pra perto de mim, perguntando quem era e porquê saiu. Pra eles ninguém, pra mim, uma perseguição que não tem fim enquanto eu tiver com o Jimin. Junkyu acabara de estragar a minha noite, não consigo parar de pensar nele, nas suas palavras ditas no tom cínico e falso.

Durante a festa surpresa, não consegui prestar atenção em mais nada, nem mesmo queria estar na festa do Namjoon, peço desculpas pra ele internamente. A culpa é toda daquele embuste que não me deixa em paz.

Estávamos sentados, conversando e bebendo, apenas os garotos, eu fiquei distraída por um momento pensando nas palavras do Junkyu, nas suas atitudes e a insegurança que agora, se instalava dentro de mim.

— Amor? Tá tudo bem? - Jimin indagou
me fitando, passando o braço por cima do meu pescoço carinhosamente.

— Está tudo ótimo...

— Não parece, você tá tensa desde a hora que eu cheguei. O que foi? - desviei o olhar.

— Nada... Acho que não me acostumei com o fuso! - disfarcei enquanto sentia seu olhar sob mim.

— Se você diz. - beijou minha bochecha e retirou seu braço de cima do meu ombro.

Odeio mentir pra ele, caramba é o meu namorado mas porque parece tão difícil dizer a verdade quanto o assunto é ex? Minha cabeça iria explodir se eu ficasse até essa festa acabar. Nem mesmo as gracinhas do Hoseok e do Jin conseguiam me distrair facilmente.

Pedi pro Jimin a chave do quarto, eu deixei claro que não precisaria dele vir embora comigo, portanto o mesmo instituiu pois estava cansado e queria pegar no sono mais cedo.

Fomos em silêncio, abri a porta e retirei logo minhas botas, acendi a luz quando senti mãos apertar e agarrar minha cintura, pra quem queria pegar no sono Jimin passou longe. Me entreguei, nos beijamos até chegar na beira cama onde fui jogada por Jimin.

O loiro ficou por cima, sem descolar os nossos lábios, seu perfume estava me deixando maluca e sentir suas mãos apertando meu corpo era a melhor sensação do mundo. Jimin foi descendo os beijos para o meu pescoço, quando eu por um segundo fui ao delírio:

— Hmm Junkyu...

Abri meus olhos, assustada com as minhas próprias... Por que caralhos eu fiz isso? Eu fiz isso?