AS 150 PAIXÕES ASSASSINAS, OU AS QUE PERTENCEM A QUARTA CLASSE,COMPONDO OS VINTE OITO DIAS DE FEVEREIRO PASSADOS A OUVIR AS NARRAÇõESDE MADAME DESGRANGES, INTERCALADAS NAS QUAIS SE ENCONTRAM OS FEITOSESCANDALOSOS NO CASTELO DURANTE ÊSSE MÊS; TUDO ANOTADO SOB A FORMADE DIÁRIO.(RASCUNHO)Comecemos por uma descrição completa da nova situação existente em fevereiro: houveuma mudança radical no aspecto das coisas. As quatro esposas originais foram repudiadas.mas o Bispo aumentou sua proteção a Julie. a quem conserva perto de si como urna espéciede doméstica para o servir: Duelos foi autorizada a partilhar seu quarto com Constance. cujofruto os Senhores estão ansioso por conservar; Aline e Adelaide foram expulsas da casa edormem agora com os animais destinados à mesa de Suas Senhorias. As sultanas Augustine,Zelmire, Fanny e Sophie substituíram as esposas e desempenham agora todas as suasfunções. a saber: limpadores da capela. criadas à mesa, companheiras de cama dosSenhores durante a noite. Além do fodedor que muda todos os dias, os Senhores têm:O Duque: Augustine. Zéphyr e Duclos em sua cama, juntamente com seu fodedor: dormerodeado pelos quatro, e Marie ocupa um sofá em seus aposentos:Curval: o Presidente, do mesmo modo, dorme no seio de Adonis, Zelmire. um fodedor eFanchon: seu quarto não acomoda mais ninguém; Durcet dorme com Hyacinthe, Fanny, umfodedor e Martaine (verificar o acima), e tem Louison num sofá ao lado.O Bispo dorme entre Céladon, Sophie, um fodedor, e Julie: Thérèse dorme no divã.O que revela que cada um dos pequenos lares, Zéphyr e Augustine, Adonis e Zelmire,Hyacinthe e Fanny, Céladon e Sophie, os quais são todos casados, pertence, marido e mulher,a um só Senhor. Apenas quatro meninas permanecem no harém das moças e quatro meninos,no dos rapazes. Champville dorme nos aposentos das meninas e Desgranges no dos rapazes.Aline vive no estábulo, como já dissemos, e Constance no quarto de Duclos, mas sozinha,porque Duclos passa todas as noites na cama do Duque.O jantar é sempre servido pelas quatro sultanas (isto é, pelas quatro novas esposas) e aceia pelas outras quatro; um quarteto serve sempre o café; mas os quartetos antigamenteatribuídos a cada nicho no auditório estão agora reduzidos em número a um menino e umamenina.leitor recorda-se de mencionarmos os pilares no auditório; no começo de cada sessãoAline é presa a um e Adelaide a outro, com suas nádegas voltadas para as alcovas, e perto decada pilar encontra-se uma pequena mesa coberta de diversos instrumentos de punição; eportanto, as duas mulheres estão sempre prontas a receberem o chicote. Constance tempermissão para se sentar com as narradoras. Cada duenha fica junto de seu casal. e Julie.completamente nua. anda de sofá em sofá, recebendo ordens e executando-asimediatamente.É esta a situação quando Desgranges começa sua narração. Os amigos decidiramtambém, por decreto especial que, durante este mês, Aline. Adelaide. Augustine e Zelmireserão entregues às brutais paixões dos Senhores. e que os Senhores têm liberdade, no diaprescrito, para os imolar reservadamente ou para convidarem os amigos que quiserem paratestemunharem o sacrifício: e que no que diz respeito a Constance. ela será empregada nacelebração da última semana. da qual será dada ampla explicação no lugar e momentodevidos. Se o Duque e Curval, que mediante estas disposições ficarão viúvos, estiveremdispostos a tomar novas esposas para cuidarem de suas necessidades até o final das férias,poderão fazê-lo escolhendo entre as quatro sultanas restantes. Mas os pilares ficarãodesguarnecidos depois das duas mulheres que agora os adornam terem recebido o adeusfinal.Desgranges começa, e depois de ter lembrado seu auditório que a partir daquelemomento as histórias serão exclusivamente de caráter assassino, acrescenta que serácuidadosa, tal como Suas Senhorias lhe determinaram que fosse. e entrará nos maisminuciosos detalhes, e acima de tudo indicará com que caprichos ordinários os libertinosassassinos prefaciam seus exercícios mais sérios; assim, Suas Senhorias, poderão percebere julgar sua relação e associação, e ver como um exemplo de simples libertinagem, retificadoe elaborado por indivíduos rudes e sem princípios, pode levar diretamente ao crime, e a queespécie de crime. Depois começa.1° de fevereiro. 1. Costumava divertir-se com uma mendiga que não comia nada há trêsdias. e sua segunda paixão é deixar uma mulher morrer de fome numa masmorra; mantémestreita vigilância sobre a mulher e masturba-se enquanto a observa, mas só descarregadepois dela perecer.2. Mantém a mulher numa cela, brincando com ela durante muito tempo, diminuindogradualmente sua ração diária de comida; antes disso, manda-a cagar, e come seu montenum prato.3. Antigamente gostava de chupar a boca e engolir a saliva; ultimamente desenvolveu apaixão de encerrar uma mulher numa masmorra, com comida para apenas quinze dias; notrigésimo dia, entra na prisão e masturba-se no cadáver.4. Primeiro, mandava a mulher mijar, depois lentamente a destruía, não a deixando beberembora lhe dando tudo que quisesse comer.5. Primeiro flagelava-a, depois matava a mulher não a deixando dormir.Nessa mesma noite, Michette, depois de ter comido muito a ceia, é pendurada de cabeçapara baixo até ter vomitado tudo em Curval, que está sentado por baixo dela masturbando-see comendo o maná que cai das alturas.2 de fevereiro. 6. Sua primeira paixão era fazê-la cagar em sua boca, e comia à medidaque emergia; hoje em dia dá à mulher uma dieta inócua de pão e vinho ordinário. Um mêsassim e a mulher morre de fome.7. Antigamente era um grande fodedor de bocetas; agora dá à mulher urna doença venérea,por injeção, mas de tal virulência que a mulher não demora muito a morrer.8. Quando jovem, gostava de receber vômitos em sua boca, agora, mediante uma certadecocção, dá-lhe uma febre mortal, que resulta no seu rápido desaparecimento.9. Antigamente estava habituado a receber merda de bundas, agora injeta-lhes um enemacontendo ingredientes tóxicos dissolvidos em água fervente ou água forte.10. Em tempos, um famoso fustigador, hoje em dia amarra a mulher a um eixo em volta doqual ela ininterruptamente gira até morrer.Nessa noite, dão um enema de água a ferver a Rosette, no momento em que o Duqueacaba de a enrabar.3 de fevereiro. 11. Costumava gostar de esbofetear a cara das putas; como homemamadurecido, torce-lhes o pescoço até ficarem a olhar para trás. Quando assim ajustadas, épossível olhar ao mesmo tempo para seu rosto e nádegas.12. Viciado na bestialidade quando jovem, agora gosta de ver um garanhão deflorar moçasenquanto assiste. Geralmente morrem.13. Em tempos, fodedor de bundas, enterra agora a mulher até à cintura, e assim a mantématé a parte de baixo de seu corpo apodrecer.14. Antigamente, estava habituado a esfregar-lhes o clitóris, e ainda o faz, mas maisvigorosamente, empregando um de seus criados nesse serviço até elas expirarem.15. Aperfeiçoando gradualmente sua paixão ao longo dos anos, fustigador, agora flagelatodas as partes do corpo da mulher até ela perecer.Nessa noite, o Duque determinou que Augustine, dotada de um clitóris invulgarmentesensível, fosse ali esfregada por Duclos e Champville, que se revezam no posto e continuam atarefa até a mocinha perder a consciência.4 de fevereiro. 16. Sua antiga paixão era apertar o pescoço das putas, depois passou aamarrá-las pelo pescoço. Na frente da mulher coloca uma suntuosa refeição, mas para aalcançar, ela estrangulase; caso contrário, morre de fome.17. O mesmo homem que assassinou a irmã de Duclos e cujo gosto é sujeitar a carne aprolongado flagelo, maltrata os seios e nádegas com uma violência tão furiosa, que seutratamento das putas prova- ser-lhes fatal.18. 0 homem que Martaine mencionou a 20 de janeiro, que antigamente adorava sangrar asmulheres, mata-as agora mediante repetidas sangrias.19. 0 homem que antigamente obrigava as mulheres a correrem nuas até caírem de cansaço,nesta idade de libertinagem desenfreada tranca-as num banheiro cheio de vapor, ondemorrem asfixiadas.20. Aquele que Duclos citou anteriormente, o cavalheiro que gostava de ser embrulhado emfraldas e alimentado a merda de putas feita em papa e comida as colheres, embrulhaagora as mulheres em cobertores, mas tão apertadas, que morrem.Pouco antes da companhia ter-se deslocado para o auditório, nessa tarde, Curval foidescoberto enrabando uma das criadas da copa. Pagou multa; a moça recebeu ordens paracomparecer as orgias da noite, onde o Duque e o Bispo a enrabam por sua vez, e recebeduzentas chicotadas da mão de cada um. Trata-se de uma forte moça do campo, de vinte ecinco anos, com saúde satisfatória, e tem uma ótima bunda.5 de fevereiro. 21. Sua primeira paixão é a bestialidade, a segunda é enfiá-la numa pelenão curtida de macaco, com a cabeça de fora; alimenta-a e cuida dela até a pele do animalencolher e a esmagar até morrer.22. Aquele de quem Martaine falou a 15 de janeiro e que gostava de enforcar asmulheres para se divertir, distrai-se agora pendurando-as pelos pés até o sangue afluir a suacabeça e as matar. 23. O libertino de Duclos de 27 de novembro que gostava de embriagar asputas, insere agora um funil na boca das mesmas e inunda-as de líquidos até morrerem.24. Em tempos tinha o hábito de maltratar mamilos, mas progrediu desde então e enfia agorauma espécie de vaso de ferro em cada seio, abaixa a mulher sobre um fogão; o ferroaquece, e ela morre com dores pavorosas.25. Seu maior encanto consistia em observar uma mulher nadando, mas agora mergulha-anum tanque e pesca-a meia afogada, depois pendura a mulher pelos pés para ajudar aágua a sair de dentro de seu corpo. Assim que recupera os sentidos, outra vez paradentro de água. e assim por diante, até entregar a alma.Nesse dia e a mesma hora, outra criada da cozinha é encontrada no momento em queera enrabada, desta vez pelo Duque: o nobre paga a multa, a criada é convocada para asorgias, onde todo mundo se diverte com ela, fazendo Durcet bom uso de sua boca, os outrode sua bunda e até de sua boceta. pois a moça é virgem, e é condenada a receber duzentaschicotadas de cada um de seus amigos. Tem dezoito anos, alta e bem feita, cabeloscastanhos, e tem uma bunda muito razoável.Nessa mesma noite, Curval manifesta a opinião de que é uma questão de extremaurgência sangrar Constance outra vez, em virtude de sua gravidez: o Duque enraba-a, e Curvalsangra-a enquanto Augustine lhe esfrega o pau contra as nádegas de Zelmire e outra pessoafode esta. Ao descarregar executa a incisão; sua pontaria é perfeita.6 de fevereiro. 26. Quando jovem, costumava dar pontapés na bunda das mulheres,derrubando-as num braseiro, do qual se levantavam sem sofrer muito. Retificou mais tardeesta gracinha, obriga agora a mulher a ficar de pé entre duas grandes fogueiras: uma cozinhaana frente, a outra por trás; e ali fica até se derreter a gordura de seu corpo.Desgranges anuncia que vai descrever homicídios que, provocando morte instantânea,provocam pouco sofrimento.27. Antigamente impedia a respiração apertando o pescoço da mulher com as mãos, oubloqueando seu nariz e boca, mas agora, deposita a puta entre quatro almofadas e elamorre sufocada.28. É o mesmo a quem Martaine se referiu e que costumava permitir que sua vítimaescolhesse a maneira de morrer (ver 14 de janeiro). ultimamente, rebenta os miolos dasputas, negando-lhes qualquer opinião a respeito; primeiro enraba-as, e depois dedescarregar, puxa o gatilho.29. 0 homem a quem Champville se referiu a 22 de dezembro como o libertino que obrigava amulher a dançar com o gato, catapulta agora a puta do alto de urna torre. Cai em cima decascalho. Descarrega ao ouvi-la tocar o solo.30. O cavalheiro que gostava de abafar sua companheira enquanto a enrabava, e queMartaine descreveu no dia 6 de janeiro, atingiu agora o estágio em que, quando a enraba,passa-lhe um cordão de seda preta em redor do pescoço e estrangula-a no momento emque descarrega; este prazer, diz Desgranges, é um dos mais requintados que um libertinose pode proporcionar.Nesse dia, os Senhores celebram o festival da décima quarta semana, e, vestido demulher, Curval torna-se a esposa de Clivador de Bundas, e, como homem, toma Adonis poresposa; só então o rapazinho é deflorado, e o evento corre muito publicamente, enquantoClivador de Bundas enraba o Presidente.Os Senhores embriagam-se a ceia. E flagelam Zelmire e Augustine nos quadris,nádegas, coxas, barriga, boceta e virilhas, depois, Curval manda Adonis, sua nova esposa,foder Zelmire, e enraba os dois, um atrás do outro.7 de fevereiro. 31. Em tempos gostava de foder uma mulher sonolenta; agora faz muitomelhor: mata-a com uma forte dose de ópio, e fode-a durante seu sono de morte.32. O mesmo safado a quem recentemente se referiu, e que sujeita a puta a uma série demergulhos, tem ainda outra paixão: amarrando uma pedra a seu pescoço, afoga a mulher.33. Enquanto antigamente se contentava esbofeteando-lhe o rosto, agora leva as coisas maislonge: derrama chumbo derretido no ouvido da puta, enquanto ela está dormindo.34. Gostava de chicotear o rosto da mulher; Champville falou nele a 30 de dezembro (verificarisso): mas agora despacha a puta com uma rápida martelada na testa.35. Este libertino deixava antigamente uma vela acesa no ânus da mulher; agora, amarra-a aum pára-raios durante uma trovoada, e aguarda um golpe fortuito.36. Antigo fustigador. Obriga a puta a inclinar-se com seu traseiro de frente para o cano deuma pequena peça de artilharia. A bala entra-lhe na bunda.Nesse dia é o Bispo que descobrem com seu pau aboletado na bunda da terceira criadada cozinha. Paga a multa, o Duque e Curval enrabam-na e fodem-na, pois também é virgem,depois recebe um total de oitocentas chicotadas, duzentas de cada amigo. suíça, temdezenove anos, de pele muito clara, gordinha, e tem uma bunda esplêndida. As cozinheirasqueixam-se e dizem que o serviço não poderá continuar se os Senhores persistirem em semeter com as criadas, e a sociedade concorda num armistício até março.Rosette perde um dedo nessa noite, e a ferida é cauterizada com fogo. É comprimidaentre Curval e o Duque durante a operação: um fode sua bunda, outro sua boceta. A bunda deAdonis é tornada pública nessa mesma noite; e é assim que o Duque f ode uma criada eRosette na boceta, .nas orgias, e enraba a mesma criada e também Rosette, e Adonis. Ficacansado.8 de fevereiro. 37. Seu maior prazer consistia em tempos em bater no corpo inteiro damulher com um vergalho de touro; é o homem a quem Martaine aludiu como a pessoa queesticou os quatro membros da vítima num estrado e partiu um deles. Gosta agora de quebrara mulher na roda, mas sufoca-a até a morte quando termina seu exercício.38. O cavalheiro de Martaine que simulava uma decapitação e arrancava a mulher do cepo noúltimo momento, agora corta-lhe simplesmente a cabeça. Descarrega quando o golpe aatinge. Esfrega seu próprio pau.39. O libertino de Martaine, de 30 de janeiro, que tinha o hábito de executar uma longaescarificação, consigna agora suas vítimas a morrerem em masmorras.40. Costumava flagelar a barriga de mulheres grávidas, aperfeiçoou mais tarde sua técnicaprovocando a queda de um peso enorme na barriga da mulher, esmagando-a assim, e aseu fruto, com uma cajadada.41. Antigamente era conhecido como apreciador do espetáculo do pescoço de mulheres, oqual apertava e molestava um tanto; essa moderada paixão foi substituída pela inserçãode um alfinete num certo ponto do pescoço da mulher. O alfinete mata-ainstantaneamente.42. No começo queimava várias partes do corpo da puta com uma vela acesa, maisrecentemente começou a jogar as mulheres num forno de têmpera onde são consumidasinstantaneamente.Durcet, de pau muito duro e que durante a narração se aproximou duas vezes deAdelaide, presa ao pilar, para a flagelar, propõe deitála ao comprido no fogo, e depois daadorável criatura ter tempo suficiente para estremecer quanto a uma idéia que os Senhoresnão hesitariam nada, em pôr em execução, queimam-lhe os mamilos por uma questão deconveniência; Durcet, seu marido, queima um, seu pai, Curval, queima o outro. Esta excitanteoperação leva os dois a descarregar.9 de fevereiro. 43. Em seus anos mais verdes, espetador de alfinete, tem agora umaarma mais formidável; descarrega enquanto enterra três vezes um punhal no coração damulher.44. Costumava adorar queimar pólvora dentro da boceta, mas melhorou grandemente essapaixão: amarra mulheres magras a foguetes grandes, acende-os, os foguetes sabem,depois voltam a terra com a mulher ainda presa.45. O mesmo personagem que punha pólvora em todos os orifícios do corpo da mulher, enfiaagora cartuchos nos mesmos; explodem simultaneamente espalhando os membros portodos os lados.46. Primeira paixão: adorava misturar eméticos na comida das mulheres sem que elassoubessem; sua segunda paixão: mistura um certo pó em seu rapé, ou espalha-o emflores, elas aspiram, e morrem instantaneamente.47. Primeira paixão: flagelava seus seios e pescoço; refinamento da mesma: vibra umapancada com uma barra de ferro na garganta da vítima, e ela cai para sempre.48. Duclos falou a seu respeito a 27 de novembro, Martaine a 14 de janeiro (verificar asdatas) : a puta entra e caga diante do safado, ele protesta; brandindo um chicote,persegue-a, a mulher pensa refugiar-se num sótão. Uma porta abre-se, ela vê umapequena escada, julga-se segura, sobe os degraus correndo, mas um deles cede e elamergulha num grande depósito de água a ferver; morre, escaldada, afogada, asfixiada.Seus gostos anteriores consistiam em mandar a mulher cagar e chicoteá-la enquanto ofazia.Curval solicitou e obteve nessa manhã merda de Zelmire; agora, assim que termina aúltima história, o Duque exige mais merda da menina. A coitada nada pode produzir; éprontamente condenada a ter sua bunda picada com uma agulha de ouro até ficar coberta desangue; em virtude de ter sido o Duque a vítima cujos interesses sofreram com o resultado desua recusa, é ele o beneficiário dos danos.Curval pede merda a Zéphyr; este responde, dizendo que o Duque o mandou cagar demanhã. Isso o Duque nega, Duclos é chamada para testemunhar, corrobora a afirmação deBlangis, embora seja falsa. Conseqüentemente, Curval tem o direito de punir Zéphyr, adespeito do fato dele ser o trovador do Duque, do mesmo modo que o Duque puniu Zelmire,que é a esposa de Curval. O Presidente flagela Zéphyr até o rapaz escorrer sangue, depoistorce-lhe o nariz seis vezes; isso provoca mais sangue, o que faz o Duque rir as gargalhadas.10 de fevereiro. Desgranges diz que vai agora discutir crimes de impostura e duplicidadenos quais a maneira é de significado principal; isto é. o crime, propriamente dito, é puramenteincidental. Pelo que, acrescenta, os envenenamentos serão apresentados em primeiro lugar.49. Um homem cujo capricho consistia apenas em foder bundas, envenena agora todas assuas esposas; está atualmente na sua vigésima segunda. Nunca as fode a não ser nabunda. nem tampouco são alguma vez defloradas noutro lugar.50. Um devasso convida um certo número de amigos para jantar, e a cada prato que sesucede, alguns são atacados de cólicas de estômago que provam fatais.51. Duclos falou neste a 26 de novembro, Martaine a 10 de janeiro; é um safado, finge que éajuda que está dando aos pobres, distribui comida, mas envenenada.52. Um safado traiçoeiro emprega regularmente uma droga que, espalhada no chão, matamuito bem quem lhe puser o pé em cima; espalha-a muito freqüentemente, e em grandesáreas.53. Um outro, igualmente talentoso em alquimia, usa outra substância que provoca a mortedepois de inconcebível tortura; os estertores da morte duram umas boas semanas, enenhum médico foi até agora capaz de diagnosticar ou tratar o mal. Tem o maior 'prazerem -visitar as vítimas nesse estado.54. Um sodomizador de homens e mulheres usa ainda outro pó que priva a pessoa dossentidos e a torna como morta. E assim, julgandose que a pessoa está morta, enterramnae, em desespero, a vítima morre no caixão, onde assim que a pessoa é depositada,logo recupera a consciência. Tenta descobrir o lugar exato onde a pessoa é enterrada.para 'encostar um ouvido a terra e ouvir alguns gritos, isso é suficiente para quase o fazerdesfalecer de prazer. Foi assim que liquidou parte de sua família.Quando brincavam e se divertiam nessa noite, os Senhores deram a Julie um póescondido em sua comida, que lhe provocou cólicas pavorosas; disseram-lhe que estavaenvenenada, ela acreditou, ficou fora de si. Enquanto observa suas convulsões o Duque mandaAugustine esfregar-lhe o pau bem na frente de Julie. Augustine tem o grande infortúnio dedeixar que o prepúcio cubra a glande do Duque, e isso é uma coisa que desagradaextremamente a Sua Graça; estava quase a descarregar, a falta de cuidado da menina evitaisso. Declara que lhe vai cortar um dos dedos, e fiel a sua palavra, assim faz, decepando umdigito da mão que o traiu e, enquanto corta, manda sua filha Julie, persuadida ainda de que foienvenenada, rastejar até ele e completar sua descarga. Julie fica curada na mesma noite.11 de fevereiro. 55. Um perverso consumado jantava freqüentemente em casa de amigosou conhecidos e nunca deixava de envenenar a pessoa que o anfitrião mais adorava entretodas as criaturas vivas. Empregava um pó que acabava por matar depois de provocar doisdias de agonia atroz.56. Um antigo destruidor de seios aperfeiçoou sua paixão: envenena infantes amamentadospor suas enfermeiras.57. Antigamente gostava de receber na boca enemas de leite que injetava no reto de suascompanheiras: sua última paixão: administra injeções tóxicas que matam provocandohorríveis espasmos e cólicas. 58. Outro perverso gostava de provocar a morte demulheres durante o parto; fazia uma visita de cumprimentos, levando consigo um pó cujoodor provocava espasmos e convulsões que terminavam na morte.60. 0 homem a quem Duclos se referiu em sua vigésima oitava noite gosta de ver umamulher dar a luz; mata imediatamente a criança mal ela emerge do útero e a vista da mãe, efaz isso fingindo acariciar o infante.À noite Adelaide recebeu primeiro cem chicotadas de cada amigo, e depois, já bemsangrada, exigem-lhe que cague; ela deu um pouco a Curval de manhã, mas este jura que émentira. Conseqüentemente, queimam-lhe os dois seios, a palma das mãos, espalham gotasde lacre derretido em suas coxas e barriga, enchem-lhe o umbigo com a mesma coisa,queimam-lhe o -seu cabelo púbico depois de o esfregarem com aguardente. O Duque. tentaarranjar uma discussão com Zelmire, o Presidente corta um dedo de- cada uma de suas mãos.Augustine é açoitada na boceta e no eu.'12 de fevereiro. Os Senhores reunem-se de manhã e decidem que as quatrogovernantas, que já não são de grande utilidade para a sociedade e cujas funções as quatronarradoras serão, a partir de então, perfeitamente capazes de executar, bem podiamproporcionar a sociedade um pouco de divertimento; os Senhores decretam portanto que asvelhas sejam martirizadas uma após a outra, sendo o primeiro sacrifício marcado para a noitedo mesmo dia. As quatro narradoras são convidadas a substituir as velhas; aceitam com acondição de não sofrerem maus tratos. Os Senhores prometem não sujeitá-las a nenhum.61. Os três amigos, d'Aucourt, o abade e Desprès, de quem Duclos falou a 12 denovembro, vivem agora no exterior e gozando ainda a companhia uns dos outros, e esta é umade suas paixões comuns: necessitam de uma mulher cuja gravidez esteja em seu oitavo mêsou nos começos do nono, abrem-lhe a barriga, arrebatam a criança, queimam-na diante damãe, e no seu lugar colocam um pacote contendo enxofre e mercúrio, a que largam fogo,depois costuram de novo a barriga, deixando a mãe morrer no meio de incríveis agonias,enquanto observam e se fazem masturbar pela mulher que tem em sua companhia. (Verificar onome da moça).A bunda de Céladon é posta à disposição geral nessa noite: o Duque e Curval aproveitamfortemente. A gravidez de Constance não sai da cabeça do Presidente; sugere que ela sejasangrada, e ele próprio a sangra ao mesmo tempo que descarrega na bunda de Céladon;depois corta um dos mamilos de Thérèse enquanto enraba Zelmire, e o Duque sodomiza aduenha durante a ,amputação.15 de fevereiro. 78. Em tempos devoto dos encantos da boca para chupar, e da salivapara engolir, agora são coisas mais fortes que o prendem: todos os dias insere um funil naboca da mulher e despejalhe uma pequena quantidade de chumbo derretido pela boca abaixo;entrega a alma no nono dia.79. Primeiro, torcedor de dedos, agora quebra todos os membros da mulher, arranca-lhe alíngua, arranca-lhe os olhos, e deixa-a viver assim, diminuindo seu sustento dia a dia.80. Perpetrador de sacrilégios, o segundo que Martaine mencionou a 3 de janeiro, amarra umjovem bonito a uma cruz. prendendo-o com cordas e deixando-o como alimento das avesde rapina.81. Cheirador e fodedor de axilas, a quem Duclos aludiu, amarra a mulher de pés e mãos esuspende-a numa corda que lhe passa por baixo dos braços; todos os dias lhe pica umaparte do corpo para que as feridas atraíam as moscas; sua morte progride lentamente.82. Admirador apaixonado de bundas, retifica sua devoção: tranca agora a moça numacaverna subterrânea onde existe comida para três dias; antes de a deixar, faz diversosferimentos em seu corpo, para assim tornar sua morte mais dolorosa. Quer que sejamvirgens, e passa uma semana acariciando-lhes a bunda antes de organizar sua destruição.83. Antigamente, adorava foder bundas e bocas muito jovens, seu último progresso consisteem subtrair o coração de uma moça bonita, alargar o buraco que o órgão ocupava, fodero orifício quente, substituir o coração por aquele mar de sangue e esperma, costurar aferida, e abandonar a moça a seu destino, sem ajuda de espécie alguma. Caso em que aespera não é muito grande.Exaltado ainda com a adorável Constance, Curval afirma que não há razão, a luz do sol,que não permita que se possa ter um filho mesmo quando se tem um membro quebrado, eportanto .fraturam um braço da infeliz criatura nessa mesma noite. Durcet corta um dosmamilos de Marie, depois de a aquecer bastante com o chicote, e de a obrigar a cagarcopiosamente.16 de fevereiro. 84. Um fustigador refina sua paixão: aprende e depois pratica a arte deremover delicadamente a carne dos ossos; depois extrai a medula, geralmente chupando-a, ederrama chumbo derretido na cavidade.Nesta altura exclama alto e a bom som, que não f ode outra bunda enquanto for vivo senão é a provação que tem em mente para sua adorada Augustine; a pobre menina, a quemBlangis vem enrabando há algum tempo, grita e derrama um mar de lágrimas. E como graçasa seu mau comportamento ela interfere na sua descarga efetivamente frustra a mesma, oDuque retira, segura seu engenho com uma das mãos, e enquanto com a outra lhe dá umadúzia de palmadas que ecoam através do castelo, consegue sozinho descarregar muitosatisfatoriamente.85. Um pederasta usa uma engenhosa máquina para cortar a moça em pedacinhos: trata-sede uma tortura chinesa.86. Cansado de sua antiga paixão por cabaços de meninas, sua última consiste em empalar amoça na ponta de uma picareta aguçada introduzida em sua boceta; ali a senta, como sefosse num cavalo, amarra uma bola de ferro a cada uma de suas pernas, a picareta vaipenetrando, e a moça é deixada a si mesma e a uma morte lenta.87. Um fustigador esfola a moça três vezes; ensopa a sua quarta camada de pele numescarótico devorador que provoca a morte acompanhada de odiosa agonia.88. Sua primeira paixão consistia em cortar um dedo; sua segunda traduz-se em puxar umpedaço de carne com uma pinça de lareira em brasa, cortar a carne com uma tesoura, equeimar a ferida. É capaz de passar quatro ou cinco dias desfazendo lentamente o corpoda moça, aos poucos, e a vítima morre geralmente durante o curso da cruel operação.Sophie e Céladon foram apanhados divertindo-se um ao outro, e são castigados nessanoite; são os dois chicoteados no corpo inteiro pelo Bispo, a cujo patrimônio pertencem.Sophie perde dois dedos na tesoura, Céladon outros tantos; mas recuperam-se muitorapidamente. 0 Bispo não diminui seu desejo de os usar em seus prazeres, por muito mutiladosque estejam.Fanchon volta ao centro do palco. Depois de açoitada com um vergalho de touro,queimam-lhe as solas dos pés, as coxas, a frente e atrás, bem como a testa e as mãos, e osSenhores extraem-lhe os últimos dentes. O pau do Duque fica quase continuamente grudado asua bunda durante esta demorada operação.Mencionar que foi prescrito por lei que as nádegas dos súditos ficarão intactas até o diaem que termina sua carreira.17 de fevereiro. 89. 0 cavalheiro que Martaine mencionou a 30 de janeiro, e o mesmo quedescreveu a 5 de fevereiro, apara os seios e nádegas da moça, come-os, e nas feridas colocaemplastros que lhe queimam tão violentamente a carne, que são sua desgraça. Força-atambém a comer sua própria carne, que mandou grelhar. 90. Um pederasta cozinha umamenininha numa grande caldeira.91. Um perverso: fá-la assar viva num espeto imediatamente depois de a enrabar.92. Um homem cuja paixão inicial era ver meninos e meninas serem enrabados na suapresença, por paus poderosos e maciços, empala a moça, uma lança em sua bunda, edeixa-a morrer assim enquanto estuda suas contorções.93. Outro perverso: prende uma mulher a uma roda, depois põe a roda em movimento e, semlhe ter feito qualquer mal anterior, deixaa ter uma morte muito bonita.Nessa noite, o Bispo, sua disposição tumultuada, deseja fazer torturar Aline, sua cóleracontra a moça atingiu o grau máximo. Ela surge nua, manda-a cagar e enraba-a, depois, semdescarregar, retira daquela encantadora bunda com uma fúria crescente. e injeta na mesmaum clister de água a ferver, obrigando-a a eliminá-lo imediatamente, enquanto está aindaquentíssimo, na cara de Thérèse. Depois disso, os Senhores arrancam todos os dedos dasmãos e dos pés que Aline ainda tinha, quebram-lhe os dois braços e queimam-nos com ferrosem brasa. Depois flagelam-na, surram-na e esbofeteiam-na, e depois o Bispo. furioso ainda,corta-lhe um mamilo e descarrega.Logo após transferem suas atenções para Thérese, o interior de sua vagina écauterizado, as narinas, língua. pés e mãos são todos queimados: depois aplicam-lheseiscentas chicotadas com um vergalho de boi. Arrancam o resto de seus dentes, introduzemfogo em sua garganta. Testemunha destes brutais trabalhos. Augustine começa a chorar: oDuque flagela-lhe a barriga e a boceta até ter extraído uma quantidade adequada de sanguedas mesmas.18 de fevereiro. 94. Escarificador de carne em seus tempos idos. seu passatempo deadulto consiste em esquartejar moças amarrando quatro ramos de árvore, prender um braçoou perna a cada um, soltar as árvores que voltam a sua posição vertical.95. Um fustigador coloca a moça numa máquina que a desce e imediatamente iça de umafogueira, e depois repete a operação até sobrar muito pouco da paciente.96. Antigamente, adorava apagar velas encostando-as a carne; agora, envolve as moças emenxofre e usa-as como archotes, tendo o cuidado de evitar que os gases as sufoquem.97. Um sodomista: extrai os intestinos de um menino e de uma menina, coloca os do meninona menina, insere os da menina no menino, costura as incisões, amarra-os costas comcostas a um pilar que os apóia, e assiste a sua morte.98. Um homem que gostava de infligir pequenas queimaduras, melhora sua paixão: assaagora suas vítimas numa grelha, voltandoas repetidas vezes.Michette é exposta, nessa noite, a fúria dos libertinos: todos começam por chicoteá-la,depois cada um arranca-lhe um dente, cortam-lhe quatro dedos, (cada amigo amputa um),suas coxas são queimadas em quatro lugares, dois a frente e dois atrás, o Duque maltrata umdos seios até ficar verdadeiramente irreconhecível, sodomizando ao mesmo tempo Giton.A seguir é a vez de Louison; mandam-na cagar, recebe oitocentas chicotadas com overgalho de boi, perde o resto de seus dentes, sua língua é queimada. do mesmo modo quesua vagina, ânus e o último mamilo, e bem assim seis lugares em suas coxas.Depois de todos se terem recolhido para dormir, o Bispo vai em busca de seu irmão,acordam Desgranges e Duelos, e os quatro levam Aline para o porão: o Bispo enraba-a, oDuque enraba-a, pronunciam sua sentença de morte, e mediante tormentos excessivos queduram até de manhã. executam-na. Ao voltarem, trocam palavras de inqualificável louvor pelasduas narradoras, e aconselham seus dois colegas a não empreenderem projetos sérios semsua ajuda.19 de fevereiro. 99. Coloca a mulher de modo que a base de sua espinha fiqueencostada a ponta aguçada de um poste alto, seus quatro membros são suspensos no arapenas por cordas finas: os efeitos de seu sofrimento fazem o devasso rir desbragadamente,a tortura é pavorosa.100. Um homem que adorava cortar pequenas fatias dos quadris da mulher. tornou-seabsolutamente um carniceiro: coloca a moça entre duas pranchas, e depois, lenta ecuidadosamente, serra-a ao meio.101. Um enrabador de ambos os sexos manda buscar irmão e irmã; declara ao irmão que vaimorrer de morte horrível e mostra ao jovem todos os aparelhos que se propõe usar;contudo, o libertino continua, a vida do irmão será poupada se ele foder a irmã e aestrangular logo após. O rapaz concorda, e enquanto fode sua própria irmã, o libertinoenraba ora um, ora outro. Depois o irmão, temeroso por sua vida, priva a irmã da sua, eno momento em que completa a operação, ele e sua irmã morta caem por um alçapãonuma grande fornalha acesa, onde o libertino os vê serem consumidos.102. Um outro compele um pai a foder a filha na sua presença. Depois, o pai segura a filha, e omalandro sodomiza-a; logo após informa o pai que a moça deve em absoluto morrer masque tem a alternativa de a matar, ele próprio, estrangulando-a, o que lhe provocará poucosofrimento, ou, na outra hipótese, se não quiser matar sua filha, ele libertino, o fará, maso pai terá de assistir a tudo, e a agonia da menina será atroz.Em vez de a ver sofrer torturas pavorosas, o pai decide matar sua filha com um lenço deseda preta, mas quando se prepara para as despachar, é agarrado, amarrado, e diante deseus olhos a criança é esfolada viva, depois rolada em cima de pregos de ferro em brasa, aseguir lançada na fornalha, e o pai é estrangulado; isso, diz o libertino, é para lhe ensinar umalição para não ter tanta pressa de estrangular sua própria filha, porque isso é uma coisabárbara. Logo após, é jogado na mesma fornalha onde a filha pereceu.103. Um grande devoto de bundas e do chicote reúne mãe e filha. Diz a moça que vai matarsua mãe se ela, moça, não consentir no sacrifício de suas duas mãos; a garota concorda,são cortadas no pulso.Logo após as duas criaturas são separadas; uma corda suspensa do teto é passada emredor do pescoço da moça, que está de pé em cima de um banco: outra corda vai do bancoao quarto do lado, e dão a ponta a mãe. Convidam-na depois a puxar a corda: ela obedecesem saber o que está fazendo, é imediatamente levada ao outro quarto para contemplar suaobra, e durante esse momento de sua enorme desgraça, é atingida por um golpe de sabre nacabeça vibrado por trás.Ciumento do prazer que os dois irmãos tiveram na noite anterior, Durcet. nessa noite.resolve sugerir que vexem Adelaide, cuja vez, ele assegura a sociedade, logo chegará. Eassim Curval, seu pai, e Durcet, seu marido, atormentam suas coxas com pinças de ferro embrasa enquanto o membro não lubrificado do Duque lhe sonda a bunda. Cortam-lhe a ponta dalíngua; o mesmo sucede a ponta de suas duas orelhas; com a ajuda de instrumentos osSenhores privamna da posse de quatro dentes, e finalmente chicoteiam-na selvàticamente.Nessa mesma noite o Bispo sangra Sophie enquanto sua querida e adorada amiga, Adelaide,vê o sangue sair das veias da criança; as fontes são deixadas abertas até Sophie perder aconsciência; enquanto a sangra, o Bispo enraba-a, permanecendo dentro de sua bundadurante toda a operação.Enquanto Curval o sodomiza, Narcisse perde dois dedos, depois Marie é levada aotribunal, ferros em brasa são enfiados em sua boceta e bunda, mais ferros são aplicados emseis pontos de suas coxas, no seu clitóris, língua, no seio que lhe resta, e fora com seusúltimos dentes.20 de fevereiro. 104. O homem de Champville de 5 de dezembro, aquele que gostavaque a mãe prostituísse o filho e o agarrasse enquanto ele enrabava o rapaz, melhora seusgostos reunindo mãe e filho. Diz a mãe que a vai matar, mas que a poupa se ela matar o filho.Se ela recusa, corta o pescoço do filho diante da mãe. Se ela consente: é amarrada aocadáver do filho e abandonada a meditação até morrer finalmente.105. Um personagem muito incestuoso reúne duas irmãs depois de ter enrabado as duas;amarra-as a uma máquina, cada uma com uma faca na mão: a máquina é posta emmovimento, as moças são comprimidas subitamente uma contra a outra, e matam-semutuamente.106. Outro devoto do incesto quer uma mãe e seus quatro filhos. São trancados num quarto;observa-os através de uma pequena janela Não lhes dá nada para comer a fim de estudaros efeitos da fome na mulher, e para descobrir qual dos filhos comerá primeiro. 107. Ohomem de Champville de 29 de dezembro que gostava de flagelar mulheres grávidas,quer mãe e filha, ambas grávidas: são amarradas a duas placas de aço, uma por cima daoutra; as mulheres estão de frente uma para a outra; a máquina é posta em movimento,as maxilas do torno fecham-se com grande velocidade e força, as duas mulheres sãoreduzidas a pó, juntamente com seus frutos.108. Um cavalheiro muito perverso distrai-se da seguinte maneira: reúne dois amantes:"Há apenas uma pessoa no caminho de sua felicidade", diz o homem, chamando o amante delado: "vou por essa pessoa em suas mãos". E conduz o homem a um quarto obscuro, comuma cama; na cama há uma pessoa dormindo. Grandemente excitado, o jovem, pega numpunhal e liquida seu inimigo. Depois de o matar, reconhece o cadáver de sua amante; foi ela avítima; em desespero mata-se a si próprio, ou se não o faz, o libertino mata-o com um tiro deespingarda, disparado a distância, por não se atrever a entrar no quarto com o amante furiosoque tem ainda uma arma nas mãos. Antes disso, enraba o jovem e também sua adorada, osdois cedem a isso na esperança do homem os .ajudar a reunirem-se, é depois de osaproveitar que liberta o mundo dos dois.Nas celebrações da décima sexta semana, Durcet, como mulher, casa com Invictus, quefaz papel de homem; e como homem, toma Hyacinthe por esposa. As cerimônias realizam-se anoite e, a título de festividade, Durcet resolve atormentar Fanny, sua esposa feminina.Conseqüente-mente, seus braços são queimados, o mesmo sucede a suas coxas emseis lugares, dois dentes são extraídos de sua boca, é flagelada; Hyacinthe, que adora amenina e que é o seu marido, graças aos arranjos voluptuosos já descritos, Hyacinthe, diziaeu, é obrigado a cagar na boca de Fanny, e ela a comer o monte.O Duque arranca um dente de Augustine e imediatamente após mete-lhe o pau na boca.Fanchon reaparece, é sangrada, e enquanto o sangue escorre de seu braço, este é quebrado;a seguir arrancamlhe as unhas dos pés, e cortam-lhe os dedos de ambas as mãos.21 de fevereiro. Anuncia que os exemplos seguintes são de elementos que apenasdesejam cometer crimes masculinos.109. Enterra o cano de uma espingarda no cu do rapaz, a arma está carregada com chumbogrosso, e acabou de enrabar o garoto. Puxa o gatilho; a arma e seu pau disparamsimultaneamente.110. Obriga o rapaz a ver sua amante ser mutilada, e a comer sua carne, principalmente asnádegas, seios e coração. Pode escolher entre comer esta carne ou morrer de fome.Assim que a devora, se é isso que prefere, o libertino faz-lhe diversos ferimentosprofundos e deixa-o sangrar assim até morrer; se o jovem se abstém de comer, morre defome.111. Rasga os testículos do jovem e, pouco depois, serve-lhos num ensopado, depois, no lugardo tesouro roubado, coloca esferas de mercúrio e enche seu escroto vazio de enxofre, oque causa um sofrimento tão violento que o paciente sucumbe. Durante sua agonia, olibertino enraba-o e aumenta as dores do rapaz, queimando-o por toda a parte complaquetas impregnadas em enxofre, e esfregando, picando e queimando ainda mais asferidas.112. Enfia um prego enorme na bunda do rapaz e prega-o a um poste delgado, e deixa-olamentar suas últimas horas, ou dias. 113. Enraba, e enquanto sodomiza, abre o crânio,remove o cérebro, e enche a cavidade de chumbo derretido.Vigorosamente fustigado de antemão; a bunda de Hyacinthe é tornada pública nessanoite. Narcisse é apresentado a assembléia; fora saem seus colhões com uma tesoura.Adelaide é chamada, uma pá em brasa é encostada a parte de trás de suas coxas, queimamlheo clitóris, furam-lhe a língua, retalham seus seios com instrumentos cruéis, cortam os doislindos botões do seu peito, quebram-lhe os dois braços, arrancam seus últimos dedos,arrancam os cabelos de sua boceta, arrancam-lhe uma mão cheia deles de sua cabeça,arrancam-lhe seis dentes. Assim maltratada, provoca a descarga dos Senhores todos aexceção de Durcet que, seu pau em riste, pede licença para tratar de Thérèse sozinho.Licença concedida; usando um canivete, abre-lhe as unhas todas, e ao fazer isso, queima-lheos dedos com uma vela, depois fratura-lhe um braço, e continua sem descarregar; furioso,pula em cima de Augustine, fode-a e arrancalhe um dente, no momento em que cospe suasemente no útero da criança.22 de fevereiro. 114. Quebra um rapaz na grade, depois afixa-o numa roda na qual odeixa expirar: na roda é voltado de maneira a expor suas nádegas, e o safado, seu carrasco,tem a mesa posta ao lado da roda, e ali janta todos os dias até o paciente deixar de existir.115. Esfola um rapaz, esfrega seu corpo com mel, e convida as moscas para a festa.116. Corta-lhe o pau e os mamilos, prega um de seus pés a um poste, uma das mãos a outro,e assim é deixado expirar indignamente.117. O mesmo homem que obrigou Duclos a comer com seus cães, têm também um leão e,armando um rapaz com um pequeno pau, introduz o jovem na jaula da fera. A defesa dorapaz excita ainda mais o animal; o libertino assiste a luta e descarrega quando o vencidoé completamente devorado.118. Vestido com uma pele de égua, sua bunda besuntada de esperma da mesma égua, umrapaz é entregue a um cavalo excitado. O libertino assiste a luta e a morte do rapaz.Giton é sujeito a torturas nessa noite: o Duque, Curval, Hercule e Clivador de Bundaspenetraram sua bunda, a seco. É fustigado muito lascivamente, os Senhores extraem-lhequatro dentes, cortam quatro de seus dedos (como sempre cada amigo tem um quinhão nodespojamento da vítima) e Durcet esmaga um de seus colhões entre o polegar e o indicador.Os quatro cavalheiros flagelam sonoramente Augustine. Sua gloriosa bunda logo fica lavadaem sangue, o Duque enraba-a enquanto Curval lhe decepa um dedo, depois Curval avançapela brecha enquanto o Duque lhe cauteriza seis vezes as coxas com um ferro quente; Blangisextrai ainda mais um dedo no preciso instante em que seu colega descarrega, e a despeito detodo esse brutal tratamento, a moça passa a noite, e tempestuosa. na cama do Duque. Mariesustém um braço par-tido. suas unhas estão puxadas para fora, seus dedos queimados.Na mesma noite, Durcet e Curval, secundados por Desgranges e Duclos. acompanhamAdelaide ao porão. Curval dá-lhe uma enrabadela de despedida, depois provocam-lhe a morteno meio de pavoroso sofrimento, o qual darei em amplo detalhe.23 de fevereiro. 119. Coloca um rapazinho em uma máquina que o estica, deslocandoseus ossos: é meticulosa e integralmente partido, depois removido da máquina, e tratadoconvenientemente, novamente exposto ao processo; e assim continua durante vários dias, atéa morte do paciente.120. Uma mocinha bonita polui e fatiga um rapaz; o moço fica realmente seco, mas amoça continua sua atividade, não alimenta o rapaz o qual morre eventualmente no meio dehorríveis convulsões. 121. No espaço de um só dia, executa quatro operações no jovem:remoção de um cálculo biliar, trepanação, excisão de uma fístula do olho, e de outra do ânus.Sabe o suficiente de cirurgia para remendar as quatro operações; depois abandona opaciente, não lhe dando mais assistência, e vendo-o expirar.122. Depois de ter cortado o pau e os colhões do rapaz, usando um ferro em brasa faz-lheuma boceta no lugar antes ocupado pelos seus órgãos genitais; o ferro faz o buraco ecauteriza simultaneamente; fode o novo orifício do paciente e estrangula-o com suasmãos, ao descarregar.123. Dá-lhe uma massagem com um pente de cavalos; depois de lhe ter retalhado a pele destamaneira, esfrega-o com álcool, incendeiao, recomeça a penteadela, volta a esfregar comálcool, acende de novo, procedendo assim até a morte tornar desnecessários outroscuidados.Nessa mesma noite chega a vez de Narcisse ser vexado; aplicam fogo a suas coxas e aseu pequenino pau, depois os Senhores esmagam seus dois colhões.Voltam-se de novo para Augustine por recomendação do Duque, cuja atitude desprezívela seu respeito só parece ter piorado; queimamlhe as coxas e axilas, uma barra de ferro muitoquente é enfiada em sua boceta. Desmaia, o Duque fica ainda mais furioso, corta-lhe um dosmamilos, bebe seu sangue, quebra-lhe os dois braços, e arrancalhe os cabelos da boceta,todos os dentes, e corta-lhe todos os dedos que lhe restam nas mãos, cauterizando as feridascom fogo. E uma vez mais é na cama do Duque que a pobre criança dorme, ou melhor, jaz,essa noite, pois a acreditar em Duelos, fode-a adiante e atrás a noite inteira, dizendo-lherepetidamente que o dia prestes a nascer será o seu último.Louison surge, quebram um de seus braços, queimam-lhe a língua, o clitóris, arrancamlhetodas as unhas, e queimam a ponta de seus dedos sangrentos. Curval sodomiza-a nesteestado e, em sua fúria, retorce e maltrata um dos seios de Zelmire no momento de suadescarga. Não satisfeito com tais violências, agarra-a outra vez e açoita-a até não poder maislevantar seu braço.24 de fevereiro. 124. O mesmo homem a quem Martaine se referiu a 1 de janeiro desejaenrabar o pai na frente de seus dois filhos, e no momento em que descarrega, apunhala umadas crianças com uma das mãos, e com a outra estrangula a segunda.125. Sua primeira paixão era flagelar a barriga de mulheres grávidas; a segunda é reunir seismulheres cuja gravidez tenha atingido o final do oitavo mês: amarra-as costas com costas,suas barrigas bem puxadas para a frente: abre a barriga da primeira; perfura a barriga dasegunda com punhaladas, dá cem pontapés a terceira, cem pauladas esvaziam a barrigada quarta, queima a da quinta, aplica uma raspadeira a última, e depois, usando umcacête na sua barriga, acaba com as que tiverem sobrevivido ao tratamento. Curvalinterrompe a narração com uma cena furiosa ou outra, tendo esta paixão grande efeitosobre seu espírito.126. O sedutor mencionado por Duclos reúne duas mulheres. Diz a primeira "Nega Deus e areligião se queres viver", mas seu criado segreda-lhe ao ouvido que nada diga, pois se ofizer, morrerá sem dúvida, mas. ficando calada, nada tem a recear. Por isso fica muda;rebenta-lhe os miolos, murmurando, "Esta é por Deus". Chama a segunda; apavoradapelo exemplo da primeira e lembrando-se do que lhe disseram antes de entrar naquelequarto, que não tinha alternativa além de renunciar a fé na religião e em Deus para salvarsua vida, concorda com tudo que ele propõe: rebenta-lhe os miolos: "E esta é pelo diabo".O vilão faz esta brincadeira todas as semanas.127. É um grande devasso e gosta de dar bailes, mas o teto do salão é de natureza especial,cai assim que o salão está cheio, e quase todo mundo morre. Se vivesse na mesmacidade durante muito tempo, seria descoberto, mas muda freqüentemente; eventualmenteé descoberto, mas só depois de dar seu qüinquagésimo baile.128. Martaine mencionou-o em 27 de janeiro, seu gosto é promover abortos, estabelece trêsmulheres grávidas em três posições cruéis, for-mando um grupo artístico. Assimcolocadas dão a luz enquanto ele observa, depois amarra cada infante ao pescoço damãe até a criancinha morrer ou ser comida, pois o libertino conserva as mulheres onde seencontram e não lhes dá comida. O mesmo personagem tem ainda outra paixão: duasmulheres dão a luz na sua presença, tapa-lhes os olhos, e depois de ter identificado osinfantes por meio de marcas suas, põe-os lado a lado e pede a cada uma das mulheresque identifique seu filho; se as mulheres acertam, permite que as crianças vivam, mas seerram, racha as crianças com um sabre.Narcisse comparece as orgias da noite. Enquanto o Bispo sodomiza o pequenocamarada, Durcet alivia-o dos dedos que lhe restam e insere uma agulha em brasa em suauretra. Mandam Giton apresentarse,dão-lhe pontapés, jogam com ele um agradável jogo dapéla, três dos amigos fraturam-lhe uma perna enquanto o Duque o enraba. Vez de Zelmire:torram-lhe o clitóris, queimam-lhe a língua, assamlhe as gengivas, extraem-lhe quatro dentes,queimam-lhe as coxas em seis pontos a frente e atrás, decepam-lhe os mamilos, arrancamlheos dedos todos das mãos, e depois de estar assim preparada para dar prazer, Curval enrabaa.Mas não descarrega.Em frente marcha Fanchon. Suas atenções custam-lhe um olho.Escoltados por Desgranges e Duclos, o Duque e Curval fazem uma visita ao porão comAugustine no curso da noite; sua bunda está conservada em excelentes condições, é agorachicoteada até ficar em farrapos, depois os dois irmãos alternadamente a enrabam, maspoupam sua semente, e então o Duque faz-lhe cinqüenta e oito ferimentos nas nádegas, deitaóleo a ferver em cada chaga. Enfia-lhe um ferro quente na boceta, outro na bunda, e fode seusencantos feridos, seu pau metido num preservativo de pele de foca, o que piora o jálamentável estado de suas cavidades. Isso feito, a carne é tirada dos ossos de seus braços epernas, ossos que são serrados em diversos lugares, depois seus nervos são expostos emquatro lugares adjacentes, as pontas do nervos são atadas a um pequeno pau que, asemelhança de um torniquete, é torcido, puxando assim para fora os citados nervos, que sãopartes muito delicadas da anatomia humana, e que, quando maltratados, provocam grandesofrimento no paciente. As agonias de Augustine são inauditas.Fazem uma pausa para ela recuperar suas forças, depois os Senhores retomam otrabalho, mas desta vez, no momento em que os nervos são puxados e ficam expostos, sãoraspados com o fio de uma navalha. Os amigos completam essa operação e vão então paraoutro lugar; um buraco é feito em sua garganta, a língua é empurrada para trás, para baixo, epassada pelo orifício, é um efeito cômico, torram o seio que lhe resta, depois, pegando numescalpelo, o Duque enfia a mão em sua boceta e corta a parte que separa o ânus da vagina;põe o escalpelo de lado, introduz de novo sua mão e remexendo em suas entranhas força-a acagar pela boceta, outra brincadeira divertida; então, aproveitando a mesma entrada, chega erasga-lhe o estômago. A seguir concentram-se em seu rosto: cortam-lhe as orelhas, queimama passagem nasal, cegam seus olhos com lacre derretido, recortam-lhe o crânio, penduram-napelos cabelos, amarram pesadas pedras a seus pés, e deixam-na cair: a tampa do crâniocontinua balançando.Respirava ainda quando caiu, e o Duque fodeu-a na boceta neste lamentável estado;descarregou e sacou seu pau ainda mais furioso. Abriram-lhe a barriga, e aplicaram fogo asuas entranhas: de escalpelo em punho, o Presidente cava seu peito e fustiga seu coração,furando-o em diversos lugares. Só então sua alma fugiu de seu corpo; aos quinze anos e oitomeses assim pereceu uma das criaturas mais divinas jamais formada pela hábil mão daNatureza. Etc. Sua eulogia.25 de fevereiro. De manhã, o Duque toma Colombe por esposa, e a partir de então amoça executa todas as funções inerentes a essa posição.129. Grande apreciador de bunda e espantosamente amigo da mesma, enraba a amantediante do amante, depois este enquanto a amante observa, depois com um grande pregoprende o amante por cima da amante, e deixa-os expirar, boca com boca.Tal será o fim de Céladon e Sophie, que estão apaixonados, e os Senhores interrompema narradora para obrigar Céladon a derramar um pouco de lacre derretido nas coxas de suaquerida Sophie; ao obedecer as instruções, perde os sentidos: enquanto permaneceinconsciente, é enrabado pelo Bispo.130. 0 homem que gostava de se divertir jogando a moça na água e pescando-a depois, temcomo segunda paixão a de jogar sete ou oito putas num tanque e vê-las esbracejar, poissão fracas nadadoras. Estende-lhes uma vareta de ferro, mas em brasa; mesmo assimagarram-se a mesma, ele empurra-as, mas o mais certo, é que morram, porque, antes deas jogar na água, amputou um membro de cada uma.131. Seu primeiro capricho era causar vômitos; seu refinamento do mesmo consiste agora:usando um meio secreto, espalha o mal por uma província inteira: já provocou a morte deum número incrível de pessoas. Também envenena poços e rios.132. Amante do emprego do chicote, fecha três mulheres grávidas numa jaula de ferro, e comelas aprisiona seus três filhos; acende uma fogueira por baixo da jaula, seus ocupantespulam e dançam cada vez mais a medida que o chão vai aquecendo; as mulheres tomamas crianças em seus braços, e finalmente caem e morrem desta maneira.(Esta pertence um pouco mais atrás; mudá-la para seu lugar apropriado).133. Antigamente usava uma sovela para picar a mulher; mais homem, hoje fecha uma mulhergrávida num baú cujo interior está forrado de pregos aguçados; depois arrasta e rola obaú pelo jardim. Estas histórias de mulheres grávidas castigadas provaram ser tão fataispara Constance como agradáveis para Curval; ela sabe bem demais o que o futuro lhereserva. Como sua hora fatal se aproxima, os Senhores são de opinião que suasvexações podem ser inauguradas: suas coxas são queimadas em seis lugares,derramamlhe cera derretida no umbigo, e seus seios são molestados com alfinetes.Giton surge, uma agulha escaldante é enfiada em seu pequeno membro, seus colhõessão furados com um punhal, quatro de seus dentes são arrancados.Depois é a vez de Zelmire, cuja morte não está longe; em sua boceta, enterram um ferroem brasa, seis ferimentos são feitos em seus seios, uma dúzia em suas coxas, agulhas sãoespetadas a grande profundidade em seu umbigo, cada amigo aplica vinte violentos socos emseu rosto. Arrancam-lhe quatro dentes, seu olho é furado, é açoitada, é enrabada. Enquanto asodomiza, Curval, seu esposo, notifica-a de sua morte, marcada para o dia seguinte; declaraque não lamenta saber disso, pois porá fim a suas mágoas. Rosette avança; quatro dentespulam de sua boca, seus dois ombros são marcados a fogo, suas coxas e barrigas da pernasão retalhadas e picadas; é então enrabada com várias mãos apertando seus seios. E agora éThérese quem avança; um olho salta logo fora, cem chicotadas de vergalho de boi chovem emsuas esqueléticas costas. 26 de fevereiro. 134. Um safado instala-se na base de uma torre; oterreno a sua volta está cheio de varetas de aço pontiagudas viradas para cima; seusassociados jogam várias crianças de ambos os sexos do cimo da torre. Previamente enrabouessas crianças, e agora diverte-se vendo-as empaladas pela segunda vez. Considera muitoemocionante ser salpicado por seu sangue.135. O mesmo personagem citado a 11 e 13 de fevereiro, cujo gosto consiste em instigarcombustões, delicia-se também amarrando seis mulheres grávidas a fardos de materiaisinflamáveis; lança-lhes fogo, e se as vítimas conseguem salvar-se, espera por elas, deforcado na mão, espeta-as e arremessa-as de volta a fogueira. Porém, depois de meioassadas, o solo cede, e mergulham num grande reservatório de água fervente, ondefinalmente perecem.136. É o nobre de quem Duclos falou, que não tem amor pelos pobres, e que comprou Lucille,sua mãe e irmã, e que Desgranges citou já (verificar isso); uma de suas paixões consisteem reunir uma família de mendigos em cima de uma mina, e ver as infelizes criaturasserem feitas em bocados.137. Notório sodomita, para combinar esse crime com os de incesto, assassinato, estupro,sacrilégio e adultério, insere primeiro uma Hóstia em sua bunda, faz-se enrabar por seufilho, violenta sua filha casada, e mata a sobrinha.138. Grande partidário de bundas, estrangula uma mãe enquanto a enraba; depois de morta,volta-a e fode-a no boceta. Ao descarregar mata a filha com uma faca, retalhando-lhe osseios, então enraba a moça mesmo morta; aparentemente convencido de que ainda hávida em suas vítimas, e imaginando que ainda podem sofrer, joga os cadáveres numafogueira e descarrega ao vê-los arderem. Duclos falou sobre este rico indivíduo em 29 denovembro: era ele que gostava de ver a moça no catre coberta de cetim preto; é tambémo mesmo da primeira história de Martaine de 11 de janeiro.O programa da noite começa com Narcisse. Uma de suas mãos é decepada.Giton perde também uma das mãos.O interior da boceta de Michette é queimado, o mesmo tratamento é dado a de Rosette,e depois as duas são queimadas no corpo e nos seios. Mas Curval, que perdeu o controle desi próprio, viola a carta da sociedade e arranca um seio inteiro do peito de Rosette, enquantoenraba Michette.Thérese faz nova aparição; recebe duzentas chicotadas com o vergalho de boi, e perde ooutro olho.Curval vai em busca do Duque durante a noite, quando tudo está calmo e, na companhiade Duelos e Desgranges, os dois campeões levam Zelmire para o porão onde a moça sofre astorturas mais refinadas: são mais dolorosas, mais severas do que as empregadas emAugustine, os homens estão ainda trabalhando duro quando chega a hora do café na manhãseguinte. A encantadora menina morre aos quinze anos e dois meses. Era sua a bunda maisadorável do harém das moças. E assim, privado da esposa, o Presidente casa com Hébé nodia seguinte.27 de fevereiro. 0 festival da décima sétima e última semana é adiado para o diaseguinte, de modo a que o feriado possa coincidir com o final das narrações; Desgrangesconta as seguintes paixões:139. Um homem que Martaine descreveu a 12 de janeiro, aquele que punha fogos deartifício na bunda das mulheres, tem, como segunda paixão, esta outra: amarra duas mulheresgrávidas uma a outra de modo a formarem uma bola, e dispara-as de um grande morteiro.140. Cortava as mulheres e esfregava suas feridas; coloca agora duas mulheres grávidas numquarto e obriga-as a lutar com facas (fica observando de um lugar seguro); estão nuas,ameaça-as com uma arma que conserva apontada as infelizes, e promete disparar secomeçarem a fingir ou desanimar na luta. Se matam uma a outra, muito bem, é isso que eleprecisamente deseja, caso contrário, de espada na mão, entra na arena, e depois de mataruma, tira as tripas da outra e queima-lhe as entranhas com água forte, ou com pedaços demetal em brasa.141. Um homem que antigamente gostava de flagelar a barriga de mulheres grávidas,modificou-se: atualmente amarra uma mulher grávida a uma roda, por baixo da qual,fixada numa cadeira e incapaz de se mover, senta-se a mãe da moça, a cabeça puxadapara trás, a boca aberta e pronta a receber todas as porcarias que caiam do cadáver, edo infante também, se a mulher o der a luz.142. O homem de Martaine de 16 de janeiro, cuja alegria era picar bundas, prende uma mulhera uma máquina cheia de pontas de ferro aguçadas; fode-a em cima dessa cama, comcada movimento de seus rins mais a enterra nos pregos, depois volta-a, enraba-a, para apoder furar do outro lado. Depois de terminada essa fase da operação, coloca umasegunda prancha por cima da mulher, prancha essa igualmente cravejada de pregos; aspranchas são apertadas mediante parafusos, a paciente morre esfaqueada numa multidãode lugares. A pressão só aumenta gradualmente, é-lhe dada ampla oportunidade desaborear sua dor.143. Um fustigador estende uma mulher grávida numa mesa; ali a prega, primeiro aplicando umprego enorme em cada olho, outro na boca, outro em cada seio, depois queima-lhe oclitóris e os mamilos com uma vela, e lentamente serra seus joelhos ao meio, quebra-lheas pernas, e termina martelando um ferro em brasa de tamanho enorme em seu umbigo:mata mãe e filho. Gosta que a mulher esteja pronta a dar a luz.Os Senhores chicoteiam Julie e Duelos, mas por divertimento, uma vez que as duasconstam dos habitantes de Silling que transferirão sua residência para Paris: não obstante, ascoxas de Julie são queimadas em dois lugares, e sofre depilação.Condenada a morrer no dia seguinte, mas alheia a seu destino iminente, Constanceaparece; seus mamilos são escorchados, derramam cera derretida em sua barriga, perdequatro dentes, os Senhores furam a pupila de seus olhos com agulhas.Narcisse, marcado também para desaparecer a 28 de fevereiro, entra no palco; perdeum olho e quatro dentes.Giton, Michette e Rosette destinados a acompanhar Constance a sepultura cada umperde um olho e quatro dentes, Rosette e seus dois mamilos na faca, e seis pedaços decarne, alguns cortados de seus braços, outros das coxas; todos os seus dedos sãocuidadosamente extraídos, e ferros quentes são introduzidos em sua boceta e bunda. Curval eo Duque descarregam duas vezes. Em cena, Louison; recebe uma tempestade de cem golpesde vergalho de boi; os Senhores tiram-lhe um olho, e muito cinicamente mandam-na engoli-1o.Já engoliu.28 de fevereiro. 144. Um malandro; manda vir duas moças, são logo amigas, amarra-asboca com boca, e a seu lado, uma excelente refeição; mas elas não lhe podem tocar; eassiste ao espetáculo de se morderem uma a outra quando a fome começa a exercer suainfluencia sobre as duas.145. Um homem que em rapaz gostava de flagelar mulheres grávidas, encerra agora seisdesta espécie numa jaula redonda formada por grandes arcos de ferro: estão todas de frenteumas para as outras. Pouco a pouco, os arcos contraem-se, pouco a pouco aproximam-se,lenta-mente ficam achatados, gradualmente as seis são esmagadas, seus frutos esmagadosigualmente. Mas antes disso, cortou uma nádega e um seio a cada uma e fez seis colares dosmesmos: cada mulher usa um como se fosse um cachecol de pele. 146. Outro castigador demulheres grávidas amarra cada um de dois objetos destes a ponta de um grande posteflexível; uma máquina engenhosa, na qual os outros extremos dos postes estão encaixados,bate e atira as mulheres uma contra a outra. Estas repetidas colisões são seu mútuo fim, e eledescarrega. Faz todos os esforços por conseguir mãe e filha, ou duas irmãs.147. O conde de quem Duclos falou detalhadamente, e a quem Desgranges aludiu umavez no dia 26, aquele que comprou Lucille, a mãe de Lucille e a irmãzinha de Lucille,sobre quem Martaine também falou em sua quarta história, esse Conde, dizia eu, temainda outra paixão: consiste em suspender três mulheres em cima de três buracos. Aprimeira mulher está suspensa pela língua, por baixo encontra-se um poço muitofundo; a segunda está pendurada pelos seios, por baixo tem um braseiroincandescente; o couro cabeludo da terceira foi arrancado, ela está suspensa peloscabelos sobre um poço revestido de bicos de ferro pontiagudos. Quando o peso deseus corpos as faz ficarem livres — quando o couro cabeludo é arrancado da cabeçada terceira, os seios da segunda se separam do dorso, quando a língua da primeiraé arrancada da boca — só escapam de uma dificuldade para encontrarem outra.Sempre que possível, suspende três mulheres grávidas, ou três mulheres da mesmafamília; foi esse seu uso nada gentil de Lucille, sua mãe e irmã.148. A última paixão.(Mas por que a última? Onde estão as outras duas? Estavam as três no esboço original).Desgranges conta a última paixão:O Nobre que se empenha na paixão final que designaremos por capricho infernal ou, maissimplesmente, a paixão do inferno, foi citado quatro vezes: por Duclos na última história quecontou a 29 de novembro; por Champville, ao se referir a um personagem que só defloravacrianças de nove anos; por Martaine, como o homem que despucelava crianças de três anosna bunda; por Desgranges que o mencionou a respeito de uma coisa anterior (estabeleceressa ligação com mais precisão). Trata-se de um homem de cerca de quarenta anos, deestatura enorme e fornecido com o membro de um garanhão: seu pau tem perto de 22centímetros e meio de circunferência e uns trinta de comprimento total; é excessivamente rico,um senhor muito poderoso, muito severo, muito cruel, seu coração é de pedra. Tem uma casanos subúrbios de Paris, que usa apenas no propósito da gratificação de sua paixão.O ambiente onde saboreia seu deleite é um quarto espaçoso, simples-mente mobiliado,mas todo almofadado, o chão coberto de tapetes; ao entrar no quarto vê-se uma única janelade batente, o quarto não tem qualquer outra abertura além da porta: a janela dá para umporão, seis metros abaixo do salão onde se distrai, no qual se vêem os colchões queamortecem a queda das moças que arremessa para o referido porão, uma descrição do quallogo daremos. Esta festa exige quinze moças; suas idades devem estar incluídas entre osquinze e os dezessete anos. nem mais, nem menos; emprega seis procuradoras em Paris,bem como doze nas províncias, as quais não devem poupar esforços ou despesas para lheproporcionarem o que houver de mais encantador que se possa encontrar nessa idade, e amedida que é obtido, o material é enviado para um convento no interior sobre o qual temcontrole absoluto, e ali, nessa creche, as moças amadurecem, e entre elas escolhe os quinzeobjetos de seu deboche, executado regularmente cada quinzena.Na noite da festa, antes desta começar, pessoalmente examina o referido material, omínimo defeito no qual provoca rejeição; insiste em que as criaturas sejam perfeitos modelosde beleza. Escoltadas por uma procuradora. chegam à casa e ficam alojadas numadependência ao lado do salão dos prazeres. São primeiramente mostradas ao cavalheironesta sala, estando as quinze nuas. Toca, apalpa, acaricia, experimenta, escrutiniza, chupalhes a boca, e uma após outra. todas cagam em sua boca. Mas não engole.Executada esta operação inicial com pavorosa seriedade, marca cada uma delas noombro, gravando um número na carne: é para indicar a ordem em que as irá receber. Issofeito, dirige-se sozinho ao salão, onde permanece durante um momento: ninguém sabe o quefaz durante esse momento de solidão. Depois bate na porta. A moça número um é lançada emseu covil. E é realmente lançada no mesmo: a procuradora arremessa-a contra o homem, esteagarra-a nos braços, nua. Fecha a porta. Pega num chicote e começa a flagelar a bunda damoça; depois disso sodomiza-a com seu gigantesco pau. Nunca necessita de qualquer ajuda.Não descarrega. Seu pau retirase ainda duro como uma pedra; volta a pegar no chicote efustiga novamente as costas da moça, a frente e a parte de trás de suas coxas, depois volta adeitá-la e deflora-a na boceta; em seguida volta a bater-lhe, agora nos seios, os quais agarra,aperta e comprime com toda sua força, e trata-se de um homem forte. Então pega numfurador e seis vezes o crava em seu corpo, enfiando sua ponta uma vez em cada seio jácontundido.Depois de tudo isto feito, abre a porta da janela, coloca a moça no meio do quarto, depé, e em posição de sentido, de frente para a janela; fica atrás dela e, quando tudo estápronto, dá-lhe um pontapé na bunda com uma violência tão espantosa, que ela levanta vôopelo quarto, colide com o peitoril da janela, passa-lhe por cima, e desaparece no porão. Masantes de a lançar, passa-lhe uma fita em redor do pescoço, a qual significa a tortura que emsua opinião é mais adequada a essa paciente particular, a tortura que será mais voluptuosa delhe infligir, e seu rigor de julgamento nestas questões, seu ato e discriminação, são verdadeiramentemaravilhosos.E assim as moças passam uma a uma por suas mãos, idêntica cerimônia as espera atodas, e assim consegue trinta cabaços num único dia, e sai dessa batalha incólume: nem umagota de esperma perde. O apartamento subterrâneo no qual as moças caem, está equipadocom quinze coleções diferentes de pavorosas máquinas de tortura, e um carrasco, usando amáscara e o emblema do demônio, usando também as cores de sua especialidade, preside acada aparelho. A fita colocada no pescoço da moça corresponde em cor a tortura a que foicondenada. e assim que cai no poço, o carrasco apropriado avança, depois de reconhecer suavítima, e arrasta-a para a máquina a seu cargo, mas as torturas só começam depois dadécima quinta ter entrado na galeria e te r sido reivindicada pelo seu demônio. Quando tidasdesceram, nosso homem, então num estado furioso depois de ter deflorado trinta orifícios semdescarregar, nosso homem, dizia eu. faz sua entrada na casa infernal: está praticamente nu,seu pau colado à barriga. Tudo está pronto, todas as torturas estão em movimento, e sãoefetuadas simultaneamente, no meio de muito barulho.O primeiro engenho de tortura é uma roda na qual a moça é amarrada e que, rodandoininterruptamente, toca num círculo exterior cheio de lâminas que por todos os lados arranhame rasgam e dilaceram a infeliz vítima, mas como as lâminas não cortam profundamente,apenas superficialmente, a moça roda pelo menos durante duas horas antes de morrer.O segundo: a moça encontra-se cinco centímetros acima de uma chapa de ferro embrasa que lentamente a derrete.O terceiro: está presa pela cintura a um pedaço de ferro incandescente, e todos os seusmembros são retorcidos e pavorosamente deslocados.O quarto: os quatro membros presos cada um a uma mola que lentamente se desloca,esticando gradualmente seus braços e pernas até se separarem, e o tronco cair na fornalha.O quinto: um sino de ferro fundido, em brasa, é colocado em cima de sua cabeça, mascomo o chapéu é muito grande, o ferro não lhe toca. mas seu cérebro derrete lentamente, suacabeça é assada também lentamente.O sexto: é acorrentada dentro de uma banheira de ferro com água a ferver.O sétimo: fica de pé diante de uma máquina que, seis vezes por minuto, dispara umapequena seta em seu corpo num lugar diferente; a máquina só pára depois da vítima estarcompletamente coberta de penas.O oitavo: seus pés ancorados numa fornalha, uma massa de chumbo desce muitolentamente sobre sua cabeça, empurrando-a mais para baixo e para dentro do braseiro.O nono: seu carrasco continuamente a pica com um agulhão de ferro em brasa; estáamarrada diante do homem, pelo que ele pode trabalhar meticulosamente em cada centímetrode seu corpo. O décimo: está acorrentada a um pilar debaixo de uma cúpula de vidro; vinterépteis famintos devoram-na viva.O décimo primeiro: uma bala de canhão amarrada a cada pé, suspensa por uma mão, secair, é na fornalha.O décimo segundo: um gancho é metido em sua boca; assim fica pendurada, um dilúviode piche escaldante constantemente sobre seu corpo.O décimo terceiro: os nervos são puxados da carne e atados a fios que os puxam aindamais, e entretanto seu corpo é perfurado por pregos em brasa.O décimo quarto: alternadamente rasgada por pinças e chicotadas na boceta e bundacom martinetes cujas pontas de aço estão em brasa. e de tempo sem tempos esfregada comgrades de ferro também em brasa.O décimo quinto: é envenenada por uma droga que queima e lacera suas entranhas, quea lança em convulsões pavorosas, fá-la soltar gritos odiosos, e lhe garante a morte; mas élenta, e é a última a sucumbir. Trata-se de uma das provações mais terríveis.O vilão começa a andar pela câmara de torturas assim que entra na mesma, e passaquinze minutos contemplando cada operação, enquanto pragueja como um possesso eesmaga a paciente com invectivas inqualificáveis. Quando perto do final, não pode agüentarmais e seu esperma, captivo durante tanto tempo. está pronto a fugir-lhe, senta-se numaconfortável cadeira de braços. dois demônios aproximam-se. revelam suas bundas eesfregam-lhe o pau, e ele derrama sua semente enquanto pronuncia gritos tão pavorosos quese sobrepõem a toda a enorme barulheira que suas quinze pacientes produzem. Então levantasee deixa a galeria, dão o golpe de misericórdia nas moças que ainda não tenham morrido,seus corpos são enterrados, c acabou a história. até quinze dias depois. Com estas palavrasDesgranges termina sua contribuição; é felicitada, brindada, aclamada. etc....Na manhã desse dia realizaram-se os preparativos mais ominosos para a grande festaem que os Senhores pensavam. Curval, detestando Constance como só ele, começou a fodêlana boceta desde muito cedo, e enquanto a fodia foi-lhe dando notícias graves. 0 café foiservido pelas cinco vítimas, a saber: Constance. Narcisse. Giton. Michette e Rosette. Coisashorríveis foram perpetradas no salão: durante as recitações que o leitor acaba de ler, osquartetos que os Senhores tinham escondido eram compostos por crianças nuas. E assim queDesgranges concluiu suas narrações, Fanny foi mandada avançar em frente: seus restantesdedos das mãos e dos pés foram cortados. e Curval enrabou-a sem pomada. o mesmofazendo o Duque. e o mesmo se permitindo os quatro fodedores de primeira categoria.Sophie foi conduzida ao centro do palco: Céladon. seu amante, fora obrigado a queimarlheo interior da boceta. todos seus dedos foram cortados, seus quatro membros sangrados.sua orelha direita mutilada. o olho direito obliterado. Céladon manifestou constrangimento emdar assistência em todas estas operações. e seu mínimo murmúrio ou franzir de sobrolho foirecompensado com chicotadas e um martinete de pontas em brasa. Chegou a hora da ceia. arefeição foi voluptuosa, os Senhores só beberam champagne e licores.As torturas tiveram lugar na hora das orgias: quando os amigos estavam saboreando asobremesa, foram informados de que estava tudo pronto, desceram e acharam os porõesagradavelmente engalanados e apropriadamente mobiliados. Constance estava deitada numaespécie de mausoléu, as quatro crianças decorando seus cantos. Como suas bundas estavamainda em excelentes condições, os Senhores puderam sentir considerável prazer molestandoas:finalmente, começou então o trabalho mais pesado; enquanto enrabava Giton, Curval abriua barriga de Constance e rasgou o fruto, já bem amadurecido, e claramente do sexomasculino; depois a sociedade continuou, infligindo torturas aquelas cinco vítimas. Seussofrimentos foram vários, longos e cruéis.No dia 1.o de março, notando que as neves não se tinham derretido. os Senhoresdecidem despachar o resto dos súditos um a um. Os Senhores arquitetam novos arranjosatravés dos quais mantinham seus aposentos abastecidos, e resolvem dar uma fita verde atodas as pessoas que se propõem levar consigo de volta a França; o favor verde é dado,contudo, na condição do recebedor desejar emprestar uma mão na destruição. das outrasvítimas. Nada se diz as seis mulheres da cozinha: os Senhores decidem eliminar as trêscriadas da copa, mas poupar as cozinheiras. em virtude de seus consideráveis talentos. Eportanto, fazem uma lista; verifica-se que, até então, tinham já sido sacrificadas as criaturasseguintes :Esposas: Aline, Adelaide e Constance ......................................3Sultanas: Augustine. Michette, Rosette e Zelmire.......................4Trovadores: Giton e Narcisse...................................................2Fodedores:........................................................................... 1subalterno.............................................................................1Total 10Os novos lares estão assim dispostos:O Duque toma para si ou sob sua proteção: Hercule, Duclos,.......1cozinheira ........................................................................... 4Curval tem: Clivador de Bundas. Champville...................................... 1cozinheira ............................................................................4Durcet tem: Invictus, Martaine................................................................1cozinheira ...........................................................................4E o Bispo: Antinoüs. Desgranges. Julie......................................4Total l6Os Senhores decidem que, a um dado sinal c com a ajuda dos quatro fodedores e dasquatro narradoras. mas não das cozinheiras que não desejam empregar em tais propósitos,prenderão todos os outros. fazendo uso dos meios mais traiçoeiros possíveis quando suasvitimas menos o esperarem; deitarão a mão a todos os outros, dizia eu, a exceção das trêscopeiras, que só serão apanhadas mais tarde; mais se decide que os quartos de cima serãotransformados em quatro prisões, que os três fodedores subalternos fortemente algemadosserão alojados na mais forte dessas prisões; Fanny, Colombe, Sophie e Hébé na segunda;Céladon, Zelamir, Cupidon, Zéphyr, Adonis e Hyacinthe, na terceira; e as quatro velhas naquarta; que será despachado um súdito por dia; e que quando chegar o momento de apanharas três criadas da copa, serão trancadas na prisão que estiver livre.Concluídas estas disposições, os Senhores nomeiam cada uma das narradoras guardade uma prisão. E sempre que quiserem, os Senhores divertir-se-ão com as vítimas, na suaprisão ou nos quartos grandes, ou nos aposentos de Suas Senhorias, segundo a preferênciaindividual de cada um. E assim, tal como indicamos, um súdito é despachado por dia, naordem seguinte:1 de março: Fanchon2: Louison3: Thérèse4: Marie5: Fanny6 e 7: Sophie e Céladon em conjunto, pois são amantes, e morrem pregados um aooutro, como já se explicou.8: Um fodedor subalterno9: Hébé10: Outro fodedor subalterno11: Colombe12: O último fodedor subalterno13: Zelamir14: Cupidon15: Zéphyr16: Adonis17: HyacintheNa manhã do dia 18, os Senhores e suas cortes prendem as três criadas da copa,trancam-nas na prisão anteriormente ocupada pelas velhas, e despacham uma nesse dia.Outra no dia 19.A última no dia 20.Total, 20A recapitulação seguinte relaciona os habitantes do Castelo de Silling durante omemorável inverno:Senhores ...............4Velhas....................4Pessoal de cozinha.......6Narradoras.................4Fodedores..................8Meninos................................................... 8 Esposas.....................................................4Meninas.................................................... 8Total..........................46Dos quais trinta foram imolados e dezesseis regressaram a Paris.BALANÇO FINALMassacrados antes de 1 de março, no curso das orgias...10Massacrados depois de 1 de março.......................20Sobreviventes que regressaram..........................16Total ..............................................................46No que diz respeito as torturas e mortes dos últimos vinte súditos, e a vida no castelo atéo dia da partida, darás detalhes quando achares conveniente e estiveres disposto, dirás, antesde mais nada, que treze dos dezesseis sobreviventes (dos quais três eram as cozinheiras,tomavam toda as suas refeições em conjunto; intercala as torturas que quiseres.
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Os 120 Dias de Sodoma ou a Escola da Libertinagem
Romance"Aconselho o leitor excessivamente recatado a por meu livro imediatamente de lado, para não ficar escandalizado, pois é já evidente que não há muito de casto em nosso plano, e atrevemo-nos desde já a garantir que o haverá ainda menos na execução...