Eu troquei de roupa o mais rápido que pude, graças ao comentário desnecessário do Noah, e então fui para a frente da minha casa encontrando o Noah e a moto dele, ela era toda preta e combinava com ele de algum modo. Eu coloquei uma calça jeans, um casaco, uma regata preta e meu tênis. Ele também estava com uma blusa preta e um casaco por cima.
Eu nunca tinha andado de moto antes, ele me deu o capacete e mandou eu subir na garupa. Eu fiquei meio nervosa, e quando ele ligou a moto, eu apertei bem forte a cintura dele, espero que ele não tenha percebido.
Quando chegamos no hospital eu perguntei a recepcionista sobre a minha mãe, e de primeira ela não soube me responder, eu comecei a ficar nervosa e desesperada, eu falei sobre a ambulância, e finalmente ela achou a minha mãe e me mandou ir para o quarto andar. Eu chamei o elevador e ele parecia estar em câmera lenta, e eu mais rápida que o normal. Eu estava apreensiva, e meu coração estava saindo pela minha boca.
- Relaxa Diana. - O Noah disse se aproximando de mim, e segurando os meus ombros por trás, e beijando o topo da minha cabeça, e de novo eu me acalmei com ele perto de mim. Ele entrelaçou os nossos dedos e colocou o braço no meu ombro. Finalmente o elevador chegou e eu logo apertei o botão que nos levaria ao quarto andar, achei o quarto e encontrei minha mãe na cama.
- Mamãe, você está bem? - Eu perguntei enquanto dava um beijo na testa dela, e ela me deu um sorriso fraco.
- Vocês são da família da sra. Heller? - O médico perguntou, quando entrou no quarto, para mim e para o Noah que concordamos. – Tudo bem, a sra. Heller só teve uma queda de pressão muito forte, por causa de estresse, por isso passamos um remédio para ela, é só ela não passar por situações que a forcem demais, tudo bem?
- Sim. Quando ela poderá voltar para casa? - Perguntei.
- Eu queria que ela ficasse em observação, pelo menos por essa noite. E o horário de visitas termina daqui a dez minutos, se você não for ficar já tem que descer.
- Tudo bem, obrigada doutor. - Ele saiu do quarto dando um aceno. - Eu vou ficar com você, tá bom? - Falei para minha mãe.
- Não vai não! Amanhã você tem aula, além do mais só vou ficar aqui essa noite.
- Mas eu quero ficar com a senhora! Eu não vou te deixar sozinha.
- Pode ir Di, eu estou bem, sério!
- Mas...
- Eu a levo senhora Heller. - O Noah, que até agora estava calado resolveu abrir a boca, mas só para falar merda! Minha mãe sorriu agradecida para ele, e eu não tinha mais nada para fazer.
- Tchau mãe, até amanhã. - Disse meio chateada, dei um beijo na bochecha dela, e fui em direção ao elevador, sem nem esperar o idiota do Noah.
Noah
-Cuida dela para mim?
-Farei o meu melhor. - Disse de resposta a mãe da Diana, que sorriu. Eu fui em direção de onde a Diana foi e a encontrei impaciente esperando o elevador.
- Ela vai ficar bem. - Disse entrelaçando os nossos dedos novamente. Ela ficou meio sem reação, mas acabou apertando a minha mão.
- Espero que sim... - Ela disse baixinho. - E só para que fique registrado ainda estou com raiva de você! - Ela disse dessa vez mais alto, e eu ri.
Fomos para o estacionamento, e eu logo vi minha moto, ela era linda, quando eu cheguei aqui logo quis comprar, não tinha esse modelo mais na minha época, e trazer um suvenir das viagens do tempo já viraram costume dos viajantes.
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Separados pelo tempo
أدب الهواةDiana é uma menina de 18 anos, e finalmente terminou o colégio, mas o último ano na escola foi o ano mais maluco que viveu digno de um livro de ficção científica, acabou conhecendo o amor de sua vida, mas será que o amor deles será suficiente? Ou o...