Capítulo 43: O Terrível Domínio dos Condes

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Francisco acordou, estava deitado numa luxuosa cama de casal, estava sendo tratado como um rei, parecia estar levando a vida que todos pedem aos deuses. Entretanto os vários guardas do lado de fora da porta lhe lembravam que ele era um prisioneiro, uma ferramenta que o Conde Olavo usaria para controlar todo o mundo. Ele se levantou e olhou a deslumbrante paisagem pela janela, estava num quarto no alto de uma das várias torres do Palácio Central do Vaticano, um pequeno país construído por escravos especialmente para ser o ponto de encontro de todos os condes.

No Palácio Central cada conde era acompanhado por doze de seus melhores homens, mas todos sempre levavam consigo um verdadeiro exército que acampavam nas redondezas, bastava um chamado e uma verdadeira guerra mundial podia estourar. No dia anterior a comitiva do conde Olavo chegou ao Vaticano e se deparou com a da condessa Olívia.

—Ora se não é o meu rival favorito —Disse Olívia usando um deslumbrante vestido e ocultando parte do rosto com seu leque.

—Olá, vadia —Respondeu Olavo, os guardas de Olívia sacaram armas e invocaram seus poderes.

—Calma, garotos —Ela disse calmamente fechando o leque e sorrindo para Olavo —É normal a ira dele, uma vez que nossos países estão em guerra e... Ele esta perdendo feio. Devíamos negociar a paz nessa reunião de condes, você podia me entregar logo a Amazônia e ficamos de boa.

—Isso não vai acontecer, Olívia —Ele deu um passo á frente —Seu país inteiro será meu quando eu for nomeado o Rei.

—Nossa, quanta confiança. Saiba que eu também tenho alguém para submeter ao grande teste, e com certeza ele possui a palavra lendária!

—Então te vejo no grande teste —Encerrou Olavo passando por ela e seguindo para o Palácio Central.

—Eu queria explodir a cabeça dele!—Rosnou uma garota negra cujos olhos brilharam como lanternas.

—Calma, Julieta. Você terá essa chance —Olívia olhou para as costas do seu inimigo e sorriu —Eu decidi acabar com a guerra nessa reunião, de uma forma ou de outra.

O secretário Tom estava extremamente feliz em ser um dos doze guardiões do conde Olavo naquela reunião, normalmente são escolhidos apenas os mais poderosos, mas dessa vez o seu mestre resolveu leva-lo, já que o rapaz era bom em gerir todos seus compromissos. Além do secretario, foi levada também, Sam, a gemido que teve os olhos queimados ao tentar ler a palavra de Francisco. Olavo pretendia pedir ajuda de um conde amigo seu que possuía a palavra cura, extremamente rara. Aquilo foi uma jogada ousada, Olavo sacrificou duas vagas que poderia ocupar com guerreiros poderosos, mas ele acreditava que sairia dali com uma coroa na cabeça e mundo aos seus pés.

Se aproximando do Vaticano pelo mar, ia um navio transportando heróis. Edmundo era o navegador e dava ordens a tripulação, mas naquela tarde na cabine só estavam ele e seu namorado Clark.

—Clark, eu tenho uma ordem pra te dar.

—Sim, capitão!—Respondeu o bigodudo batendo continência se acabando de rir —O que o senhor quer que eu faça?

—Marujo, se ajoelhe e chupe meu pau.

—Como quiser, capitão!

Os heróis tinham roubado um senhor barco, quase um iate, tinha piscina e tudo mais. As mulheres estavam deitadas pegando bronze, Xena de biquíni e Shania nua. Vitor estava passando por ali e ao ver aquela cena levou um susto, tropeçou e caiu diante delas, Shania abriu as pernas olhando pra baixo.

—Algum problema, Vitor? —O rapaz olhou pra cima vendo aquela buceta escancarada diante do seu rosto e recuou.

—Desculpe, eu naaaa —Ele recuou sem prestar atenção e caiu dentro da piscina com roupa e tudo.

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