Capítulo 28: Perdidos no Multiverso

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O Hotel Plaza foi completamente destruído devido ao grande confronto entre os heróis e o Conde Olavo.

–Senhor, o que aconteceu? –Perguntou o secretário Tom.

–Dolores, Mister Fum e Anastácia já eram. Matei o velho da palavra "abertura" e os outros rebeldes foram espalhados pelo multiverso. Mas consegui recuperar o garoto da palavra lendária. De certo modo saí no lucro –Ele sorriu –Vamos embora dessa cidade de lixo, daqui à duas semanas vai acontecer a Grande Convenção dos Condes e lá usarei esse garoto para me tornar o líder do mundo.

Francisco olhou apreensivo para o secretário Tom, para a Gemido que ele tinha cegado sem querer e para o Conde Olavo. Por fim olhou pela janela vendo o Hotel desabando em chamas.

–Pessoal... –O que devia ser a batalha final tinha acabado numa grande bagunça.

Quando Dolores morreu abriu inúmeros portais espalhando os heróis pelo multiverso; Anastácia, a Dragão-Bruxa caiu num mundo repleto de monstros, suas últimas palavras foram gritar pelo Dylan, ela queria revelar que estava grávida dele, mas o portal se fechou antes disso. Phao e Win foram arrastados abraçados; Shania, Xena e Edmundo foram cada um para um mundo diferente; enquanto o já acostumado viajante dos mundos abriu os olhos e se viu numa festa.

–O que diabos? –Várias pessoas gritaram e dançavam num tipo de rave. Dylan gostava muito de festas, mas estava machucado e confuso, alguns instantes atrás estava numa batalha até a morte e agora estava olhando para duas mulheres dançando em cima de uma mesa. Uma delas tinha cabelo curto, óculos de armação redonda e lentes azuis, franja cobrindo a testa, ela estava batendo bunda com outra de cabelos longos usando um vestido azul todo molhado de bebida –Pelo menos a vista esta ótima.

Dylan saiu gemendo de dor com as pessoas esbarrando em seus ferimentos, ele passou por vários casais se pegando e entrou no banheiro, foi para o único box aberto, ouviu alguém vomitando no box da direita e pessoas transando no da esquerda.

–Essa festa ta ótima, mas tenho que me curar –Ele se concentrou usando seu poder, seu corpo brilhou e todos seus ferimentos desapareceram. Aquilo era prático, mas infelizmente lhe custava muita energia. Ele se sentou exausto na privada, seu corpo estava soltando fumaça.

–Você viu esse clarão? –Perguntou uma voz feminina no box da esquerda.

–Eu vi, sou eu te fodendo tão forte que estou de fazendo ver estrelas, esta 'bene'? –Disse uma voz masculina e os dois riram a beça voltando a transar.

Dylan sorriu, adorava pessoas divertidas.

–Adoraria abrir a porta e me juntar a eles, mas meus amigos precisam de mim –Ele moveu as mãos no ar fazendo surgir um tipo de mapa cósmico, suas habilidades de espirito viajante eram bastante uteis –Vamos lá pessoal, tenho que encontrar vocês... Achei o Ed! –Ele tocou num pontinho de luz que se expandiu mostrando imagens do Edmundo despertando em outro mundo.

Edmundo despertara a noite ouvindo gritos, estava numa floresta, se levantou e viu uma garota correndo desesperada sendo perseguida por um vulto. Antes mesmo que pudesse processar sua viagem pelo multiverso, sua personalidade de herói entrou em ação. Ele pegou sua espada e foi ajudar a garota, então correu cortando caminho e saltou entre eles. A garota caiu no chão e o vulto rosnou para ele.

–Um lobisomem?! –Exclamou Ed que não perdeu tempo e girou a espada na direção dele. A criatura se afastou desviando.

–Um caçador? –Ed aproveitou a brecha para golpeá-lo, mas a garota se jogou nas costas dele.

–Ei! –Reclamou Ed tentando se desvencilhar dela, mas ela girou e o derrubou no chão o imobilizando, viu que ela era asiática –Droga, odeio ninjas.

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