Primeira vez

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— Hoje você não me escapa. — fala, sorrindo de ladinho.
Nem deu tempo para eu responder. Ele tranca a porta, sobe na minha cama e começa a me beijar ferozmente. Obviamente que eu retribuo. Sinto suas mãos passarem por baixo do meu camisetão, uma acariciando meu seio e a outra apertando minha cintura. Em menos de um minuto, eu já estou sem o meu camisetão. A única peça de roupa em meu corpo é a calcinha. Cole me olha como se fosse me devorar, isso só me deixou mais molhada ainda. Ele se levanta e tira sua calça moletom, evidenciando seu pau duro dentro da box. Em seguida, sobe em cima de mim de novo e distribui beijos desde o meu pescoço até a minha parte mais sensível.
— Eu quero te provar, Iz. — fala rouco. Meu apelido nunca tinha sido pronunciado de forma tão sexy, até agora. Assinto envergonhada.
Ele retira minha calcinha lentamente, depois, passa a estimular o meu clitóris com o seu dedo. Gemo com o contato. Céus. Isso é muito bom. Sinto sua língua me invadir por toda a região, me levando ao delírio. Olho para ele e ele está me encarando enquanto pratica tal ato. Pai amado.
— A-aah...c-caralho.
— Geme para mim, Iz.
Enquanto sua língua faz o trabalho, ele introduz um dedo. Eu estou quase explodindo. Logo, sinto mais um dedo me penetrar.
— A-AHHH...C-cole...eu to q-quase...
— Vai, Iz. Goza para mim.
Ele acelera os movimentos. Fecho meus olhos e mordo meu lábio inferior tentando comprimir meus gemidos.
— AAAAAAAHH. — gemo com tudo. Havia chegado ao meu ápice. E estou muito ofegante.
— Você é deliciosa. — sussurra em meu ouvido e me beija, possibilitando-me de sentir o meu próprio gosto.
Ele tira sua cueca e, sem mais delongas, coloca uma camisinha em seu membro duro.
— Cole...eu sou...
— Eu sei. — fala, acariciando gentilmente o meu rosto. — Vou ser cuidadoso, okay?
Assinto para ele. Estou muito nervosa e com medo também. Sinto ele enfiar aos poucos. Cacete. Meus olhos lacrimejam porque dói demais.
— Quer que eu pare? — questiona-me preocupado. Nego.
— Eu aguento.
Ele continua enfiando mais e mais. Puta merda, a dor só piora. Finalmente ele termina de enfiar tudo.
— Vou ficar parado um tempinho para você se acostumar com a dor. — diz enquanto faz carinho na minha bochecha. Ficamos um tempo assim, trocando carícias, alguns beijos, até que sinto que não está mais tão dolorido assim.
— Pode se movimentar... — falo baixinho.
Calmamente, ele se movimenta. Não estou mais sentindo aquela dor insuportável e sinto um pouco de prazer, mas mesmo assim, ainda incomoda. Ele continua fazendo o movimento vai e vem lentamente.
— Caralho, Iz, você é muito apertada. Porra.
— A-ah...aaa-ahh... — era impossível de não gemer com ele dizendo coisas indecentes no meu ouvido. Já não sinto mais dor, apenas prazer. Sinto ele me invadindo e saindo rapidamente, me levando à loucura. Fundo e rápido. Me estoca várias e várias vezes, fazendo-me gemer cada vez mais.
— Eu e-estou quase...
— Eu também...caralho...
Não aguento e tenho meu segundo orgasmo.
— C-COLEEEE.
— A-ah, PORRA, IZ... — geme e logo depois, cai em cima de mim, exausto. Ficamos um tempo assim, tentando recuperar o fôlego.
— Saiiii. Eu não consigo respirar. — falo tentando tirá-lo de cima de mim. Não obtenho sua resposta. — COLE!!!!
— Tá bom, chatinha. — responde enquanto sai de cima de mim.
Ele caminha até o meu banheiro, creio que foi para jogar a camisinha fora e, rapidamente, volta para a cama, deitando-se comigo em seguida.
   — Doeu muito? — pergunta-me com um olhar apreensivo.
   — Um pouco. Mas é porque foi a minha primeira vez. Acho que será bem menos dolorido nas próximas vezes. — falo timidamente.
   — Ahh, então já tá pensando nas próximas vezes?? — olha-me malicioso. Fico vermelha.
   — Cala a boca, idiota. — viro-me de costas envergonhada.
  Sinto seus braços fortes me envolverem, ficando de conchinha com ele.
   — Boa noite, Iz.
   — Boa noite. — sussurro, adormecendo sem demora.

{ Dia seguinte }
  Acordo com o barulho de notificação do meu celular. Olho para o lado e não há ninguém. Foi tudo um sonho? Sério? Tiro a coberta fina que eu uso para dormir e encontro uma mancha vermelha no lençol. É, não foi um sonho. Sorrio ao lembrar de tudo o que aconteceu.
Levanto-me sentindo um leve incômodo entre as minhas pernas e retiro o lençol. Coloco-o em um saco e deixo no cantinho, depois iria jogá-lo no lixo lá de baixo. Vou até o banheiro, preciso urgentemente de um banho. Demoro um pouco mais que o normal pois quero aproveitar a água morna no meu corpo. Saio do box, seco-me e coloco uma roupa simples, um shorts jeans e uma regatinha. Antes de descer, pego meu celular e vejo as horas. Já são 16:00 horas. Eu não dormi, eu hibernei. Desço correndo para comer algo, estou morrendo de fome.
    — Filha!! Como foi na casa Sam? — papai pergunta.
   — Foi legal. — respondo sorrindo.
   — Iz, querida, saímos ontem na correria sem avisar. Por isso, havia pedido para Cole te falar que a gente foi a um restaurante japonês, ele te avisou? — Mandy indaga-me.
   — Er...sim, ele avisou sim. — falo, tentando soar de forma convincente. — Falando nisso, cadê ele?
   — Esse menino não para em casa. — ela responde rindo. — Ele saiu com uns amigos. Creio que não voltará tão tarde.
  Concordo com a cabeça e começo a comer um pedaço de torta de morango. Quero ver ele... Pego meu celular para falar com as meninas e contar sobre a minha primeira vez. Chamo as duas para virem em casa para eu poder contar pessoalmente, mas ambas estão ocupadas, a Mel está na casa dos seus avós e Sam está no shopping com a sua mãe. Teria que ser por mensagem mesmo. Enquanto conto tudo que havia acontecido, eu sorrio igual boba. Acho que estou fodida.
Conversamos mais um pouco, depois decido subir para o meu quarto. Já é de noite, 22:00 horas, para ser mais exata. E nada do Cole. Desisto de esperar ele e coloco meu pijama, pronta para dormir. Amanhã já é segunda. Preciso acordar cedinho, merda.

Quem me dera fosse só um "irmão"Onde histórias criam vida. Descubra agora