Eu te amo

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— Solta ela, seu filho da puta. — Cole diz com raiva, roubando a nossa atenção.
     — Ora, ora, ora. O tão falado Cole Sprouse aqui? — o desconhecido por mim aperta o meu pulso com mais força, fazendo-me gemer baixinho.
     — Cala a porra da boca e larga ela, agora, Madison. — os dois se encaram com ódio no olhar.
     — Ou o quê? — desafia-o.
     — Ou eu soco a sua cara até desfigurá-la.
     — Tsc. Só porque você é rico e tem um rostinho bonito acha que pode mandar nos outros, é? — o tal Madison sorri maldosamente. — Cai dentro, desgraçado.
    Tudo acontece muito rápido. Madison me empurra para atrás com tudo, fazendo-me cair no chão. E, sem perder tempo, vai para cima do Cole. Este, por sua vez, soca com muita força o outro. Por Deus, ambos estão sangrando muito.
     — ALGUÉM, POR FAVOR, PARA ELES! — grito desesperada.
    No entanto, ninguém ousou fazer nada para pará-los. Isso me desesperou mais ainda. Os dois ainda estão se batendo no chão, em volta deles, já tem uma rodinha cheia de pessoas. Cadê a Sam? O Louis? Meu Deus do céu. Tento chegar mais perto para impedir que a briga piore, porém, sinto alguém agarrar meu pulso e puxar-me de volta.
     — Izzy, é melhor não se aproximar.
     — Mel!!! — o alívio vem com tudo. — Ajuda o Cole, por favor. Ele tá sangrando muito.
     — Eu sei, eu sei. O Nate já tá separando, olha. — vejo Nate e Louis afastarem os dois um do outro.
E é nessa hora que consigo enxergar claramente o estado do Cole. Ele está com a sobrancelha e o canto da boca cortadas e o nariz não para de sangrar. Olho para o outro menino e vejo o estrago no seu rosto. Nossa. Ele está bem pior. Vou correndo em direção ao Cole.
— Precisamos ir ao hospital urgentemente. Você tá sangrando e-
— Não vamos ao hospital. Eu to bem, relaxa. — Cole diz, dando um pequeno sorriso. — Vamos para casa, isso sim.
Chegamos em casa e pedi, imediatamente, para o Cole sentar na minha cama pois eu iria dar um jeito em seus machucados. Pego meu kit de primeiros socorros no meu banheiro e volto para onde ele está.
— Você não precisava fazer aquilo. — digo, limpando o seu sangue.
— Lógico que precisava. Ele quase te forçou a-
— Eu sei. — suspiro forte. Só de lembrar...
— Como você tá? Ele te machucou antes de eu chegar? — fico em silêncio e olho para baixo. — Iz?
— Eu fiquei com tanto medo, Cole. — várias lágrimas escorriam sem parar. — Se você não tivesse chegado a tempo...ele...ele ia...
— Xiuu. Calma, linda. Eu to aqui. — segura o meu rosto com as duas mãos e me encara. — Eu vou sempre te proteger, okay?
— Promete? — encostamos nossas testas uma na outra.
— Prometo. — fecho meus olhos e aproveito o carinho que seus dedos fazem em minha bochecha. — Izzy.
— Hum. — respondo quase que inaudível.
— Eu te amo. — abro meus olhos na hora, surpresa. — Você é tudo para mim.
— Cole, — dou o meu melhor sorriso. — eu também te amo! Muito.
Termino de fazer os curativos e ficamos mais um tempo assim, juntos.

{ Dia seguinte }
Desço as escadas morta de fome. A última vez que havia comido, foi às 16:00 horas do dia anterior e já são 11:00 horas. Chego na cozinha e não encontro ninguém. Que estranho. Pego algumas torradas e passo manteiga nas mesmas. Subitamente, alguém me abraça por trás.
— Bom dia, baixinha. — apoia seu queixo em minha cabeça.
— Que susto, Cole! E não me chame de baixinha. — finjo estar ofendida.
— Só estou dizendo a verdade. — ri alto. — A Sam te avisou?
— Sobre o almoço? — viro-me para ele.
— Isso.
— Aham. Já já vou subir para me arrumar. — mordo uma torrada.
— Ótimo, vê se não demora. — reviro os olhos.
Ele me solta e vai até a geladeira para pegar algo. Só agora percebo que ele está sem camisa, ou seja, seu lindo abdômen está exposto. Izzy, pare com isso! Ele nota que eu estava secando-o e se aproxima de mim, novamente.
— Gosta do que vê? — para na minha frente e pergunta-me.
— Para com isso, Cole. Meu pai ou a Mandy podem aparecer e-
— Isso o quê? — não respondo. — Em, Iz?
— De me provocar. — resmungo baixinho.
— Você que me provoca. — olho-o confusa. — Fica andando pela casa só de calcinha e camisetão. Ainda mais esses que marcam o bico dos seus seios perfeitos.
— Cole! — devo estar igual a um pimentão. Não sei onde enfiar a minha cabeça. — V-vou subir para me trocar.
Antes de entrar em meu quarto, escuto alguns soluços vindo do banheiro. Chego perto do mesmo e a porta está entreaberta.
— Mandy? — sem entender, agacho em sua frente. — O que houve??
— A-ah, Izzy. — enxuga as lágrimas com pressa. — Nada, querida.
— Tem certeza?
— Claro! Só senti uma dorzinha no pé. Nada de mais. — meneio a cabeça, concordando. — Você vai sair?
— Sim, eu e o Cole vamos almoçar com uns amigos. Mas se você preferir, a gente fica aqui e-
— Não, de jeito nenhum. Vá se arrumar, Cole não é uma das pessoas mais pacientes do mundo. — força um sorrisinho.
— Okay. — digo e saio de lá.
Tenho certeza que o que ela disse não é verdade, mas prefiro não invadir o espaço dela. Arrumo-me com pressa e volto à sala.
— Finalmente. — Cole se levanta.
— Eu nem demorei tanto assim, tá.
— Tá bom, baixinha. Vamos logo porque estou faminto. — rio da sua expressão e saímos de casa.
Chegamos no restaurante há um tempo. Enquanto aguardamos os nossos pedidos, eu e Mel estamos prestando muita atenção sobre as pérolas que os meninos e a Sam passaram quando eram menores.
— Daí, a gente riscou bem grande "pinto mole" no carro do professor por ele ter dado em cima da Sam. — Os meninos gargalham ao se lembrarem disso.
— Com quantos anos isso? — pergunto chocada.
— Uns 14 anos. — Nate responde.
— Meu Deus. — digo. — E de quem foi a ideia?
— Você ainda pergunta? — Sam olha para mim e ri.
— Obviamente que foi minha. — Cole diz orgulhoso de si mesmo.
Continuamos conversando e não conseguíamos parar de rir. Sou tão grata por ter conhecido eles e tê-los na minha vida. Eu os amo muito. Espero nunca me afastar deles.

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A fanfic já está quase no final. 🥺🥺 Mas prometo dar-lhes um final marcante! Vejo vocês no próximo capítulo. Não esqueçam de votar, isso me ajuda demais.

Quem me dera fosse só um "irmão"Onde histórias criam vida. Descubra agora