capítulo 14

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Menezes
17:16
Sábado

seu filho da puta desgraçado— meti um retão nele— tu é meu irmão ou não é porra— segurei ele pelos colarinho.

— um caralho mermo menezes seu comédia, tava aí na oncinha boa né, achou que eu não ia voltar— empurrei ele, que logo foi limpando o sangue do rosto.

— eu digo Gonçalves, eu to nesse mundo primeiro se ligo— meti o dedo na fuça— tu tava lá na pista comendo vagabunda, nas asinha da corna da tua mãe que eu tô ligado, e eu precisando de tu pra resolver os corre, mas não, o playboy só aparece quando o Mano pega a Lili e volta tá cheio da grana— meti a ironia pra ele.

— i qual foi, tu sabe que essa porra aí é migué, tava limpando tua barra mané, tem nem fofoca, para de onda, to contigo sempre caray— peguei um pedaço de madeira que achei no chão e taquei nele que desviou.

— vem com esse papo de que tá pelo certo não parça, eu sei quem tá na minha caminhada, e tu é só pedra no caminho filho da puta, tu agora vai descer por meia quadrada, vai ficar de aviãozinho manézão, pra tu nunca mais bancar vacilação com sangue do teu sangue— montei na moto e arranquei, descendo a ruazona de terra.

Gonçalves é um bastardo do caralho, filho de uma vagabunda que meu pai apanhou e depois meteu o pé, depois teve que assumir o b.o, mas o kaique é foda, quer ter dinheiro fácil vida fácil sem nem correr atrás lutar pelo ganha pão, falo é nada pra ele que meu papo é curto, geral aqui não sabe que ele é meu irmão, que continue assim mermo, gosto dessas porra de simpatia não.

Encostei a moto na reta dos Mano, sem meio papo já cheguei cobrando, subi uma escadinha de madeira em um beco que dava pra uma laje vendo os pivete fogareiro tudo abaixado.

— qual foi caralho que porra é essa— um pivete de trás da lona com a perna sangrando fez sinal com a mão pra eu me abaixar, estiquei os braços sem entender foi na hora que a bala rolou solta, coloquei a mão na cabeça e deitei no chão é fui me arrastando até a escada.

Os foguetes de gás foram lançados, e a barulheira começou, desci a escada me arrastando no maior sigilo, e pulei pro chão, corri pelo beco vendo várias outras pessoas se escondendo e outras correndo.

— caralho, caralho, deu ruim mané deu ruim— escutei os Mano gritar.

Corri pela viela estreita e entrei no primeiro barraco que eu vi moscando.

Agora fudeu, acabei de sair daquela porra volta nem, fechei a porta do barraco e me virei vendo uma mina me encarando amedrontada, de primeira nem me liguei mas logo me toquei que era a mina lá da barriga falsa, já me emputesi logo, oque aquela porra queria logo aqui.

—Tá fazendo oque aqui porra— dei uma passada de ombro nela e fui até o quarto e me escondi de baixo da cama.

Aiai que eu vou dar bobeira, vai que a porra cai pra nós eles invade essa porra num pa tá loco, sou cria só mosca quem não tá ligado na fita.

Peguei meu celular no bolso e já liguei pro parceiro meu das antiga.

Ligação on:

_ então meu cumpadi?

- é parceiro a porra fedeu, mosquei pra caralho, papo dez, manda ligeiro o rodo pra nós ficar suci.

_ tá pensando que é mole?

- É, tu é foda mesmo! Sem lero Mano, bagui vera mermo acelera.

Ligação off:

Cortei o Mano até de bater um lero, fiquei marolando uma cotinha quando virei o rosto tomei um susto com a outra agachado me encarando que nem uma zumbi.

—Sai fora exu de biqueira— me arranquei de baixo da cama, griladão— qual foi porra vai ficar me encarando— mandei logo um serin.

—Você entra na minha casa, você pensa que é quem?, pode pegar o beco daqui— cruzou os braços toda bicuda.

—Cala boca, se não manda em porra nenhuma—me sentei na cama e marolei um vendo os contato dos chegado— vou ainda ser bonzinho contigo, tu mora aqui?— ela me encarou por bastante tempo relutante, mas logo soltou.

—Não, aqui é a casa de um primo meu— jogou o cabelo pra trás, medi ela todinha, toda tatuada essa porra, quando mirei os olhos no dela, ela me mostrou o dedo do meio.

I ala, quem essa fia da puta tá achando, ela virou de costas e foi até um guarda roupa de madeira encostado na parede de tijolo, mirei bem a bunda dela, e vi uma tatuagem escrita bem na poupa, " o foda é que nós é foda", mirei legal mermo aquela porra e me lembrei de quando eu tava preso tá ligado, aquela porra de tatuagem era igualzinho da comédia que chupou até minhas bola, mas não pode ser eu peguei tantas lá dentro que só se tivesse rastreador de leitinho pra achar essas comédia.

Ela se virou com tudo com um treco na mão e jogou em cima de mim, mirei bem aquela porra já emputesido pra socar aqueles papel no cu dela, quando eu vi meu nome grifado em dos papéis.

Destino filho da puta, coçei a orelha nervoso.

Tomei no cu, né que essa desgraça tava falando a verdade...

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Oiie minhas chegadas, só pra dar um brilho, e dizer que não abandonei, gostaram ?
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