Os Descendentes 2 -A Morte não é o Fim.

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-Sou Cosmo o verdadeiro amor do seu filho!-ele investiu mais uma vez e cortou o rosto dele. 

Ele gritou fiz sinal com a cabeça pra Lóla que estava se preparando com uma lança. 

-E quem você pensa que é seu escroto? -gritei. 

-Alguém que fará todos a sua volta caírem! -gritou ele para mim tirando a atenção de Cosmo.
Ele lançou um feitiço em Cosmo o arremessando como fez conosco! 

Parecia que havíamos combinado, Lóla jogou sua lança ao mesmo tempo que joguei minha trisclice, as armas foram direto em seu coração. 

-Você tinha razão papai quando disse que muitos iriam cair a minha volta, mas os meus irão permanecer de pé!-falei. 

-Adeus Papai!-falou Lóla. 

Seus joelhos cederam, uma lágrima preta escorreu por seu olho, e finalmente ele foi de encontro ao chão, Lóla retirou sua lança que rapidamente virou um bastão, o virou com o pé e tirou minha trisclice, estalei os olhos ao lembrar de Cosmo e corri em sua direção. 

-Cosmo? Cosmo fala comigo!? 

-Acabou?-sussurrou ele. 

-Sim meu amor, acabo... 

Escutei um grande zunido, Lóla que estava ao meu lado se virou para olhar na direção do barulho, a terra começou a tremer e algumas pedrinhas a cair do teto, olho em direção ao corpo do homem que acabamos de matar, o sangue dele havia escorrido para dentro da fenda onde seria o sacrifício, voltei a olhar para Lóla que estava apavorada. 

-O que faremos?!-gritou ela. 

-Vamos tentar usar magia! 

Corremos em direção a fenda, e uma grande explosão de luz da cor da lava subiu perfurando até o teto da gruta, corri para o lado oposto de minha irmã e começamos a mandar energia para fechar aquilo, Cosmo se posicionou do outro lado, um vulto negro passou pela luz. 

-Precisamos de mais força!-gritei. 

-Estamos aqui!-gritou Ben! 

Eles correram e se posicionaram nos espaços entre nós, começamos a fechar a fenda, mas nisso mais uns 3 vultos passaram pela fenda, gritávamos com a força que fazíamos para fechar a fenda, estávamos conseguindo, ficava apenas um fio de luz quando a última sombra passou, fechamos e caímos de quatro no chão exaustos, a última sombra tinha ficado ali e se formava do chão virou um "homem" 

-Obrigado por fazerem o trabalho que meu filho não teve coragem! 

Ele gargalhou e asas negras saíram de suas costas e ele voou pela perfuração do teto. 

Estávamos com os olhos esbugalhados do medo. 

-Quantos vultos saíram de lá?-perguntou Hunther ainda sem fôlego. 

-Acho que uns 4 talvez 5!-falou Lóla. 

-Precisamos voltar!-disse Luna.-Ele pode ter ido pra fazenda! 

Olhei para o corpo caído com aquele sangue preto escorrendo e sem pensar fui até ele. 

-Achei que sentiria alívio em ver ele assim!-falei. 

-Eu também!-disse Lóla ao meu lado. 

-Vamos desmoronar está gruta, para que ninguém mais possa entrar aqui!-falei. 

Todos concordaram, depois de acabar com aquela gruta fizemos uma vistoria pelo local, abrimos um portal direto pra casa, ao sair na frente de casa fomos recebidos por vários bruxos e bruxas que nunca tínhamos visto.