Os Descendentes 2 -A Morte não é o Fim.

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Luna:

-Então o quê me dizem?-falei por fim. 

-Concordo!-disse Lóla. 

-Mas será que não é isso que ele está esperando?-disse Órion.-Ele pode estar esperando nós sairmos! 

-Mas não podemos nos separar!-disse Ben. 

-Então vamos todos!-disse Hunther. 

-Vamos nos preparar, atacaremos quase ao amanhecer!-disse Ben. 

-Se amanhecer eu não vou conseguir me transformar. 

-Por isso vamos esse horário, se não der certo abrimos o portal e voltamos, ele não vai nos atacar durante o dia!-disse Hunther. 

-Ok, vamos nos preparar! 

-Quero comer um pedaço de bolo da tia Sol antes!-disse Cosmo. 

Nós rimos, mas concordamos. Ao chegar na cozinha tia Sol já estava com o banquete na mesa. 

-Humm... Senti o cheiro a quilômetros daqui!-disse Órion dando um beijo em tia Sol. 

-É tão bom ter vocês assim!-disse ela. 

-Temos um comunicado a fazer!-falei. 

Minha mãe, Mia e tia Sol nos olharam com os olhos arregalados. 

-Vamos atacar o covil!-falei. 

-Vocês tem certeza?-perguntou minha mãe. 

-Não podemos ficar esperando, e se ele estiver aprontando alguma coisa, pode ser pior!-disse Ben. 

-Eu sei filho, só... Tomem cuidado, todos vocês! 

-Vamos tomar, saímos no meio da madrugada!-disse Hunther. 

Depois de jantarmos passamos o resto da noite planejando algumas estratégias, estávamos nervosos, não estaríamos todos juntos para não ter perigo de nos encurralarem. 

-Estão prontos?-perguntei. 

Desta vez iríamos sem nossos protetores, Raio batia a pata no chão furioso por não deixarmos eles irem. 

Abrimos três portais e irrompemos adentro. 

-O quê é isso?-perguntou Lóla. 

-Não tem nada aqui!-falei. 

-Ele transferiu tudo daqui! 

No escuro oco daquele lugar uma risada daquelas de arrepiar ao fundo e o tambor em meu peito soou. 

-Vamos voltar, agora!-gritei. 

Abrimos o portal e o choque, a barreira estava sendo quebrada. 

-Mãe, fuja!-gritei. 

-Vai tia!-gritou Órion. 

Elas abriram o portal e partiram. 

-O quê é aquilo?-perguntou Lóla. 

-A árvore! 

Montamos e voamos até a árvore, aquele meio hominiorum meio monstro, estava montado em uma espécie de Dragão monstro alado que arranhava a barreira outros sombrios sobrevoavam o local. 

-Eles não podem conseguir! 

-Eu sinto que está se desmanchando!-falei. 

Sombras se debatiam, pequenas manchas com garras e presas enormes reluzindo. 

-Vamos tentar reforçar a barreira!-gritou Órion já criando um pentagrama de fogo, nossos pentagrama arderam e mandamos energia para a barreira, mas parece que foi pior, aquele dragão monstro soprou uma bola verde limão de energia ruindo como se fossem cacos de vidro.  

-Vou proteger a árvore!-gritou Lóla. 

Ela se transformou no Dragão branco e se enroscou a árvore enquanto nós lutávamos com aquelas coisas estranhas, aquele monstro ria uma gargalhada estridente.

-Estão lutando em vão meus jovens!-disse ele. 

Órion o atacou de pé em cima de Sirius, lançou-lhes as trisclices, mas ele desviou. 

-Você tem cheiro do meu sangue, deve ser meu neto bastardo! 

-Não sou nada seu! 

Órion o atacou com seu bastão enquanto nós lutávamos contra aquelas coisas que pareciam mini monstros. 

-Humm é sim, você tem mais sangue de um sombrio do quê ela, junte-se a mim! 

-Nunca! 

Ele derrubou Órion de Sirius, mas Sirius conseguiu pegá-lo antes de cair, aquelas coisas morriam e voltavam a se refaze. Cosmo jogou uma lança que causou um arranhão no braço dele, assim que a lança tocou o chão eu o peguei e joguei para ele de volta. Ben e Hunther tentavam proteger Lóla, mas algo inesperado aconteceu, o sol começou a surgir e a magia que mantinha Lóla se esvaiu. 

-Ben, Cosmo! 

-Luna, não consigo mais! 

-Vão meus pequeninos, destruam tudo! 

Nesse segundo aquelas bolinhas pretas com garras e presas entraram na árvore como se o portal estivesse aberto. 

Corri até Ben e o posicionei numa parte da árvore. 

-Quando eu gritar crava uma espada no chão! 

Corri levando Cosmo até a outra ponta e lhe disse o mesmo. 

-Hunther, Ório e Lóla atrás de nós! 

Corri formando um triangulo em volta da árvore. 

-Protetores protejam!-gritei e os três cravamos nossos bastões em forma de espada.   

A terra tremeu e uma cúpula cor de rosa se criou em volta, as bolinhas pretas começaram a se chocar naquela barreira e explodirem. 

- Guardiões ajudem!-disse a Fada Ari. 

-Vão!-gritei aos três.-Nós não podemos sair daqui! 

Os Três adentraram pela luz que saia da árvore, agora conseguia sentir a vibração dos sombrios e do Dragão monstro tentando arranhar a cúpula. 

-Como vocês estão?-gritei. 

-Está de boa!-gritou Cosmo. 

-Posso ficar aqui por dias!-disse Ben. 

-Ótimo! 

O Dragão monstro andava arredor de nós de vez em quando cuspia aquela bola de energia verde. Rosava a cauda na volta como um vidro arranhando outro. 

-Estão ai em vão, meus bebês vão devastar aquelas terras mágicas!-disse ele. 

-Não vão, não! 

-Sombrios, destruam tudo! 

Raio batia o casco do meu lado, Fúria e Sirius entraram com os outros. 

-Calma Raio eles não vão entrar aqui!