A verdadeira história de Caion Tôrres

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Caion Tôrres ◾ Segunda-feira 19:00

Por algum motivo eu precisava saber o que aconteceu com meus pais, eu sabia que teria que descer e perguntar à Damiôn ele sabia, e eu sabia que ele sabia,mas pensando bem eu teria que descer de qualquer jeito mesmo para almoçar.

Já faz uma semana que eu fui resgatado, tecnicamente e o prisioneiro (Marcos) me fez lembrar de algo, ele tinha um irmão com meu nome, mas como ele saberia? E meus pais realmente morreram em um acidente de carro e como ele teria certeza que o bebê haveria de ter morrido junto?

Eu estava pensando nisso na varanda quando ouvi a porta sendo aberta e era Lauren.

-Posso entrar? Pergunta. Droga não estou com paciência pra isso agora.

-Você já entrou de certa forma e na próxima vez bata. Mas você não venho só pra isso certo? Digo se esconder meu mal humor.

-Calma nervoso, eu bati sim mas você deve não ter ouvido, e você tem razão, não vim só por isso e o jantar está pronto.

Lauren era bonita e tinha minha idade, e nós já namoramos mas nada de mais.

Balancei a cabeça e voltei novamente minha direção a Lua e ouvi a porta da varanda fechar com força, tanta força que o vidro quebrou. Esperei ela sair e fui jantar, deci as escadas e estavam todos lá com os novos recrutas que agora já não eram tão novos assim, até o Marcos estava lá com uma das nossas garotas nós braços.

Havia várias mesas quadradas aqui, mas apenas uma redonda que estava mais afastada, nela havia apenas 5 cadeiras uma para mim, uma para Damiôn no meio e uma para Karty, Emmity e Luter.
Eles já estavam lá a minha espera sentei-me lá e senti os olhos do Marcos em mim e me arrepiei, não sei por que.

-O que houve? Perguntou Damiôn para mim, como alfa ele sente o que incomoda os seus.

-Nada. Respondi meio zangado.

-Hum certeza? Perguntou Luter.
Quando vi que exagerei olhei para Damiôn que me olhava bravo.

-Desculpe! Pedi.

-Está tudo bem! Ele me olhou e sorriu e eu sorri também.

-Damiôn, depois podemos conversar? Digo como se não sentisse muita importância, mas eu sabia que ele também sentia o meu fingimento.

-Claro que sim. Disse mas eu não o olhei.

Ele começou a servi-se com a comida na mesa e depois ele olhou para Emmity e esse serviu-se depois, até Karty, eu e Luter.
E quando estávamos servidos Damiôn com sempre fez, olhou para os outros e eles começaram a se servir.

Damiôn depois de estar satisfeito e esperar todos comerem a sobremesa me olhou e como todos esparam seu sinal ou sua saída, ele falou que poderiam sair e pediu para Luter, Emmity e Karty cuidarem da saída que ninguém entre ou escute.
E assim fizeram.

-Diga meu filho o que queria? Os cozinheiros já haviam tirado os pratos e estavamos sozinhos.

-E-eu queria saber o que aconteceu aos meus país, pai?! Se não for incomodo. Digo meio gaguejando no começo mas continuei firme.

-Sim sobre isso. Damiôn ficou nervoso. - Quer mesmo saber?

-Sim, pai por favor! Implorei.

-Claro, pode ser doloroso, quer mesmo isso? Está pronto para ver a verdade? Me perguntou .

-Sim quero, quero muito. Até agora nunca havíamos conversado sobre isso e eu nunca imaginei estar ansioso. Minhas mãos suavam e estavam geladas, tremiam muito tive que por elas de baixo da minha coxa.

Hereditária: Entre Lobisomens e VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora