capítulo 31 - request

1.5K 122 36
                                    

pov noah
Estávamos realmente pegando pesado nesse trabalho, todos do grupo estavam empenhados.
Assim que a aula terminou pudemos relaxar, eu precisava realmente pensar em alguma coisa que não fosse a melodia da música de entrada ou sobre o que a letra iria narrar.
- O que você acha de irmos ao seu lugar hoje querida? - pergunto baixo para Sina. Aquele lugar me fazia desligar das coisas e eu estava necessitando.
- Eu não sou sua querida. - ela fingiu estar brava mas logo sua expressão se desfez em um lindo sorriso. - Vamos, mesmo horário de semana passada?
- Pode ser. - sorri.
- Acho que vou para meu quarto, não quero ficar aqui tendo que aturar todos esses olhares. - Joalin diz com um olhar cansado e triste. Fiquei realmente mal por ela, imagino que ter a privacidade invadida dessa forma deve ser horrível.
- Não tem porque você fugir Jo, eles são todos um bando de idiotas. - Shivani acalentou a amiga.
- E se aquele merdinha pensa que vai fazer isso com você e não ter revanche ele está enganado! - Sina sorriu perversamente e todos se animaram. - Em breve podemos decidir tudo.
- Eu concordo. - Sabina olhou em direção a mesa dos atletas e percebeu que Jack não estava sentado com eles, mas sim sozinho em uma mesa perto da cozinha. Eu não ia muito com a cara dele, mas senti pena da situação.
- Jo, talvez seria bom você chamar o Hall para se sentar com a gente. - a mexicana sugeriu e Joalin acatou a ideia.
- - -
No horário combinado me encontrei com Sina no portão que pulamos da última vez que demos essa pequena fuga da escola.
- Gostei do pijama. - ela deu um tapinha na minha bunda me fazendo rir o mais silenciosamente possível.
- Para de me assediar e pula o portão. - revirei os olhos de brincadeira e cruzei os braços.
Com certo esforço Sina conseguiu pular, logo em seguida foi minha vez.
As ruas estavam desertas, parecia que o mundo inteiro resolveu dormir cedo, o silêncio estava ensurdecedor.
- Acho que o universo está colaborando para que não sejamos pegos. - Sina comenta olhando em volta antes de subir até o terraço daquele prédio abandonado.
- É um sinal do destino. - meus olhos correram pela vista do alto, aquilo era maravilhoso.
Me sentei ao lado de Sina que aspirava fundo a brisa noturna.
- Você tá afim de conversar? - ela perguntou virando em minha direção. - Ou sei lá, de fazer outra coisa?
- Que tipo de coisa? - pergunto malicioso e por incrível que pareça ela acabou correspondendo.
- Talvez poderíamos... - Deinert começou a distribuir alguns beijos pelo meu pescoço me deixando completamente eletrizado. -...nos divertir.
- Eu nunca sei quando você tá sendo irônica ou quando você tá falando sério. - rio com as cócegas que seus beijos causavam.
A garota tirou sua blusa de pijama jogando-a por perto. Sorrio encantado com a beleza dessa mulher. Seus dedos deslizaram até o fecho do sutiã soltando-o.
- Deinert se você soubesse o quanto estou faminto, você não faria isso comigo. - ergo os braços e ela me ajuda a tirar a camiseta rindo.
- Eu te digo o mesmo. - sua boca deslizava pela minha barriga gerando arrepios por todo meu corpo. - Meu Deus, você é uma escultura garoto. Como fugiu do museu?
- Caralho, você já se olhou no espelho? - Sina riu.
pov sina
As mãos de Noah estavam firmes sobre meu corpo seminu, ele me pressionou para mais perto de ser corpo descoberto, conseguia ouvir sua respiração ofegante e descompassada em meu ouvido.
Aquela era uma noite quente, ou talvez nossa empolgação tenha elevado a temperatura, os lábios de Noah puxavam um de meus mamilos delicadamente, deixando-o enrijecido de prazer. Seu polegar da mão direita fazia círculos constantes no outro.
Minhas mãos seguravam suas costas enquanto todo o meu corpo tremia com tamanha satisfação.
- Cuidado para não arrancar um pedaço da minha pele. - ele riu me fazendo perceber que suas costas estavam vermelhas.
- Eu estou tentando. - rio mordendo os lábios.
Ele deslizou seus lábios molhados até meu short azul claro e o desceu lentamente com seus dentes. Abruptamente ele correu até sua calça jogada no chão.
- Eu não trouxe camisinha, que droga. - Noah bufou enquanto procurava desesperadamente um preservativo no bolso na calça. 
- Eu não tô afim de ser mãe, então acho que paramos por aqui. - falo pegando minha roupa e a vestindo rapidamente.
- Para uma pessoa que iniciou a vida sexual há uma transa atrás, você tá bem consciente dos riscos. - ele riu enquanto terminava de colocar sua camiseta
- É que eu não dormia nas aulas de biologia. Vamos?!
- - -
Tudo estava correndo as mil maravilhas e nós jurávamos que não seríamos pegos mas ao pular o portão demos de cara com um dos vigias noturnos da escola.
- Então aí estão vocês. - o homem alto e forte cruzou os braços olhando em nossa direção com uma séria. - Não sabem que é proibido sair nesse horário ou precisam que eu desenhe?
Noah abriu a boca para tentar explicar mas eu interrompi o mesmo antes que pudesse emitir uma palavra.
- Foi mal, eu estava com alguns... problemas femininos e precisei ir até a farmácia 24 horas para comprar remédio. Pedi para que meu amigo fosse comigo para me proteger. Não é fácil ser uma mulher e sair este horário, mas você não entenderia não é mesmo?!
Eu fiz uma expressão levemente irritada e o homem logo arregalou os olhos balançando a cabeça.
- Me desculpe senhorita, está certa. Parabéns por ajudar a moça rapaz. - ele apertou a mão do Urrea que estava segurando para não rir. - Você é Sina Deinert correto? Seu pai está a sua espera.
Noah olhou para mim como se perguntasse se eu precisava de companhia, mas eu neguei discretamente.
- Ok. - respondi e segui o vigia até a sala da diretoria.
Meu pai aguardava com os braços cruzados e dispensou o meu acompanhante assim que entramos na sala.
- Onde você estava?
-  Problemas femininos. Minha vez de perguntar, o que você tá fazendo aqui neste horário? - respondo com um sorriso sínico.
- Sina, estou precisando fechar negócios com uma empresa local e por coincidência o dono dela tem um filho da sua idade e... - meu pai começou a se explicar.
- Então você quer me prostituir? - pergunto erguendo as sobrancelhas e gerando um olhar repressivo de meu pai.
- NÃO. - ele levantou o tom de voz mas logo diminuiu novamente. - Só quero que seja legal com o garoto. Ele vai começar a estudar aqui a partir de amanhã.
- Tudo bem. Eu faço isso. - ele ficou surpreso por eu ceder tão rápido. - Desde que minha mãe esteja em casa ainda esta semana.
Ele olhou confuso, acho que ele não sabia que minha mãe me enviou aquela mensagem.
- Ok, ela vai estar. Boa noite filha, durma bem. - ele caminhou em minha direção para me abraçar e eu apenas saí dali em direção ao meu quarto.

old que eu não sei fazer hot😔

𝐭𝐡𝐞 𝐨𝐧𝐥𝐲 𝐞𝐱𝐜𝐞𝐩𝐭𝐢𝐨𝐧 | noart Onde histórias criam vida. Descubra agora