(R)EXISTA!

》Capítulo 14《

LIA

Não me canso de endeusar Andrew Garcia. Como pode alguém tão perfeito cair de paraquedas na vida de alguém assim? Estou bem aqui parada, admirando esse corpo esbelto do meu homem após seu banho. Andrew está só de toalha branca, com seus cabelos molhados caindo um pouco no rosto, e com gotas de água escorrendo pelo seu peitoral forte. Andrew é a personificação do pecado que veio ao mundo com o propósito de me fazer chegar ao ápice da perdição.

- Uau! - Digo chocada com o que vejo em minha frente.
- Desculpe chegar e eu estar ainda assim, hoje foi um dia corrido. - Ele caminha em minha direção.
- Não, não, não. Não precisa se desculpar de forma alguma. Se toda vez que eu chegar na sua casa for recebida dessa forma, ficarei extremamente satisfeita em te visitar sempre. - Digo indecente e ele ri.
- Nossa! Onde está a Lia tímida?
- Depois de tudo que já passei desde que te conheci, você acha mesmo que ainda há espaço para vergonha em mim?

Ele sorrateiramente passa ao redor da cama e eu me mantenho imóvel. De repente, sinto ele deitando atrás de mim em posição de conchinha, mas algo está diferente, ele tirou a toalha. Vivencio o toque do seu volume atrás de mim e uma onda de desejo começa a se espalhar por todo o meu corpo. Ele sabe mesmo como me instigar de verdade.

Viro-me para ele e no mesmo instante meu olhar desce ao encontro de sua intimidade. Andrew está duro, pulsante, gritante. Ouço ele sorrindo e volto de encontro aos seus olhos lindos, quando finalmente ele decide me beijar.

- Será que agora podemos continuar o que mal começamos ontem? - Ele diz.
- Seria um prazer. Literalmente. - Sorrimos. No mesmo segundo sou tomada pelos seus braços fortes e sou colada sobre seu corpo.

Ele me beija loucamente puxando meus cabelos, fazendo-me delirar de prazer. Inclina seu corpo, que antes estava deitado, se sentando na cama, enquanto permaneço sobre ele exalando todo o meu sensualismo. Começo a arranhar suas costas e ele ofega intensamente pressionando sua ereção em minha intimidade. Não consigo resistir e sou tomada por um gemido involuntário que escapa de minha boca. Imediatamente, Andrew me pega em seu colo e levantamos da cama, quando ele anda em direção a porta de seu quarto. Ele encosta a porta e me beija apaixonadamente ao mesmo tempo. Me coloca no chão e começa a retirar o meu macacão, deixando-me apenas com uma lingerie que, inclusive, estou estreando hoje pela primeira vez. Ela é de renda branca, absurdamente linda e sexy. Noto que ele gostou quando dá um sorriso descarado ao vê-la e volta a possuir-me por completo com seu corpo colado ao meu.

Ignoramos completamente tudo que está acontecendo lá embaixo e nos pegamos em todos os locais de seu quarto. Andrew me joga contra a parede, enfim tira minha lingerie e a joga no chão. Em seguida, deitamos na cama e ele brinca com seu membro em meu clitóris. De repente, ele sai de cima de mim e vai em direção ao seu closet, deixando-me loucamente sedenta. Me pergunto internamente se deveria segui-lo, se isto é um convite ou se simplesmente ele desistiu do nosso ato, quando rapidamente ele volta terminando de colocar o preservativo. No clima em que estávamos, esqueci completamente deste detalhe. Agradeço por Andrew ter um pingo de consciência, pois se dependesse somente de mim, estaríamos perdidos.

Andrew desta vez, levanta minhas pernas colocando-as em seus ombros e inicia um trabalho magnífico com sua língua. Gemo intensamente, até que ele estende a mão tapando minha boca para não fazermos nenhum tipo de barulho. Após alguns instantes nesse paraíso em forma de sexo oral, ele novamente me coloca em seu colo me encostando na parede. Uma de suas mãos me segura enquanto a outra posiciona seu músculo em minha genitália. Rebolo sensualmente até que finalmente ele está dentro, e a partir daí a loucura começa de verdade.

Conforme o tempo passa, Andrew intensifica sua pressão em mim, fazendo-me surtar de desejo. Depois me coloca em posição de quatro na cama e desta vez ele que geme com maestria enquanto distribui belos tapas em mim. No ritmo vibrante e fogoso em que nos encontramos, consequentemente atingimos o nosso clímax em total sintonia. Caímos deitados na cama, respirando ofegantemente, até que alguém abre a porta do quarto e dá um grito. Saímos do nosso estado de serenidade para o estado de afobação. Andrew num piscar de olhos pega a toalha que havia usado para banhar e coloca sobre nós dois.