Capítulo 6 - Descobertas 👑

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Fazia alguns dias que Eklesia mantinha certa distância de seu tio, não entendia muito bem o porquê, mais sempre que tentava se aproximar sentia como se algo a impedisse de transpor a barreira invisível que ela mesma colocara entre os dois.

Certa tarde percebeu que Paráclito já não estava no castelo, estranhou e resolveu procura-lo próximo aos portões disposta a quem sabe fazer as pazes com o tio, porém nada encontrou. Estava prestes a voltar quando uma mão gélida a puxou para fora dos portões.

- Oh! Me desculpe se a machuquei! - Disse a dona daquelas mãos.

Se tratava de uma senhora com cabelos mais brancos do que a neve que costuma cair no inverno. Eklesia se perguntou como aquela mulher de aparência tão frágil poderia ter uma voz tão potente e um aperto tão firme, pois a mesma aparentava não se aguentar em pé.

- Tudo bem, me chamo Eklesia. - Se apresentou de maneira gentil e um tanto quanto inocente. - A senhora seria...?

- Ahh! essa mania minha de esquecer as apresentações! - Bate com a mão na testa de um modo divertido. - Me chamo Sofisma, mais não sou ninguém importante, apenas uma velha mulher. Mais me diga, o que a bela Princesa fazia nos portões do palácio!? Nunca ouviu dizer que entre ficar nos portões e do lado de fora, é melhor que saia de uma vez...?

- Oh! Não senhora, eu não pretendia sair, apenas estava a procura do meu tio!

- Não pretendia sair? Está certa disso? - Pergunta com uma malícia no olhar que Eklesia não pode entender no momento, portanto preferiu abaixar a cabeça e ficar em silêncio. - Bem, se pretendia ou não, eu não me importo, mais tenho uma petição para fazer a jovem e forte dama!

- Claro, se estiver em meu alcance... - Diz um pouco desconfiada.

- É bem simples na verdade, trabalho na feira dos "Deleites Carnais" e preciso de ajuda para levar essas sacolas pesadas. - Aponta para alguns sacos atrás de si, que até então haviam passado despercebidos aos olhos de Eklesia. - Conhece alguém que possa me ajudar?

- Eu... - A verdade era que a princesa estava bem curiosa para conhecer essa tal feira, porém estava certa que seu tio não a permitiria, mais em contrapartida não poderia negar ajuda a quem quer que fosse.

" Bem, posso dizer que ele não estava aqui no momento, e que o caso parecia urgente aos meus olhos. " Pensou a jovem já com uma decisão tomada

- Eu...? - Devolve a senhora com certa urgência.

- Ficaria feliz em te ajudar. - Diz empolgada com a possibilidade de enfim sair para fora do palácio.

Quanto mais andava, Eklesia percebeu que as sacolas ficavam mais pesadas, porém associou isso ao fato de essa tal feira nunca chegar. Senhora Sofisma não parava de tagarelar em todo o caminho dizendo o quanto Eklesia iria amar a feira.

- Chegamos! - Nem em todos as expectativas da moça, ela imaginaria algo como aquilo, o lugar não era bonito em si, mais tinha algo provindo dele que atraia o olhar de quem quer que fosse. Tudo era muito amplo, com muitas barracas de várias cores espalhadas, aparentava ser feito do mais moderno material, perfeito para despertar a curiosidade de alguém como ela.

Agora caros leitores, deixemos um pouco todo o deslumbramento de Eklesia de lado. Existe mais sobre essa feira que a jovem em todo o seu encanto não pode notar .
A história é o seguintes, a algum tempo atrás os moradores de terreno reclamaram ao Rei por não terem algo de "atrativo " que os fizessem mais felizes, pediram então permissão para criarem algo com suas próprias mãos, o Rei mesmo contrariado permitiu, contanto que a feira ficasse afastada da estrada principal , assim quem fosse até ela, iria pelo próprio desejo de se desviar do caminho. A feira então foi criado, Helel foi chamado então para ser sócio dos negócios, porém nunca foi visto explicitamente andando por aquelas ruas, sua ajuda seria mais interna, por trás da vista daqueles que não o queriam enxergar.

- Dona Sofisma, onde posso deixar essas sacolas? - Pergunta em uma voz baixa, ainda um pouco extasiada com o que via. -Sofisma ...? - Para ao perceber que a senhora já não estava ao seu lado.

Não demorou muito para que Eklesia se visse perdida em meio a tanta gente. Tentou em vão voltar pelo caminho de onde viera, mais a multidão de pessoas, juntamente com as vozes altas e o forte odor que ainda não havia conseguido distinguir o que era, faziam a moça não conseguir pensar com clareza.

" Desvia meus olhos das coisas inúteis" Uma voz sussurra em seus pensamentos, trazendo-a de volta a si.

Porém ao tentar regressar é fortemente empurrada ao chão por algumas crianças que passaram correndo e gritando, uma delas se volta para trás, e ao contemplar a moça caída, solta uma grande gargalhada e continua a correr.

Se sentindo humilhada e arrependida por ter desobedecido a regra de seu tio, a moça se pois a lamentar ainda ao chão, mais para quando vê botas preta se aproximando, uma mão é estendida e ao levantar o olhar a moça logo o abaixa novamente com o rosto queimando de vergonha, não estando preparada para contemplar tanta beleza.

- A senhorita se machucou? - Pergunta em voz atrativa que fez o coração de Eklesia acelerar de repente. - Por favor senhorita, diga alguma coisa, já estou ficando preocupado.

- Me... me desculpe. - Se atropela ao falar mais ainda assim aceita a mão que estava sendo oferecida. Tenta mais uma vez levantar o olhar, mais se arrepende assim que o faz, a figura a sua frente se tratava de um jovem forte, de cabelos escuros e olhar penetrante. - Eu estou bem.

- Me chamo Lúcius. - Diz com um sorriso galanteador. - A senhorita seria...?

- Princesa Eklesia. - Responde sem o encarar, ele a deixava desconfortável.

- Posso com certeza afirmar que a fama não faz jus a tamanha beleza Princesa. - É rápido em beijar suas mãos, o que faz aumentar ainda mais o seu rubor. - Estou encantado. Mais agora me diga, o que faz por essas bandas completamente sozinha ?

- Eu... Estava ajudando a Senhora Sofisma com algumas sacolas, mais ela sumiu me deixando sozinha, preciso voltar ao castelo mais não sei como... - Dito isso começa a chorar inconsolável.

- Não se preocupe princesa, vou te ajudar a retornar para casa. - Se aproxima ainda mais para o desespero da moça, mais logos se afasta com um sorriso de canto no belo rosto. - Vamos! O caminho é por aqui...

- Espera! O caminho é por lá. - Aponta a jovem para o caminho de onde viera.

- Eu conheço um atalho. - Diz de forma confiante. - Chegaremos mais rápido.

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Eita, eita, eita!!

Antes de tudo quero pedir desculpas por alguns erros ortográficos, não tive tempo de revisar o capítulo e simplesmente postei 🤭

Mais agora vamos ao que realmente importa...

O que uma jovem noiva está fazendo conversando com alguém que conheceu em uma feira chamada " Feira dos Deleites carnais" ? kkkk só o próprio nome me faria correr, se bem que muitas vezes passamos por lá sem nem perceber né !?

Bem gente, em breve retornarei se assim Deus me permitir... 🙌♥️

Bjs e fiquem com Deus!! 👑

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