Eklesia foi achada suja e coberta por uma praga chamada Iniquos, Rei Theo a adotou e a colocou sobre os cuidados de Paráclito.
Agora já limpa e com todas as regalias de uma princesa, teria Eklesia coragem de jogar tudo isso para o alto em busca de s...
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Eklesia observava toda a cena a sua frente em completo silêncio. Após a resposta do Rei, Soldado ignorando todas as recomendações de se manter em repouso pelo menos naquela primeira hora, levantou-se com a mão na espada e convidando seu amigo Valente para seguir adiante saiu correndo como se nada houvesse acontecido anteriormente, nenhum ferimento mortal, nenhuma despedida ou comoção geral no acampamento, era quase como se ele apenas precisasse de um incentivo do próprio Theo, incentivo esse que nenhum soldado amigo, general ou a própria Eklesia poderia dar.
E não é assim conosco também? Não existem situações na qual só precisamos de uma palavra do próprio Rei para seguir adiante em nossas próprias batalhas com o inimigo !? Que isso então fique de alerta caro leitor, o único que determina se você vive ou morre, para ou continua é o próprio EU SOU não é você mesmo ou até mesmo a própria Eklesia(igreja) é somente ELE.
Mais voltemos a história
A determinada princesa só podia contemplar ao longe Soldado e Valente a guerrear sentindo uma profunda admiração e reverência em como seu Pai sabia muito bem escolher valorosos combatentes, pensou se poderia estar encaixada nessa categoria também porque se não estivesse trataria logo de fazer todo o possível para estar, dando assim orgulho não somente ao Rei mais também ao seu tão estimado noivo na qual a jovem não conseguia de maneira nenhuma deixar de pensar, era como se desde que acordara todas as suas ações e até mesmo o ato de respirar pertencesse a Ele. Não havia nada na qual a jovem se empenhasse em que não pensasse, “Será que Emanuel aprovaria isso” ou “Será que Emanuel se sentiria orgulhoso de mim neste momento” se a resposta em seu coração fosse afirmativa ela seguiria a diante, mais caso não fosse, trataria logo de deixar de lado, se desculpado logo não somente a Paráclito, mais também ao próprio noivo em alguma carta escrita.
— Eles fugiram! Princesa Eklesia, Helel e sua horda fugiram! — Alguém gritou e logo um alarido de vitória fez-se ouvir em todo o Terreno.
— A guerra então acabou? — Perguntou confusa para seu tio que se aproximava. — Isso significa…
— Não, isso significa que a guerra acabou para você! — Respondeu limpando as lágrimas que caiam livremente pelo rosto da jovem.
— Não entendo, como a guerra pode ter acabado para mim, pensei que esse fosse o fim…
— Este é o princípio do fim minha querida. Emanuel descerá e esmagará finalmente a cabeça da serpente, mais isso acontecerá enquanto não estiver mais aqui. — Vendo olhar confuso da jovem completou. — Se alegre, nós já vencemos!
— Mais e os que aqui ficarem… E aqueles que não escolheram nenhum lado ? Eles…haverá ainda mais uma chance !?
— Eklesia… Chegou o momento de todos receberem a justa recompensa por suas decisões. — Se aproxima segurando gentilmente em seus braços. — Vamos para o Castelo, você precisa estar preparada.
