Capítulo XVI

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A minha mente já entrou num estado de combustão, depois que a Temari falou que quer dormir comigo, bom, mais do que dormir, parei totalmente de pensar, só pude beijá-la. As mãos dela puxam os meus cabelos e arranham a minha nuca, enquanto as minhas, trêmulas, se alojaram na cintura dela e por ali ficaram.

Senti ela se mover e num movimento rápido, ela subiu em meu colo. Sua respiração entre cortada está me deixando louco, a mão que passava em minha nuca foi entrando por baixo da minha camisa me dando arrepios.

-Pode me tocar, Shika. -Falou num fio de voz, mas não tenho certeza se conseguiria tocar ela, mesmo querendo muito. As minhas mãos estão tremendo tanto que não me obedecem. -Eu... parece uma delícia Nara... você quer tanto quanto eu, e não precisa ser um gênio para perceber.

A mãozinha dela desceu para o cós da minha calça, brincando com os botões e antes que ela abrisse eles, ouvi a voz da minha prima.

-Não queremos ser voyer! -A Hinata riu e eu estava quase morto com aquela garota sentada em cima de mim, esfregando-se em meu colo devagar.

-Então transem também! -A Temari respondeu e a Hinata virou um pimentão.

-Você é uma idiota Temari! Claro que eu não transaria com a Hinata! E também não quero ver o meu primo e a minha melhor amiga. Façam isso depois da pizza gente. -A Ino desabafou e a garota de cabelos azuis pareceu... frustrada? Bom, deve estar como eu agora que a Temari está saindo do meu colo.

Peguei um travesseiro e coloquei no colo para tampar a minha ereção, a qual a Tema queria a todo custo tocar.

-Shikamaru... -Olhei para a menina que não havia me chamado até agora. -Acho que se for rápido, da para fazer algo no banheiro do seu quarto. Deixar uma grávida com vontades é péssimo! -Parei de respirar e olhei para a Temari.

Eu não posso deixar ela passar vontade! Será que os hormônios em excesso por isso podem prejudicar ela ou o bebê?! Peguei na mão dela e sem pensar eu a levei ao banheiro, mas assim que tranquei a porta e olhei o sorriso malicioso em seu rosto, fiquei completamente apavorado.

-Nara, está bem? -Perguntou chegando perto de mim e apoiando as mãos em meu corpo.

-É que... aquela vez na festa, foi a minha primeira vez e eu... não faço ideia de como prosseguir. -Falei baixinho, sentindo que choraria a qualquer momento.

“Ela não vai me querer” pensei, olhando para o chão. Ela segurou as minhas mãos e as beijou, levando-as para os próprios seios, os quais agora eu aperto, ouvindo-a suspirar.

-Está tudo bem Shika, podemos ir com calma e, bom, apenas deixe seu instinto te guiar.

-Aquele beijo na festa.... foi o meu primeiro beijo, também. -Ela me olhou e sorriu, chegando perto e sugando o meu lábio inferior.

-E foi uma delícia. -Disse voltando as mãos para o cós da minha calça, dessa vez abrindo e puxando tudo para baixo, revelando o meu membro ereto e pulsando de prazer por ela.

Senti o meu rosto pegando fogo, ela me empurrou até a parede, sussurrando em meu ouvido um pedido para que ficasse relaxado, então se ajoelhou em minha frente e tive uma visão que não ousaria nem em sonhos.

Sua língua passou por todo o meu pênis de forma erótica, olhando para os meus olhos, como quem está sedenta, uma das mãos começou a brincar com as minhas bolas e então sugá-las um pouco e lamber, me levando a quase um colapso. O meu tórax está cheio de arranhões e a camisa de botões semiaberta, bem como posso ver os seios dela sendo abraçados pelo sutiã por cima do decote.

Ela olhou em meus olhos, deixando a saliva escorrer até a minha glande e então a chupou, retirando a boca fazendo um barulhinho e dando outra lambida, sem tirar uma das mãos que toca e massageia as minhas bolas. Então foi com a boca o máximo que consegue e com a ajuda da mão para completar, começou os movimentos de vai e vem até me fazer gozar em sua boca. Ela deixou a boca aberta, recebendo todo o meu sêmen e então subiu, engolindo e me puxando para um beijo sedento o qual levei a mão para a sua calcinha encharcada.

-Shi-Shika... eu quero mas... depois, não podemos ficar tanto tempo aqui dentro, vai que a sua mãe chega. -Eu sorri e concordei, levantando a minha cueca e a calça, pegando em sua mão, que acabara de ser lavada e saindo do banheiro, dando de cara com a Ino e a Hinata, um pouco dispersas.

-Vamos comer? -Perguntei ouvindo a campainha tocar e elas assentiram, descendo as escadas conosco.

De repente grávida - shikatemaOnde histórias criam vida. Descubra agora