"Ninguém"

1K 105 34
                                    


Notas do Autor


Olá meus queridos, tudo bem com vocês?

Eu queria aproveitar e agradecer, agradecer a todos que tem me apoiado, ajudado, não seria justo citar nomes, pois eu sei que eu esqueceria algum e isso não é certo, mas eu realmente estou muito feliz de ter retornado a escrita, de ter conhecido e reencontrado amigos de verdade, obrigada por tudo mesmo, apesar de todas as atribulações. Eu tenho um carinho muito especial por esse capitulo, na verdade por uma cena em especial, essa cena existe desde o primeiro cap. que escrevi, mesmo que tenha passado por algumas pequenas mudanças com o tempo.


Outra coisa muito importante, quem não leu o spin-off de Fios do Destino é bom começar, nas próximas postagem já vai ter atualização dele e quem não leu talvez vai ficar um pouco confuso quando chegar no fim desse cap. de hoje.

PS: Tratem esse cap. com extrema atenção!

Espero realmente que vocês gostem... Boa leitura a todos!!!


~***~

Capítulo 15 - "Ninguém"


"Este sou eu para todo o sempre

Um dos perdidos

Aquele sem nome

Sem um coração honesto como bússola

Este sou eu para todo o sempre

Um sem um nome

Estas linhas são o último esforço

Para encontrar a perdida linha da vida"


~***~


Thalia manteve a amiga junto ao seu colo, a garota tremia muito e respirava de forma desregulada, tentava a todo custo confortá-la lhe falando palavras de forma tranquila e acariciando os seus cabelos, mas após o susto a loira tentou afastá-la a todo custo, mesmo que suas tentativas fossem completamente falhas.

-Annabeth, acalme-se... Foi apenas um pesadelo, respire. - segurou-a no rosto da garota tentando forçar o contato visual para que ela saísse daquele torpor e entendesse que estava tudo bem.

Não, não era apenas um pesadelo... Nunca era apenas "só um pesadelo" quando se tratava de semideuses, aprendera aquilo bem cedo e das piores formas possíveis. Daquela vez ela pode ver com um pouco mais de clareza aquilo que já lhe acompanhava há alguns dias; as vozes de crianças, mesmo que não conseguisse identificar quem era ou o que conversavam, a sensação de teias de aranha lhe cobrindo o corpo, fazendo-a tremer involuntariamente apenas por lembrar-se de tal fato, havia mais alguma coisa, talvez fosse importante, mas sua cabeça doía ao tentar se recobrar. A única coisa que conseguia identificar naquele mar de confusão era o seu pavor por aranhas, estava sendo causado por alguém que parecia se divertir com o seu pânico, filhos de Athena tinham verdadeiro pânico de aranhas desde o surgimento da rivalidade entre a deusa e Aracne. Todavia fora isso tudo não passava de borrões e peças de um quebra-cabeça incompleto.

Fios do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora