O Ritual

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Notas do Autor


Olá meus queridos, tudo bem com vocês?! Finalmente chegamos ao tão falado capítulo do ritual e só quem me conhece sabe o quanto eu estava uma pilha de nervos por causa dele. Primeiro pelo fato de que 90% da maluquice que está escrita aqui e no capítulo anterior e no que isso vai desencadear eu tive que ficar passando e repassando na minha cabeça até fazer algum sentido.

Segundo, eu escrevi e reescrevi algumas vezes até me sentir satisfeita e quando achei que estava eu fiquei extremamente pilhada, pois entrei em um dilema, aqui tem uma cena importante, porém eu teria que decidir desenvolver ela, ou não... Bem, vocês vão ter que ler linha a linha para saber qual foi a minha decisão.

Terceiro, espero realmente que gostem, mesmo eu avisando infinitas vezes para não criarem expectativas com esse bendito ritual... kkkkk... É só um cap. como os outros.

Boa leitura a todos, obrigada a todas as pessoas que vem acompanhando tanto essa fic como minhas outras Claribeth, eu realmente fico surpresa com o número crescente a cada capítulo postado, nunca achei eu uma fic minha principalmente de um ship não tão procurado ia ter tantos leitores.


***

Capítulo 18 - O Ritual


O quam sancta

Quam serena

Quam benigma

Quam amoena

O castitatis lillium

~***~

Quando Clarisse retornou para a entrada do chalé os campistas de Ares já estavam todos alinhados e aguardando em suas posições do lado de fora para que pudessem acompanhar a líder nos processos seguinte. Não era obrigatório que os filhos de Ares se submetessem ao rito de passagem, mas quando qualquer um o fazia era imprescindível à presença dos demais em respeito ao mesmo. Mark se retirara pouco tempo após o presente que o mesmo havia dado a irmã para poder se vestir de forma apropriada, afinal ele iria acompanhar Clarisse e representar o seu pai. O mais velho também trajava uma túnica vermelha, estava acompanhado de um cavalo marrom de grande porte e segurava as rédeas de Phobos, Clarisse sorriu ao ver o seu companheiro de longa data.

-Tudo pronto? - perguntou ao fazer um leve afago na crina em chamas, trazendo certo pânico a alguns campistas mais novos que estavam ao redor e montando no cavalo em seguida.

-Sim, conferi tudo com antecedência. - confirmou o tutor subindo em sua montaria. - pronta para a benção da sua sogra? - brincou dando uma piscadela.

-Cale a boca seu idiota. - ordenou a conselheira sentindo novamente o rosto em chamas, para sua sorte nenhum dos outros irmãos de chalé havia escutado ou se escutou achou mais prudente não fazer qualquer tipo de piadinha.

Vários pares de olhos acompanhava a cena mais do que curiosa. O mar de jovens do chalé 5, encabeçados por Clarisse e Mark, pela primeira vez marchavam sem fazer qualquer tipo de algazarra entre eles. A distância entre a trilha dos chalés e o pequeno templo dedicado a Athena era curto, mas conforme as tradições os guerreiros deveriam prestigiar a deusa em seus cavalos e Clarisse não faria essa desfeita com o seu querido amigo imortal montando em qualquer outro animal.

A bela construção em mármore ficava próxima ao centro de Artes de Ofícios, o Anfiteatro e as margens do lago, Athena não era apenas a deusa da sabedoria e da guerra estratégica, mas também era patrona dos artesãos e uma exímia tecelã - não era por menos que até os dias atuais os filhos da deusa sofriam com as perseguições devido sua rivalidade com aracne. Além disso, não seria prudente fazer o templo de Athena ao lado do Arsenal, por mais que o mesmo estivesse aos cuidados dos campistas do chalé 6, já que o templo de Ares ficava ao lado da Arena de Combate e bem... O templo de dois deuses rivais um ao lado do outro causaria mais problemas do que já vinha causando de costume.

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