Inquebrável e Insubstituível

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Notas do Autor


Olá meus semidivos tudo bem com vocês? Peço de antemão desculpas se a revisão não estiver das melhores, eu não estou em um momento muito bom e não consegui me concentrar o suficiente, mas eu precisava postar.

Quem está acompanhando a spin-off peço, por favor, que leiam primeiro o cap. que foi postado lá e depois esse, creio que a sensação será um pouco diferente.

Além de ser um cap. com informações ainda tem algo que vocês terão de se atentar, ou seja, vai ter uma lembrança do passado, acredito que ela se encaixa muito melhor aqui do que na spin-off.

Acho que é isso... Esse é um cap. que eu queria muito escrever, espero ter conseguido. Boa leitura a todos!!!


~***~

Capítulo 24 - Inquebrável e Insubstituível


"Deve ter sido amor,

mas está tudo acabado agora

Deve ter sido bom,

mas de alguma forma eu perdi isso

Deve ter sido amor,

mas está tudo acabado agora

Desde o momento que nos tocamos

até nosso tempo acabar"

~***~

Annabeth não se mostrou ofendida pela forma que a campista se reportara a ela, se Clarisse havia lhe enviado até o templo de Afrodite era porque algum motivo importante estava envolvido, contudo seja qual fosse aquela conversa com Silena não seria das mais fáceis. Annabeth nunca vira a conselheira do chalé 10 daquela forma, a morena de olhos azuis era sempre solícita, amigável, sorridente, muito diferente da garota de olhar duro e magoado que se mostrava agora.

-Venha comigo. - disse ao passar pela loira que ainda se encontrava encostada do portal de entrada do templo.

Annabeth não fez qualquer objeção, tampouco dirigiu-lhe alguma palavra, as duas deixaram o templo da deusa do amor e caminharam brevemente até a areia fofa da praia. Silena sinalizou com a cabeça para que se sentasse e assim o fez como a garota. Ficaram por alguns instantes apenas observando o mar, as ondas estavam um pouco mais agitadas, mas não deixava de ser uma bela paisagem... Queria que de alguma forma Clarisse pudesse lhe ajudar com aquilo.

-Esse sempre foi o local favorito dela, nos momentos bons e ruins... - a voz de Beauregard saiu de forma tranquila, como se tivesse total ciência de suas palavras. - Dói, não dói?! Os sentimentos em conflito, a angústia, a impotência, o vazio por ela não estar por perto.

Chase não falou absolutamente nada, os olhos cinza tempestade continuaram distraídos com o estreito de Long Island. Não era preciso, Silena sabia o que estava sentindo, por mais que não gostasse da ideia de alguém que conseguisse ler os seus sentimentos, mas se enganava em achar que aquela conversa teria o rumo que esperava.

-Sabe quanto tempo Clarisse sofreu dessa forma? Sentindo os mesmos sintomas dia após dia? - indagou mesmo sabendo que não teria resposta, não tinha como a outra saber. - quanto tempo ela esperou que você notasse a conexão que existe entre vocês? - os olhos azuis analisavam a filha de Athena de forma dura, mesmo tendo a certeza de que ela não era culpada de nada daquilo.

-Eu não sei do que está falando! - rebateu na defensiva ao se sentir desconfortável.

De fato não sabia, ou estava com questões demais para entender em qual ponto Beauregard queria chegar. Ela não sabia a que conexão a mesma estava se referindo, também não tinha noção dos sentimentos de Clarisse daquela forma, afinal como teria? Elas passavam mais tempo brigando ou afastada uma da outra, conversa nunca foi o forte das duas partes.

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