Notas do Autor
Olá meus semidivos, tudo bem com vocês?
Passando aqui para dar o mesmo aviso da spin-off e de O Convite, já que nem todo mundo acompanha as duas. Infelizmente minhas postagens estão meio irregulares e creio que esse mês e começo do próximo vá ser meio conturbado quanto a datas precisas de atualizações. Motivo: obra em casa, das grandes... Então muita poeira pra alarmar minha sinusite, enxaqueca, trabalho duro e exaustão. Contudo estou dando o meu melhor para pelo menos escrever os capítulos nesse período.
Ah... Algo que queria comentar no capítulo passado e acabei esquecendo. Eu esperei alguém "chutar", mas como ninguém mencionou nada do tipo, em nível de curiosidade a nosso Oráculo de Delfos é a minha querida Rachel Elizabeth Dare de PJO.
Boa leitura a todos!!!
~***~
Capítulo 32 - A Aliança
Continuaram a conversar, mas agora acompanhados por um bom vinho, era a forma de desfrutarem de algum prazer em meio aos rumos amargos que suas palavras seguiam. Leônidas confessou que estava em seus planos supervisionar as tribos da Lacedemônia - uma das unidades regionais localizadas no Peloponeso - pelos anos que se seguiriam; pequenas comitivas espartanas seriam enviadas para as embaixadas helenas em busca daquelas mais acovardadas e declinadas a cederem aos persas.
Temístocles fez um sinal positivo para a iniciativa, era uma forma de manter certo controle e esperança para aqueles que ainda acreditavam nos ideais de liberdade gregos, contudo não poderia deixar de reconhecer que não seria um trabalho fácil, principalmente quando o inimigo era um império que poderia facilmente cobrir qualquer uma das pequenas pólis gregas com suas infindáveis riquezas. Ah o ouro... O ouro poderia corromper até o mais sacro dos homens, mas por outro lado, os traidores teriam que lidar com os Espartanos. Os temidos e experientes guerreiros não agiam como bárbaros - como muitos gostavam de enfatizar e isso incluía boa parte dos cidadãos de Atenas - muito longe disso. Seguiam regras, não eram oradores afiados como os seus rivais e pouco faziam questão disso, mas sabiam usar a "diplomacia" e quando a mesma não funcionava as pontas de suas lanças sempre possuíam os melhores argumentos.
Trocaram mais alguns punhados de informações que julgavam ser relevantes para as duas pólis em questão, afinal, chegando a um acordo entre eles seria mais fácil tentar persuadir Corinto e formar uma aliança... Mais uma potência naval e a segunda maior cidade do Peloponeso, não seria pedir muito que fossem razoáveis quanto os rumos que deveriam tomar.
-Me acompanhem... - viu seu companheiro tomar uma posição mais defensiva no leito reclinável.
Pétros lhe lançou um olhar desconfiado, por mais que os dois líderes estivessem aos poucos colocando a rivalidade das duas potências em "panos quentes" ele possuía suas ressalvas com os espartanos. Porém os olhos azuis de Temístocles lhe passaram a tranquilidade e sensatez necessária para o momento... O que ele estava achando? Que um homem como Leônidas seria capaz de causar algum mal aos semideuses e ainda sair de Atenas com vida?! Tratou de colocar os miolos em seu devido lugar.
Deixaram o vinho e os planejamentos de lado por um momento, afinal aquele era um dia festivo e não para franzir os cenhos com preocupações. O anfitrião guiou os visitantes pelos corredores iluminados pelas tochas e braseiros até subirem as escadas que levavam ao segundo andar, o recinto isolado onde se encontravam as crianças; a mulher que velava pelo sono dos pequenos se curvou brevemente sem direcionar o olhar para o rosto dos homens ali presentes e de forma silenciosa deixou que os quatro ficassem sozinhos, mesmo que fosse um local reservado apenas para as mulheres.

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Fios do Destino
FanfictionUma brincadeira de uma filha de Afrodite, alguns goles proibidos de vinho e uma comemoração pela restauração da paz do acampamento seriam motivos suficientes para unir uma filha de Ares e uma filha de Atena? Annabeth e Clarisse descobriram que em m...