Epílogo: Merry Christmas!

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Be Grateful.

— Pegamos tudo? — Indaga Billie assim que termino de prender o cinto da cadeirinha das crianças.

— Deixa eu pensar. — Peço. — Crianças, bolsas, presentes... — Sussurro contando nos dedos. — Ah! A torta, 'tá na geladeira. Vou pegar. — Lembro e entro em casa novamente.

Assim que pegamos tudo que levaríamos o carro foi ligado nos levando a caminho da cabana dos pais de Billie.

Era uma bela e grande cabana, nas montanhas, a vista é incrível. Todos nós contribuímos para comprá-la.

Era véspera de Natal e ficaríamos todos lá até o Ano Novo, em família.

Olhava pela janela a paisagem nublada e fria, a neve caia lá fora assim como nos últimos dias.

Tinha um sentimento avassalador de gratidão. Me considero uma pessoa clichê, romântica e chorona. Tudo isso para admitir que chorei bebendo café rente a lareira nesta manhã.

Não sabia como e nem por onde agradecer a minha família, minha mulher, nossos filhos, nossas conquistas e parceria.

Afinal era Natal. Tempo de demonstrar gratidão, carinho, amor para com os familiares. Estava emocionada e queria chorar a cada quinze minutos.

[...]

— Achei que não viriam! — Diz Maggie surgindo na porta assim que estacionamos o carro na garagem.

— Chegamos, atrasadas. Brincamos na neve, e acabamos nos atrasando. — Conto sorridente saindo do carro e indo em passos rápidos em sua direção a abraçar.

Havíamos passado uma boa parte da tarde na neve com Carl e April revezando para cuidar de Joshua que era novinho demais para aquele frio todo, então ficava dentro de casa.

Após cumprimentarmos todos. Joshua precisou da minha atenção então subi para o quarto, enquanto o amamentava desfiz as malas. É, depois de três filhos fazia várias coisas ao mesmo tempo.

Assim que terminei o dei banho o colocando uma roupa confortável quente, fiz o mesmo dormir e conectei a babá eletrônica no celular antes de descer as escadas.

Era uma casa do estilo cabana, com um aquecimento potente já que estavamos nas montanhas lugar que fazia muito frio. A cabana tinha uma grande sala de estar com uma lareira enorme e móveis rústicos, a decoração de Natal mais uma vez impecável.

Ainda no andar de baixo tínhamos a cozinha e logo a frente tinha uma sala de jantar, depois vinha o banheiro e o escritório que ficava um pouco mais isolado caso alguém precisasse trabalhar.

O segundo andar não era algo separado como nas casa comuns, sabe, subir as escadas e sumir. Era como uma varanda conseguíamos enxergar os quartos, ou pelo menos a porta deles, da espaçosa sala de estar. Eram quatro quartos grandes com closets e banheiros.

— Dormiu? — Pergunta Billie.

— Sim. — Sorrio sentando ao seu lado no sofá.

Logo um assunto foi introduzido iniciando uma conversa animada entre nós com crianças correndo e cachorros latindo.

Trouxemos Baby e Pussy assim como Finneas e Claudia trouxeram Peach. No final todos estavam se divertindo, quer dizer, Pussy odiou então ela ficava no quarto vigiando o bebê, era fofo.

Foi difícil segurar as crianças acordadas  até a meia noite. Claudia e eu nos comunicávamos por expressões a cada vez que uma das crianças choravam, o motivo era sono, e nossas "caretas" arrancavam risada em todos.

"A visa for Europe, please" • Billie Eilish Onde histórias criam vida. Descubra agora