O homem é dono dele mesmo. Aquele que renegou aos mecanismos dominadores e é, sobretudo, livre.
A liberdade se torna algo bom e ruim ao mesmo tempo. A angústia de inúmeras possibilidades traz consigo um sentimento horrível, de crise. No entanto, assim que se tem a noção de que tudo é simplesmente nominal, sem existência de fato, desafiamos nossa lógica e sanidade.
O homem então, em insana loucura, encara o mundo com outros olhos, percebendo que ele está doente, que a civilização é pautada em dicotomias patológicas.
Mas, quando tudo se estilhaça feito vidro, o que sobra? Somente o abismo entre a existência e o medo.
Contemplando a paisagem do mar e sua imensidão, percebo que sou livre para criar meus próprios valores, e que nada realmente é real, mas sim criado pelos humanos.
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ALGAR DE DEVANEIOS (textos poéticos e crônicas) [EM ANDAMENTO]
PoetryAfunde em um universo de poesias góticas, ultrarromânticas, simbolistas, decadentistas e tudo o que você queira chamar. Aqui, a melancolia e a morbidez dialogam em cada verso, tecem uma teia de beleza nos territórios do macabro, do fúnebre e do somb...