O Homem

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O homem é dono dele mesmo. Aquele que renegou aos mecanismos dominadores e é, sobretudo, livre.

A liberdade se torna algo bom e ruim ao mesmo tempo. A angústia de inúmeras possibilidades traz consigo um sentimento horrível, de crise. No entanto, assim que se tem a noção de que tudo é simplesmente nominal, sem existência de fato, desafiamos nossa lógica e sanidade.

O homem então, em insana loucura, encara o mundo com outros olhos, percebendo que ele está doente, que a civilização é  pautada em dicotomias patológicas.

Mas, quando tudo se estilhaça feito vidro, o que sobra? Somente o abismo entre a existência e o medo.

Contemplando a paisagem do mar e sua imensidão, percebo que sou livre para criar meus próprios valores, e que nada realmente é real, mas sim criado pelos humanos. 

ALGAR DE DEVANEIOS (textos poéticos e crônicas) [EM ANDAMENTO]Onde histórias criam vida. Descubra agora