Pelos corredores escuros dessa cruel cidade
Caminha um mal o qual esconde as verdades
Das tristes vidas aqui encobertas por terror
Ao perceberem que a morte espalha seu horrorNa torre do relógio os ponteiros indicam segundos
Para o início do ciclo que irá gerar seus defuntos
Uma maldição secular se acorrenta em mistério
Entre segredos e mentiras ela faz seu monastérioAtrás de uma máscara seu rosto está oculto
Rios de sangue derramam para o seu culto
Sombra invisível, só alguns podem te ver
Névoa escura, poucos em ti podem crerA Lua da Meia Noite se ergue em asas umbrosas!
Do sacrifício mordaz ao caixão cheio de rosas
Seguimos com medo, envoltos em plantas piranhas
E somos destruídos, na face, por hostis façanhas
Ficamos para sempre, no subterrâneo de lugar nenhum...
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ALGAR DE DEVANEIOS (textos poéticos e crônicas) [EM ANDAMENTO]
PoesíaAfunde em um universo de poesias góticas, ultrarromânticas, simbolistas, decadentistas e tudo o que você queira chamar. Aqui, a melancolia e a morbidez dialogam em cada verso, tecem uma teia de beleza nos territórios do macabro, do fúnebre e do somb...