Amando um Roqueiro - I

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_ Ei! Ei garoto! Chegamos!

Acordo assustado com o motorista do ônibus me acordando.

Era domingo a noite eu estava exausto depois de sacolejar por quatro horas em um ônibus de viagem vindo da cidade onde minha mãe mora, agora sozinha já que meu pai falecera, e mais um ônibus da rodoviária ate o prédio onde moro.

_ Boa noite seu George!

_ Boa noite seu Eduardo como foi de viagem? Digo meus pêsames novamente, espero que...

_ Tudo bem, obrigado Seu George e aqui? Tudo tranquilo?

_ Olha seu Eduardo na verdade os vizinhos estão reclamando do barulho no apartamento de vocês. È que já são quase meia noite, eu já liguei varias vezes para la, mas ninguém atende ontem foi a mesma coisa e só desligou quando o Luiz, o outro porteiro, subiu la e como estou com a perna dolorida por causa da...

_ Ok eu já estou indo seu George e vou desligar agora esse som, me desculpe por isso e qualquer coisa me ligue caso aconteça novamente e eu não esteja aqui ok?

_ Tudo bem, eu sei que vocês são bons garotos, mas amanhã é segunda feira e as normas do condomini...

_ Eu sei Seu George, eu sei, já estou indo la, mais uma vez obrigado e desculpas!

Nem esperei seu George terminar, talvez tenha sido um pouco rude, mas estava cansado e além disso sabia que ele estava coberto de razão. Nem bem me aproximei do meu bloco e já ouvia "Clarity throungh Deprivation – Suffocation" sendo emitida em alto e bom som, acelero. Quando a luz do terceiro andar acendeu, a porta do apartamento da dona Zélia se abriu e ela com uma camisola ate o chão toda florida com uma cara de poucos amigos apareceu na porta.

_ Boa noite e já sei dona Zélia, já estou subindo para desligar o som e ver o que esta acontecendo!

_ Eu sei o que esta acontecendo, é o inicio do apocalipse!

Resmungou a velha fechando a porta.

Depois de alguns minutos tentando lembrar em qual dos bolsos da mochila havia colocado as chaves, encontrei apesar de que não era preciso, pois ao colocar a chave na porta a mesma se abriu e o som que já estava alto em uma música de rock quase me deixou surdo saindo a todo volume do apartamento. Entrei chutando latas de cerveja, tropeçando em garrafas e pisando em restos de comida ate chegar ao aparelho de som, desliga lo e expulsar alguns bêbados que ainda restavam no apartamento.

Ao desligar a música começo a ouvir gemidos vindo do quarto de Davi, já furioso vou ate la nem preciso bater, pois a porta esta aberta e la dentro vejo uma bunda se mexendo para ca e para la metendo sem do em alguém que estava de quatro chupando outra pessoa que estava deitado na cama.

_ Davi! O que está acontecendo aqui?

O Rapaz que estava metendo parou e se virou para mim com seu pau duro apontado para frente.

_ O que?

Perguntou com a voz embaralhada e masturbando seu pau com uma mão e apertando o mamilo com a outra gozou no chão do quarto urrando feito um animal.

_ O que pensa que esta fazendo Serguei?

Pergunto gritando indignado.

_ Gozando po!

Respondeu com voz embargada, embriagado e sabe se la o que mais, saindo tropeçando e pegando suas roupas.

_ Vai vir Carina?

_ É Sabrina!

Corrigiu a garota tirando a boca do cacete mole que estava na boca se levantando também em busca de suas roupas limpando a boca e com o cabelo todo arrepiado indo atrás de Serguei. Na cama estava deitado desmaiado pelo efeito de várias cervejas provavelmente, Davi meu companheiro de apartamento, melhor amigo e minha paixão platônica. Completamente nu, com o pau babado, fedendo a suor, cerveja, fumaça de cigarro e ainda assim lindo aos meus olhos.

Amando um RoqueiroOnde histórias criam vida. Descubra agora