Amando um Roqueiro - XXVII

336 34 8
                                    

George depois de um tempo volta para o quarto aparentando mais calmo me pede para eu levantar e me abraça.

_ Me desculpe amor, serio me deixei levar pelo meu ciúme, não consegui me controlar.

_ Tudo bem George eu entendo.

_ Olha se você quiser ir tudo bem, mas com uma condição.

_ Qual condição, George?

_ Se eu puder ir junto.

_ Você quer ir junto comigo? Comer a lasanha que o Davi preparou?

_ A lasanha que você ensinou a preparar, quero ver se você é mesmo um bom professor de culinária.

Sorri feliz pela compreensão de meu namorado e mais tranquilo digo:

_ Tudo bem, sabe que se fosse por mim você frequentaria meu apartamento, dormiria la comigo, mas você insiste em não querer nem entrar direito la.

_ Sabe que não me sinto a vontade la, prefiro ficar agarradinho com você assim aqui.

_ Ok não insisto mais. Então vamos, antes que você mude de ideia?

Digo tentando sair do abraço de George para me arrumar.

_ Espera, não é só isso...

_ Não é? Estava fácil demais mesmo. Vai lá diga o que mais.

_ Eu quero que você venha morar comigo...

_ Nós ja conversamos sobre isso George! Eu não posso...

_ Em um mês. Agora não tem mais desculpa, seu amigo ja esta encaminhado ele esta trabalhando, ja aprendeu a cozinhar, esta até gostando não é? O que mais falta? Qual é a desculpa da vez? Ele tem medo do escuro?

_ Não é tão simples assim George, o Davi não é alguém disciplinado eu tenho medo de que se eu não estiver la ele não consiga sozinho. Que ele comece a faltar, ir pra farra... Ele é dependente George se ele tiver uma recaída sozinho... Quem... Quem vai...

_ Ele não é mais uma criança Eduardo, você não esta vendo? É você, o problema do Davi é você! É sua superproteção. Enquanto você estiver la segurando ele nunca vai voar, nunca será independente. Será que não é esse seu medo? De que o Davi se torne independente de você?

_ Não eu... Eu...

_ Foi o que eu pensei, esse era meu medo.

George me solta do abraço que me segurava junto ao seu corpo se vira de costas para mim e vai em direção a porta.

_ George meu amor, do que você esta falando.

Digo indo a trás de George segurando sua mão.

_ Você ainda ama aquele cara e não quer perde lo, você esta comigo só para passar o tempo, diversão, uma espécie de spa por conta do estresse que aquele cara causa. Você só queria descansar um pouco recarregar suas baterias para depois voltar para seu relacionamento platônico auto destrutivo!

_ Para George não é nada disso! Eu te amo cara! Eu não... Eu nunca faria isso com você, te usar dessa maneira...

_ Tudo bem Eduardo, eu sei que não foi intencional, talvez a culpa é minha por ter insistido. Eu sabia que você o amava, talvez se eu apenas tivesse seguido minha vida...

_ Se você tivesse apenas seguido sua vida eu não teria tido os melhores momentos da minha, eu não teria me apaixonado por você.

Beijo George ele deixa no inicio, mas se afasta.

Amando um RoqueiroOnde histórias criam vida. Descubra agora